sábado, 30 de maio de 2009

As atividades do RP


As atividades básicas e específicas de um profissional de Relações Públicas estão contidas em cinco grandes segmentos:


Assessoria e Consultoria

Pesquisa, Planejamento

Execução e Avaliação.


As funções do Relações Públicas



I - Assessoria e Consultoria

. Sugerir políticas de Relações Públicas.
. Sugerir políticas de Publicidade Institucional
. Sugerir políticas de Relações Industriais
. Sugerir políticas de apoio a Marketing.
. Sugerir atitudes no tratamento com os diversos setores da opinião pública

II - Pesquisa

. Promover pesquisas de opinião pública e analisar resultados.
. Analisar recortes de Imprensa
. Analisar entrevistas com líderes de opinião
. Analisar correspondência
. Definir os públicos-alvo da empresa.
. Promover e analisar resultados de pesquisa de leitura
. Elaborar calendários de eventos
. Promover e analisar pesquisa de audiência
. Detectar situações da empresa que possam afetar sua imagem junto à opinião pública .

III - Planejamento

. Elaborar planos de campanhas e operações de Relações Públicas
. Planejar campanhas institucionais de Publicidade
. Selecionar pessoal para a execução dos programas
. Apresentar e explicar os programas à direção

IV - Execução

= Divulgação jornalística externa:

. Elaborar e distribuir noticiário, via press release, para os veículos de comunicação social
. Organizar e dirigir entrevistas coletivas
. Manter contatos permanentes com a Imprensa
. Organizar e manter atualizado cadastro de jornalistas
. Supervisionar coberturas fotográficas, cinematográficas e de TV, orientando a realização do trabalho

= Comunicação entre empresa e seus públicos

. Elaborar publicações da empresa para funcionários, clientes, fornecedores etc (house organs)
. Elaborar folhetos, relatórios, livros, cartazes etc.
. Elaborar campanhas publicitárias e promoções institucionais
. Organizar congressos, conferências, simpósios etc.
. Elaborar quadros de aviso, exposição, mostra etc.
. Organizar e dirigir visitas às instalações, viagens etc.
. Redigir discursos, mensagens, correspondências etc.
. Criar e dirigir sistemas de comunicação específicos
. Elaborar materiais audiovisuais
. Manter contatos pessoais e por outros meios com líderes de opinião, empresários, autoridades etc.
. Atender consultas, pedidos etc.
. Organizar entrevistas e contatos com a Direção da empresa.

= Eventos e promoções especiais

. Organizar promoções e eventos, como: inaugurações, comemorações, convenções etc.
. Dirigir cerimonial
. Representar a empresa e sua direção
. Manter cadastro de líderes de opinião de interesse da empresa

= Gerência de assuntos públicos

. Elaborar cadastro de assuntos de interesse público afeto à empresa
. Organizar grupos de trabalho específicos para cada assunto ou grupo de trabalho
. Coordenar o trabalho desses grupos e apresentar à diretoria as sugestões
. Coordenar a execução de atividades sugeridas por esses grupos e aprovadas pela direção da empresa.

Fonte: http://www.sinprorp.org.br/Memorias/memoria86-88-20.htm

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Relações Públicas: Além da assessoria de imprensa


Nemércio Nogueira

Cresce entre as grandes empresas brasileiras a convicção de que saber relacionar-se adequadamente com os jornalistas é dever fundamental de seus gestores e de que essa responsabilidade não pode ser de apenas uma pessoa, um porta-voz único - pois as dimensões e a complexidade dessas empresas requerem que diferentes executivos falem sobre os assuntos de suas respectivas áreas.

É importante registrar essa evolução porque, pouco tempo atrás, muitas das nossas empresas de destaque ainda se limitavam a, unilateralmente, enviar press releases aos jornalistas, mas se recusavam a dialogar com algum repórter que caísse na asneira de procurá-las para informações adicionais.

Possivelmente se deva a essa unilateralidade antiga, que final e felizmente está caindo em desuso, o surgimento aqui no Brasil da expressão "assessoria de imprensa", muito menos abrangente e mais instrumental que o nome correto desse ramo do trabalho de relações públicas, que é "relações com a imprensa" (do inglês "media relations"), refletindo uma função mais estratégica, ampla e complexa do que a simples fabricação de press releases - que implica também a compreensão de que a imprensa é um pilar fundamental da democracia e de que ela requer diálogo e não monólogo.

A mais recente demonstração desse entendimento mais aberto e moderno da importância e do que envolve o trabalho de relações com a imprensa é o livreto Manual da Fonte, que acaba de ser publicado pela Philips do Brasil e visa a capacitar seus executivos para a interface positiva com a imprensa, normatizada em um documento interno que define as políticas de comunicação da empresa na América Latina.

A Philips tem diretrizes mundiais básicas sobre o relacionamento com a imprensa, mas cada país define suas orientações específicas. E o Manual da Fonte é uma iniciativa exclusiva do Brasil - que abrange também os demais países da América Latina onde a empresa opera -, o que torna essa iniciativa ainda mais significativa, por demonstrar o valor que a empresa dá, entre nós, ao bom relacionamento com os jornalistas.

MAIORES INFORMAÇÕES: http://www.portaldapropaganda.com/marketing/relacoes_publicas/2003/11/0001

Relações Públicas - uma arte na gestão de relacionamentos


Quem é o profissional de Relações Públicas

Há algumas décadas eles estavam associados àqueles elegantes homens de terno branco ou às sociáveis mulheres de tailleur que representavam a empresa nos diversos eventos sociais. Porém, hoje, o relações-públicas deixou o papel de figurante e firma-se como um personagem cada vez mais importante e respeitado dentro de empresas e instituições. Não é para menos. Eles são os responsáveis por todo o trabalho de comunicação de uma empresa, instituição ou, até mesmo, de uma pessoa.

É por isso que não é fácil definir o profissional de relações públicas. Sua origem está ligada à preocupação das empresas com a imagem diante do mercado e dos clientes. No Brasil, o primeiro relações-públicas foi o engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo. A antiga empresa canadense Light, hoje Eletropaulo, percebeu a necessidade de manter um bom relacionamento com seu público e criou, no dia 30 de janeiro de 1914, um departamento específico de Relações Públicas. O cargo foi ocupado pelo engenheiro, considerado o primeiro profissional de RP do país. No entanto, foi na década de 50, com a vinda das multinacionais ao Brasil, que esse profissional passou a ser mais valorizado. Curiosidade não mata! Mas, afinal, o que faz o relações-públicas?

De acordo com Ricardo Amaral, relações-públicas e proprietário de uma assessoria de comunicação que leva seu nome, é imprescindível que o relações-públicas esteja sempre bem informado. Muito mesmo! Quando acorda, Ricardo lê três jornais para ver as principais notícias do mundo, principalmente as que podem afetar seus clientes. "Hoje mesmo eu liguei para um deles para me certificar se ele tinha visto determinada matéria, para prepará-lo sobre futuros inconvenientes". Dinamismo. É assim que Margarida Krohling Kunsch, coordenadora do curso de Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas da USP, define a rotina desse profissional.


"Por não ser um trabalho burocrático, o profissional deve estar sempre preparado para surpresas", observa. Detalhe: as surpresas sempre vêm. Digamos que você é um relações-públicas de uma empresa famosa, que está passando por vários escândalos, como aconteceu, por exemplo, com as pílulas de farinha dos laboratórios Schering. Lembra? A sua função, como profissional, é administrar e controlar toda a crise, evitando uma repercussão negativa desnecessária. "O bom profissional já inicia um trabalho preventivo contra crises, pois qualquer empresa está sujeita a elas. Existem empresas que já apresentam um departamento específico para evitar grandes crises", ressalta Margarida. Já há um consenso na área de que a função do relações-públicas é preventiva e não somente curativa, como geralmente acontece no Brasil.

"O profissional deve ter, além de experiência na área, um profundo potencial analítico da situação. E, para prever uma crise, ele tem que estar ligado à alta administração da empresa. No Brasil, 90% das empresas utilizam o RP como função curativa. Eu comparo o profissional de RP a um médico, que prevê o problema. Se fizer uma cirurgia, ele cura um paciente, que, porém, fica com uma cicatriz. Se prevenir a doença, não precisa fazer a cirurgia", explica ela.

E o que é uma cicatriz em uma empresa? Um exemplo: desastre da Exxon na Antártida. "Eles resolveram aquele problema, mas ficou uma mancha na empresa para o resto da vida", comenta Antônio de Salvo, presidente da ADS, agência de RP há 31 anos no mercado e com vários prêmios no currículo. De acordo com Antônio, para haver uma boa performance na prevenção de uma crise, o profissional deve se manter bem informado sobre a política interna da empresa. Isso significa estar próximo da presidência e acompanhar todas as decisões internas, sendo este um ponto fundamental e um dos grandes entraves para a eficiência do profissional. "De dez profissionais nos EUA, nove são vice-presidentes e um é diretor. Aqui no Brasil, nove são gerentes e um é diretor. E, na função de gerente, o profissional, além de não ter muito poder de decisão, está em uma posição que dificulta a previsão de problemas", explica Antônio.


Na retaguarda Entraves delicados também precisam ser administrados pelo RP. Por exemplo: um presidente de uma multinacional está sendo "caçado" pela imprensa para prestar esclarecimentos. O problema é que o presidente não domina ainda o idioma. É função do RP destacar um profissional apropriado para falar com os jornalistas. Em uma outra situação, um executivo solicitado para uma entrevista não tem uma boa desenvoltura. O RP deverá prepará-lo para se portar, adequadamente, diante da imprensa. Esta função do relações-públicas também é chamada de Media Training: o profissional treina o executivo com simulações de entrevistas e coletivas de imprensa com o objetivo de ajudá-lo a superar desafios como o medo, a ansiedade e até mesmo algumas perguntas embaraçosas dos jornalistas. E, mesmo no conteúdo das informações a serem divulgadas, também deve estar o olho clínico do RP. Uma informação estratégica divulgada fora de hora pode trazer grandes problemas para empresas e instituições.


É por isso que o relações-públicas tem que estar sempre atento aos detalhes e ter sensibilidade aguçada. Onde eles estão? Basicamente em três áreas: assessoria de imprensa, organização de eventos e na área de publicações. Vale destacar que uma assessoria de imprensa é exercida por um jornalista, porém administrada por um RP.


Ele é quem elabora o planejamento de comunicação. "O profissional também precisa ter uma visão holística de comunicação, como, por exemplo, saber transformar em notícia um acontecimento interno ou do mercado relacionado à empresa", observa Nicolau Amaral, presidente da Nicolau Amaral Comunicação. Vale lembrar que um planejamento de comunicação não envolve apenas o relacionamento com a imprensa. É um trabalho muito maior: envolve o relacionamento da empresa com o mundo. O planejamento de comunicação envolve assessoria de imprensa, eventos, seminários, congressos, feiras e toda a elaboração de material de divulgação, desde folhetos até anúncios. Formação do profissional Para os que não apresentam uma formação em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, uma boa saída para ingressar no mercado de trabalho é fazer uma nova graduação. Uma outra opção, segundo Margarida, é uma pós-graduação na área. A Escola de Comunicação e Artes, da USP, apresenta uma especialização, com teoria e prática, para formar esse tipo de profissional.


A duração é de dois anos. Preparado o dia inteiro Você sabe se vestir e se portar de forma adequada em todos os eventos de que participa? Tem bom senso? É isso mesmo! O RP tem que estar preparado o dia inteiro com trajes que possibilitem enfrentar um acontecimento inusitado, como, por exemplo, um jantar ou coquetel depois do expediente. Detalhe: o visual sempre tem que ser o mais discreto possível. "A discrição é tão fundamental que o RP deve se posicionar como um profissional de bastidor, que está sempre atrás dos acontecimentos.

Não é ele quem vai brilhar. Ele prepara o espetáculo para seu cliente aparecer", observa Nicolau.

O domínio de outros idiomas é sempre bem-vindo. Porém o segredo é devorar informações. Mas, segundo o profissional - que adora futebol, surf, viajar e não nega sua inclinação por baladas noturnas -, o importante mesmo, para um bom RP, é investir em relacionamentos.


Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/relacoes_publicas_uma_arte_na_gestao_de_relacionamentos/11985/

Mercado de Relações Públicas



O aumento da concorrência e da competição entre as instituições tem sido o grande aliado dessa profissão que está em pleno crescimento.

Cada vez mais procurado para trabalhar a imagem das empresas e lidar com a comunicação interna e externa, o profissional de Relações Públicas foi valorizado e hoje é considerado o gestor da comunicação das empresas.

Uma das áreas mais promissoras é a de atendimento ao consumidor, em que o profissional é contratado como ombudsman, para atuar como intermediário entre o consumidor e a empresa, recebendo sugestões e críticas.
As áreas mais receptivas para os profissionais são as agências que fazem assessorias de comunicação e ONGs, que têm procurado cada vez mais pelos serviços de relações públicas.

Os salários variam de acordo com a região e com a empresa em que o RP trabalha. Os recém-formados quando chegam ao mercado recebem remuneração entre R$ 1.500 e R$ 2.000.

Com o crescimento de cerca de 15% ao ano, a profissão é considerada uma das mais promissoras nos próximos 20 anos. Mas isso não é suficiente para ter sucesso. É importante que o profissional tenha conhecimento técnico, cultura geral, conhecimento em economia, dinamismo e fluência em outro idioma

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Relações Públicas comunitárias:Um desafio


RELAÇÕES PÚBLICAS COM A COMUNIDADE


Margarida Maria Krohling Kunsch

Professora da Universidade de São Paulo

Do que expusemos até aqui já se pode deduzir que o conceito de relações públicas comunitárias diz respeito, com propriedade apenas ao trabalho realizado diretamente com a comunidade, dentro dela e em função dela, por profissionais que se integram nos grupos ou por profissionais orgânicos surgidos nos próprios grupos.

Contudo, não podemos deixar de tecer algumas considerações sobre o novo tipo de relações que está sendo levado a efeito pelas empresas com as comunidades em que elas se inserem.

Encontramos na bibliografia corrente de Relações Públicas vários autores que falam sobre o assunto, demonstrando como deve ser o relacionamento de uma empresa com a comunidade e citando casos reais ou tipos de programas que vêm sendo desenvolvidos.[9]

Um fato é que as Relações Públicas até hoje têm sido utilizadas mais a serviço das empresas em apoio a objetivos econômicos, por força até de necessidade de sua sobrevivência e de sua finalidade no contexto do sistema capitalista. Podemos perceber, assim, que toda essa literatura em geral está centrada na preocupação das empresas de se relacionarem bem para com isso obtiverem maior lucro e serem aceitas pela comunidade, embora isto não apareça de forma explicita nos livros.

Hoje, com as mudanças sociais, está havendo uma preocupação no sentido de se dar uma dimensão social às organizações, nas quais, além de unidades econômicas, se passa a ver também unidades sociais. Aqui é que entra o trabalho do profissional de Relações Públicas, de alertar a direção da empresa para sua responsabilidade social. Não se pode limitar o trabalho de Relações Públicas apenas a contar e divulgar os feitos de uma empresa. É preciso conscientizá-la de sua responsabilidade para com a sociedade.

Segundo Childs, “contar a história de alguém é certamente um importante avanço. Minha única objeção”, diz Childs, “é que isto não tem suficiente profundidade. Contar a história de alguém, não leva em contar conta, nem poderia fazê-lo, as lacunas e atrasos no processo social, justamente as causas dos verdadeiros problemas. As bases de uma política esclarecida de Relações Públicas são, e sempre devem ser, uma total compreensão das forças que tornam essas atividades aquilo que realmente são, uma análise cuidadosa das implicações sociais de práticas específicas”.[10]

Com relação à comunidade, o profissional de Relações Públicas
deve participar como agente que saiba encarar os problemas, as necessidades e as controvérsias com sinceridade, sem querer fazer somente “imagem” positiva da instituição que representa, descomprometido e alienado da realidade social que enfrenta. É preciso deixar de lado essa tendência de querer utilizar a Relações Públicas para “enganar”. Se a empresa está fazendo qualquer coisa que prejudica a comunidade, é necessário, ante de mais nada, que ela providencie medidas técnicas para sanar o problema e, depois, que ela informe a comunidade, os líderes locais e a imprensa, sobre o que está acontecendo, valendo-se para isso dos instrumentos de Relações Públicas, como visitas às instalações, entrevistas, folhetos, campanhas tudo fundamentado na verdade, sempre, para que não se caia no descrédito.

“É ingênuo, senão perigoso, enfrentar as pressões populares, refugiando-se na triste obsoleta ‘política do caramujo’. As reações dos públicos têm de ser conhecidas, depois plenamente estudadas e identificadas, dentro de um programa de ação ajustada, e revisadas, para atender seus justos reclamos. Os valores econômicos somente poderão ser justificados e preservados pela sua adaptação flexível e contínua às aspirações dos públicos.”[11]

Hoje, frente às mudanças sociais, as empresas estão se preocupando mais com a comunidade. “Os tempos mudaram. A comunidade passou a ser considerada uma força dinâmica, constantemente em mudança, cada vez mais organizada e dirigida. As organizações sabem que esta nova força comunitária pode pressioná-las fortemente, até arruiná-las, ocasionando profundas alterações sociais e destruindo crenças antes tidas por sagradas e imutáveis.”[12]

Por isso a comunidade é um dos públicos que sempre deve ser levado em consideração numa programação de atividades do departamento de Relações Públicas de uma empresa.

Fonte: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/comunidadeterceirosetor/0015.htm

Pesquisa de Clima Organizacional: o que pode tirar sua credibilidade?


A pesquisa de clima organizacional é uma forte ferramenta dentro das empresas, mas, dependendo da forma como é aplicada, pode despertar a desconfiança por parte dos funcionários, de acordo com o supervisor de RH (recursos humanos) da Dimensional Equipamentos Elétricos S/A, Gerson Masselari.

Em palestra no 3º ConvirRH (Congresso Virtual de Recursos Humanos), ele afirmou que a pesquisa de clima organizacional é uma forma de monitoramento das condições gerais do ambiente de trabalho das organizações, "em qualquer localidade que a empresa queira investigar", nas palavras do supervisor de RH.

Além disso, ela é um canal importante de comunicação entre a empresa e os colaborados, um termômetro das práticas de gestão.Isso sem falar que pode medir os impactos de mudanças estruturais, culturais e econômicas.

Mas o que se espera dessa pesquisa? Conforme disse Masselari, de modo sintético, o que se pretende é conhecer melhor as peculiaridades e nuances do cotidiano da organização, materializando fatos imperceptíveis aos gestores e transformando em dados aquilo que só se tem uma percepção. Com isso, pode-se determinar linhas de ação.

Os problemas

"Quando da aplicação, alguns preceitos devem ser observados. Por ser uma importante fonte de informação, a pesquisa de clima organizacional não pode cair em descrédito, porque também é uma ferramenta de gestão a disposição do RH", explicou Masselari.

Dentre os pontos que colocam tudo a perder, está a falta de objetividade, que torna a pesquisa vaga, ampla e sem conteúdo. A periodicidade também pode se encaixar nesse grupo. "Ela não pode ser muito curta, num tempo em que não se possa aplicar nenhum tipo de ação, ou muito grande", explicou o supervisor de RH.

Outro fator é a falta de critério para a aplicação. Por incrível que pareça, algumas empresas usam a pesquisa de clima organizacional como forma de retaliação, usando informações coletadas dos colaboradores contra os mesmos. Por último, dentre os itens que a colocam em descrédito, está criar perspectivas ou planos de ação que dificilmente serão implantados.

De olho em tudo isso, o supervisor de RH listou aquilo que não deve ser feito em uma pesquisa de clima organizacional. Confira:

* Deve-se atentar para que os gestores eventualmente envolvidos na pesquisa não tenham acesso às respostas antes da compilação dos dados;

* Deve-se atentar para que haja imparcialidade na compilação dos dados;

* Deve-se atentar para que a pesquisa não seja engavetada;

* Deve-se certificar de que foi dado feedback aos interessados (gestores).

Por Equipe InfoMoney - InfoMoney
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/pesquisa_de_clima_organizacional_o_que_pode_tirar_sua_credibilidade/23416

terça-feira, 26 de maio de 2009

Entrevista: RP do IBAMA




Maior desafio para o RP é ser reconhecido pelos colegas de Jornalismo, Publicidade e Marketing

Maria Elizabete Morais de Araújo Pinheiro, bacharel em Relações Públicas, iniciou sua carreira em Relações Públicas em 1984 como estagiária da Casa Luz Ótica. Atualmente, responde pela Assessoria da Diretoria de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/MMA.

Revista Cirp - Nesses quase 20 anos como profissional de Relações Públicas, qual foi sua maior dificuldade na área?

Maria Elizabete - A grande dificuldade que enfrentei foi levar o conceito de Relações Públicas para o corpo dirigente da empresa e fazê-lo compreender que os RPs não são apenas organizadores de eventos e festas, mas também profissionais que entendem o conceito e missão da empresa, que utilizam eventos para construir a imagem real da empresa, envolvendo com isso todos os públicos de interesse da instituição.

O maior desafio é ter o trabalho respeitado e reconhecido pelos colegas de áreas afins Jornalismo, Publicidade, Marketing, pois o profissional de Relações Públicas é quem realmente compreende o papel institucional de uma empresa.

Revista Cirp - Como funciona a relação de trabalho com os outros profissionais da área de comunicação?

Maria Elizabete - O IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) são bastante integrados, pois essa etapa já foi vencida e hoje o jornalista, mais especificamente a imprensa, conta com ao trabalho dos RPs para elaboração, desenvolvimento e realização do plano de comunicação.

Revista Cirp - Quais ferramentas são utilizadas para divulgação das ações do Instituto na área ambiental?

Maria Elizabete - Para o público externo utilizamos mídia impressa, jornais de grande circulação, sites especializados e portal do Instituto e do Ministério do Meio Ambiente. Está sendo criada a revista do Instituto e o boletim virtual, com conteúdos relacionados à área como, por exemplo, matérias sobre congressos e eventos diversos. Para o público interno temos boletim virtual, painéis, rádio interna e seminários.

Revista Cirp - Quais são suas perspectivas como RP dentro do IBAMA?

Maria Elizabete - Minhas perspectivas são limitadas, não pela instituição, mas pelos limites criados à carreira de servidor público. Ainda assim atuamos bastante. Temos planos de comunicação, comunicação interna, veículos de comunicação eficazes, como painéis, revista, folder, exposição permanente, contato com mídia, participação em congressos e feiras de negócios ambientais. O trabalho é intenso.

Revista Cirp - Como é feita a comunicação do IBAMA? Ela funciona?

Maria Elizabete - A comunicação é feita focada na imprensa, painéis, revistas, portal de internet, congresso, seminários. Apesar de a mídia dar muito enfoque ao negativo que envolve o IBAMA, de um modo geral é uma comunicação muito eficaz. Para se ter uma idéia, a marca IBAMA é a terceira mais conhecida do Brasil.

Revista Cirp - Qual é a estratégia que você utiliza para lidar com as limitações que as empresas públicas têm em relação à liberação de verbas?

Maria Elizabete - Não me render aos desafios, fazer cada trabalho com o maior nível de perfeição que for possível, apresentar relatórios eficazes, com depoimentos de pessoas chaves, e resultados da participação das Relações Públicas nas ações.

Revista Cirp - Comunicar é o princípio do profissional de RP. Do que você mais sente falta nesse mercado em que as explicações durante as crises nas empresas são ditas pela metade?

Maria Elizabete - O que faz falta é a existência de um órgão que regulamente as comunicações e que seja realmente fiscalizador. É preciso ética no mercado, é preciso respeito ao público, e esse respeito é feito através da missão da empresa, que deve ser levada ao público por profissionais da área de RP, éticos e comprometidos com a eficácia.

Revista Cirp - Dê seu parecer sobre a situação do profissional de RP hoje no mercado de trabalho em Brasília.

Maria Elizabete - Brasília é uma capital voltada quase que 100% para órgãos públicos, portanto o mercado se restringe.
Acho que cabem boas empresas de assessoria de RP no mercado, inclusive para prestar consultorias aos órgãos públicos. Falta aos novos profissionais um olhar mais empreendedor e ativo, para assumir a profissão com garra e levar a frente o desafio de ser Relações Públicas. O mercado comporta muita gente, mas gente com garra, com confiança no novo, com ousadia.

Acredito que o desafio dos novos profissionais é apenas investir no saber adquirido e levar ao mercado o novo, praticar realmente as ações de RP.

Revista Cirp - Um RP deve estar o tempo todo antenado ao que acontece ao seu redor, até mesmo para se situar numa organização. Partindo dessa afirmação, o que vem a sua cabeça quando se fala em:

Conteúdo:
Maria Elizabete - Deve ser avaliado de todos os lados, pesquisados, o profissional de comunicação deve ter conhecimento firme sobre tudo;

Divulgação:
Maria Elizabete - feita com ética e lealdade, para quem informa e para quem é informado;

Comunicação:
Maria Elizabete - de modo simples, claro e ágil;

Relações Públicas:
Maria Elizabete - com postura, ética, confiante na profissão escolhida, reto nas suas funções, consciente dos desafios, articulado com seus públicos, ocupando a missão de estar ligado à alta direção da empresa e determinado a ser um profissional de RP.

Fonte: http://www.iesb.br/grad/comunicacao_institucional_rp/RevistaVirtual/conteudo/index.cfm?id_area=3&id_conteudo=417

Relações Públicas e a Política Ambiental das Empresas


Configurando-se como uma megatendência contemporânea, que inclui valores éticos e de compromisso social, a questão ambiental poderia ser abordada por diversos ângulos, porque muitas são as vertentes que devem se cruzar para promover uma consciência coletiva voltada para a preservação da natureza, em que se torna imprescindível a ação dos vários segmentos sociais.

Aqui, optamos por destacar o papel das empresas no tratamento das questões ambientais, porque é evidente que parte dos impactos causados ao meio ambiente são de sua responsabilidade.

Além disso, por serem constituídas principalmente por pessoas, seja como agentes produtores, seja como agentes consumidores e serem integrantes de uma ou mais comunidades, também usufruem da qualidade de vida ou dos efeitos nocivos à natureza, que elas próprias podem ajudar a proporcionar.

Muitas empresas estão em busca do aprimoramento de sua atuação e, para tanto, trocam experiências, estudam alternativas, unindo esforços, dentro de uma perspectiva que exige ação efetiva de todos os entes envolvidos com a questão ambiental.

A empresa, nesse sentido, não pode ser vista como vilã ou heroína. Seu significado é muito mais amplo, pois, também como ser social, precisa buscar a resolução de seus problemas, inclusive os de ordem ambiental, para ganhar credibilidade.

Por outro lado, há empresas que não se empenham e não têm boa vontade para buscar soluções que resolvam ou amenizem seus impactos ambientais, mas felizmente, é possível identificar, em certas organizações, uma mentalidade que já vê a questão ambiental não mais como modismo, mas como quesito indispensável para que se mantenha num mercado cada vez mais aberto, competitivo e exigente, onde o compromisso social e a ética são itens levados em consideração.

Com toda essa perspectiva parece-nos natural que a área de Comunicação e, em especial a de Relações Públicas, esteja familiarizada com todo o processo, conjugando esforços com as outras áreas da empresa, para que sejam implementadas ações de divulgação e de conscientização junto aos públicos internos e externos, pois agindo assim, além de ser possível colaborar para a própria educação ambiental, que vem sendo destacada como o caminho que permitirá o reposicionamento de todos os setores da sociedade frente ao meio ambiente, também propiciará maior interação e participação da comunidade para com a empresa e vice-versa.

Já podemos identificar que a questão ambiental vem sendo cada vez mais enfatizada pelas empresas. Prova disso, está no número crescente de organizações que vêm estruturando internamente a área de meio ambiente.
Mesmo com essa perspectiva favorável, percebe-se, todavia, a grande ausência de atuação de profissionais de Relações Públicas e/ou Comunicação nesse contexto.

Esta ausência talvez possa ser atribuída à falta de informação que as empresas têm sobre a importância da área de Comunicação e, em especial, de Relações Públicas, não só na divulgação, mas principalmente na formulação de uma política ambiental que envolva os públicos e que busque o comprometimento e a conscientização de todos.
Há sempre um hiato na política de meio ambiente, quando não se realiza um trabalho sistemático de comunicação, que aproxime e envolva os públicos ligados à empresa, quer sejam seus funcionários, quer os fornecedores, os acionistas, os consumidores, a comunidade, a imprensa.

Este é, portanto, um papel que a área de Relações Públicas pode desempenhar, desde que seus profissionais acompanhem as tendências dos novos tempos, reconhecendo na política de meio ambiente a possibilidade de estabelecer e manter um conceito de responsabilidade e credibilidade para a organização, orientada para a necessidade de uma conduta que atenda ao interesse público.

Profª. Dra. Maria José da Costa Oliveira
Bacharel na área de Relações Públicas. Mestre e Doutora em Ciências da Comunicação. É coordenadora dos cursos de graduação em Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, além de coordenadora do curso de Pós-Graduação em Comunicação Pública e Responsabilidade Social da METROCAMP.

Fonte: http://www.sinprorp.org.br/clipping/2007/028.htm

Relações Públicas com a comunidade: uma agenda para o século XXI


Cicília M. Krohling Peruzzo*

Resumo
Trata-se de um estudo que procura analisar o perfil atual das relações públicas com a comunidade. Utiliza como quadro de referência as transformações na sociedade, que acabam trazendo uma revalorização de princípios de responsabilidade social das empresas. Empresas, privadas e públicas, passam a desenvolver uma série de programas de cunho social tendo como base estratégias de marketing voltadas para o futuro, mas altamente centradas no interesse imediato de corresponder as expectativas e anseios do mercado consumidor. Apresentamos também uma breve análise de conceitos de comunidade, público comunitário e de responsabilidade social, além de discutirmos as diferenças entre programas compromissados com a realidade social e aqueles mais preocupados em pintarem-se de verde ou de comunitário

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Introdução

Relações Públicas com a Comunidade, apesar de não ser um tema recente, nem encontrar posição de destaque na bibliografia da área, tem se tornado um assunto de interesse de muitos estudantes e profissionais de relações públicas. O motivo é facilmente detectado: o interesse pelo tema e a implantação de programas de cunho social por um crescente número de empresas.

Procuramos analisar alguns conceitos e as mudanças pelas quais vem passando a sociedade que trazem em seu interior uma revalorização dos princípios de uma nova ética empresarial.

Para a realização do estudo valemo-nos de pesquisa bibliográfica, da observação assistemática de experiências de programas de relações com a comunidade e de análise de dados disponibilizados na Internet. Mas, os resultados sistematizados são ainda parciais e fazem parte de um estudo mais amplo em curso.

Fonte http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/artigos/relacoes_publicas/artigoCiciliaPeruzzo.php

Objetivos das Relações Públicas



* Construir, manter ou reformar a reputação positiva de uma instituição, seja ela um produto, uma marca, uma empresa, uma entidade, uma organização civil ou governamental, uma pessoa física;

* Pensar e gerenciar as relações da organização com todos os seus públicos e o impacto na reputação;

* Gerenciar crises;

* Planejar e organizar eventos dentro do conceito Institucional e Organizacional visando objetivos estratégicos de relacionamento público;

* Promover pesquisas de opinião pública;

* Planejar e produzir publicações institucionais;

* Desenvolver atividades de relacionamento com a mídia (muito mais amplas que o termo popularmente conhecido - assessoria de imprensa);

* Identificar potenciais patrocinadores e fazer parcerias e convênios;
* Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de políticas de responsabilidade social;

* Reconciliar o interesse público ou ajustar com este, dos aspectos de uma conduta individual ou institucional que tem significado social.
* Desenvolver através da Comunicação o entendimento do Público Interno às orientações diretivas conforme Planejamento Estratégico estabelecido em função de objetivos organizacionais.

* Identificar e/ou construir canais e códigos de linguagens que possibilitem a aceitação dos públicos em função dos Objetivos Organizacionais de forma ética e democrática.

* Monitorar as variáveis de comportamento dos públicos de interesse da organização.

* Instrumentalizar através de informações estratégicas a cúpula diretiva para permitir decisões claras e lógicas face ao contexto político/social/econômico/tecnológico em que está inserido a Empresa/Organização.

O profissional de Relações públicas, cada vez mais se identifica com o Terceiro setor, sendo uma grande ferramenta para a conscientização da sociedade, através de divulgação, pesquisa, diagnóstico e planejamentos estratégicos.

O Profissional de Relações Públicas e o Meio Ambiente


Os profissionais de relações públicas, e de outras áreas da Comunicação Social, que prestam serviços na área ambiental, precisam conhecer melhor as políticas públicas para planejar e executar corretamente as estratégias de comunicação.

No dia 05 de junho comemora-se o Dia Internacional do Meio Ambiente, mas na verdade, este dia serve apenas como um momento de reflexão sobre os diversos papéis que constituem este complexo enredo que envolve o desenvolvimento e crescimento das empresas e preservação do meio ambiente, o chamado e debatido desenvolvimento sustentável.

No Brasil, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) lançou uma publicação "Negócios com Inclusão social - guia prático para empresas", com o intuito de mostrar que o setor empresarial com visão de futuro começa a fazer a sua parte, procurando sair de um ciclo vicioso, no qual uma maioria de empresas compete por uma minoria de consumidores em potencial, ignorando o mercado latente.

Os consumidores, por outro lado, estão exigindo um maior comprometimento das organizações, demandando investimentos que tragam retorno à sociedade e ao meio ambiente. As organizações que estão investindo em ações sociais e em formas concretas de informar com transparência sobre suas atividades e preocupações com os recursos ambientais. Estão também, cada vez mais, conquistando clientes fiéis.

Os profissionais de relações públicas, e de outras áreas da Comunicação Social, que prestam serviços na área ambiental, precisam conhecer melhor as políticas públicas para planejar e executar corretamente as estratégias de comunicação. A comunicação ambiental é um elo na geração de empregos, negócios e melhoria da qualidade de vida das populações. É necessário estabelecer um modelo de parceria entre governo e o setor privado que atenda os interesses de todos com uma visão global, ética e de longo prazo.

Fonte: http://comunicacao.feevale.br/agecom/index.php/Midia-Impressa-e-Eletronica-para-Relacoes-Publicas/o-profissional-de-relas-pcas-e-o-meio-ambiente.html

Relações Públicas e o Desenvolvimento Sustentável



Desenvolvimento Sustentável: Gro Harlem Brundtland eleita a 1ª Ministra da Noruega em 1986 e a 1ª mulher eleita naquele país. Atualmente diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi quem elaborou os conceitos políticos adotados desde a ECO92 realizada no Rio de janeiro, bem como definiu os critérios de desenvolvimento sustentável, criando essa expressão e definição utilizada no mundo inteiro para falar de meio ambiente e interação consciente.

Desde que fui apresentada à complexa problemática do nosso ecossistema, são novidades diárias sobre o assunto: desmatamento, cataclismos naturais, efeito estufa, poluição, reciclagem, soluções surgidas a partir de problemas “familiar isso”.

Enfim um novo universo de dificuldades e possibilidades. Quando digo novo é porque estou olhando agora com uma nova perspectiva para um assunto conhecido.

Estive dia 21/11/2005 no lançamento do livro “Mundo Sustentável” de André Trigueiro, jornalista comprometido com essa causa.

Sai de lá bastante impressionada pela dimensão e urgência do assunto.

Como relações públicas não pude deixar de pensar no quanto podemos fazer pelo nosso planeta. Somos formadores de opinião, estamos atuando junto à alta direção das empresas e instituições como planejadores e administradores da comunicação. Podemos influenciar as decisões e ações dessas corporações de modo a permitir que sejam respeitados os cuidados mínimos com o meio onde vivemos.

Meio ambiente hoje é ou deveria ser uma causa de todos, cabe a nós profissionais da comunicação tornar essa condição intrínseca dentro de qualquer ação proposta ou executável.

É preciso informar para formar, criar condições para quebrar paradigmas, dar sustentação à nova mentalidade, educar sempre!

Só assim as pessoas perceberão, quão ligadas e expostas estão aos efeitos do uso irresponsável dos recursos naturais.

O planeta como ser vivo em constante evolução pede socorro! Não para um médico, mas para todos os profissionais especializados ou não, interagindo entre si nas diversas esferas públicas e privadas.

É preciso um levante em prol da vida e nós RPs podemos e devemos isso as sociedades, então aos colegas de profissão peço: Leiam sobre o assunto, compreendam a gravidade e urgência da situação e mãos a obra.



Milene Gonçalves – Reg. 3026

Conrerp 2ª região SP/PR

lenegon@superig.com.br

A Comunicação Pública e as Relações Públicas



. Vivian Hernandez

. Segundo Brandão, o conceito de Comunicação Pública, encontra-se ainda em processo de construção, considerando-se que a expressão vem sendo usada com múltiplos significados, dependendo do país, do autor e do contexto em que é utilizada. Definir o conceito de Comunicação Pública se faz necessário para que, na prática, esse processo seja efetivamente realizado, ao mesmo tempo em que possibilita esclarecer as diferentes interpretações em relação aos conceitos de Comunicação Governamental e/ou Marketing Político.

. É importante destacar que o Estado tem como papel fundamental a tarefa de realizar e coordenar ações de interesses públicos e privados - sempre em busca da satisfação das necessidades da comunidade.

. Um dos caminhos é estabelecer uma política de comunicação que corresponda às necessidades daqueles que serão beneficiados com os diferentes tipos e níveis de informação. As pessoas têm direito à informação e o governo tem o dever de informar. Entretanto, a principal falha dos governos em geral é a falta de informações.

. O Glossário de Comunicação Pública, organizado por Duarte e Veras, apresenta definições sobre o tema. Destaca-se, aqui, a acepção de Matos: “Comunicação Pública é o processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que engloba Estado, governo e sociedade, um espaço de debate, negociação e tomada de decisões relativas à vida pública do país”.

. Na prática da Comunicação Pública, a informação deve estar voltada para a construção da cidadania, para os direitos e deveres da população: esta tem o direito de ser informada, mas também precisa exercer sua participação cobrando seus governantes, expondo opiniões. É um processo que exige a participação da sociedade, não somente como receptora da informação, mas também como parte integrante de sua produção, visando seu direito à cidadania e ao exercício democrático.

. A participação da comunidade deve ser de forma ativa, não apenas por meio da realização de pesquisas para consultar a aprovação do governante, mas sim de forma a opinar sobre melhorias a serem realizadas.

. Sob esta ótica, Brandão (2007) apresenta as duas funções principais da Comunicação Pública: comunicação como garantia da cidadania, que visa estabelecer fluxo de comunicação entre o governo e a sociedade e comunicação como expressão da Opinião Pública – saber o que de fato interessa à população para direcionar ações.
. As relações públicas estão inseridas no contexto da Comunicação Pública na medida em que, para que esta seja realizada de forma eficaz, é necessário criar espaços de participação e canais para comunicação com a população, gerar envolvimento com os públicos, promover a transparência e a credibilidade.


. Referências:
. BRANDÃO, Elizabeth. Conceito de Comunicação Pública. In: ______. Comunicação Pública: Estado, governo, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2007. p. 1-33.
. DUARTE, Jorge e VERAS, Luciara. (orgs). Glossário de Comunicação Pública. Brasília: Ed. Casa das Musas, 2006.
. BRANDÃO, Elizabeth. Comunicação Pública. Disponível em: http://www.fafich.ufmg.br/~larp/brandao.rtf. Acesso em: 6 nov. 2007.

Relações Públicas – a profissão


Lívia Capoani M. Bernardes

. Atualmente a atividade de Relações Públicas está incorporada no planejamento estratégico das organizações e colabora para intensificar o relacionamento entre a empresa e seus públicos estratégicos que, em geral, são: público interno, consumidores, acionistas, fornecedores, imprensa e governo.

. Se comparada com outras atividades, no contexto brasileiro Relações Públicas, pode ser considerada uma profissão relativamente jovem – sua trajetória teve início junto ao setor público. Com o passar do tempo, a atividade assumiu maior complexidade, já que o mercado exige que o profissional trabalhe com diferentes públicos, o que significa dominar diferentes conteúdos, estratégias e cenários diversos.

. É importante considerar, no entanto, que para a obtenção de bons resultados, é necessário que o profissional tenha uma visão integrada da comunicação.
. Complementando, destaca-se o seguinte pensamento de Penteado (1993, p.54) “as Relações Públicas constituem uma das raras atividades humanas que se iniciaram numa data certa e cujo crescimento pode ser rigorosamente acompanhado através de uma cronologia precisa”.

. As funções de Relações Públicas, exercidas por um profissional habilitado, implicam na existência anterior de processos de relacionamentos sóciopolíticos entre determinada organização e seus públicos, ressaltando-se que a dinâmica das ações a serem empreendidas são estruturadas por meio de inúmeras variáveis que interferem nos diferentes processos presentes no cotidiano organizacional.

. Normalmente, a mídia, ao publicar uma notícia sobre a organização, potencializa o fenômeno de Relações Públicas, oferece dados e informações para o profissional elaborar seu diagnóstico. Algumas notícias da mídia contêm informações de Relações Públicas sobre a organização e seus públicos, podendo oferecer ao profissional evidências de como se encontra o processo de relacionamento político das mesmas.

. Referência:
. PENTEADO, José Roberto Whitaker. Relações Públicas nas empresas modernas. 5ª ed. São Paulo: Pioneira Editora, 1993.

Fonte http://www.usc.br/espaco_rp/novembro07/index.htm#a_profissao

É necessário ter registro para exercer a profissão de RP


Recém-formados precisam tirar registro nos conselhos regionais.
Segundo o Conferp, há apenas cerca de oito mil profissionais regularizados no país.


Os primeiros conselhos (regionais e federal) de relações públicas foram criados em 1969, três anos após a regulamentação da carreira. Uma das exigências do órgão é que o profissional recém-formado tire um registro para ter direito a exercer a função. Em tese, seria como os médicos e engenheiros, que só podem atuar após conseguirem o registro profissional.


O problema, no entanto, é que na prática a realidade é outra. Segundo Angelina Gonçalves de Faria Pereira, presidente do Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas (Conferp), poucos recém-formados procuram os conselhos regionais para regularizar a carreira assim que se formam e, por isso, atuam de forma irregular, mesmo com diploma na área.



"Por exemplo: no ano passado, cerca de 500 alunos se formaram em relações públicas no Estado de Minas Gerais. Para você ter uma idéia, menos de 10% deles procuraram o conselho para tirar o registro assim que se formaram. Falta consciência do próprio aluno", disse Angelina.


Segundo Angelina, apesar de a profissão ser regulamentada há 40 anos e o Brasil possuir 133 faculdades que oferecem o curso de relações públicas, há apenas oito mil profissionais registrados no Conselho, a maioria deles nos estados de São Paulo e Paraná.


"São nesses estados onde estão concentradas as faculdades de relações públicas [São Paulo tem 33 e o Paraná tem 13] e é nessa região que as empresas estão concentradas. É natural que a maioria dos profissionais esteja aqui, mas mesmo assim o número de registros ainda é muito pequeno", disse.


Irregular

De acordo com Angelina, se o profissional não possuir registro no Conselho significa que ele não está apto a exercer a profissão. "E o papel do Conselho é fiscalizar o exercício ilegal da profissão. Se uma empresa tem funcionários formados em relações públicas mas sem registro profissional, ela está cometendo uma infração. Primeiro o Conselho autua, e se não corrigir o problema é possível aplicarmos multas que variam de R$ 500 até R$ 50 mil", afirmou.


Ela também citou uma fiscalização feita no Estado de Minas Gerais em 160 empresas. "Sete pessoas usavam o título de relações públicas indevidamente e foram notificadas para regularizar a situação", disse.


A presidente do Conferp admite que a fiscalização ainda é pequena e diz que o Conselho está preparando campanhas de orientação e conscientização dos profissionais. "A fiscalização é lenta porque o Conselho ainda é muito pequeno e, além disso, não há um sindicato atuante. O registro no Conselho é uma obrigação para sermos uma classe unida e não mais uma categoria de profissionais", finalizou.

Fonte http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL9108-5604,00-E+NECESSARIO+TER+REGISTRO+PARA+EXERCER+A+PROFISSAO+DE+RP.html

Relações públicas é conhecido como gestor de comunicação


Curso tem quatro anos e forma planejadores estratégicos de comunicação.
Estágio não é obrigatório, mas é importante.

Fernanda Bassette Do G1, em São Paulo


Prestes a completar 40 anos, a carreira de relações públicas está em franco crescimento. Nos últimos dez anos, com o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, elas começaram a se conscientizar e ficaram mais preocupadas em melhorar a sua imagem e, conseqüentemente, fortaleceram a profissão do relações públicas, tema do Guia de Carreiras desta semana no G1.



O relações públicas é o gestor da comunicação de uma empresa: seja a comunicação interna (com seus funcionários), seja a comunicação externa (com a imprensa ou com a comunidade). "Ele é o profissional que vai integrar todos os instrumentos da comunicação e aplicar em projetos em busca de uma boa imagem da empresa perante à opinião pública", explicou o professor Luiz Alberto de Faria, vice-presidente da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP).



Segundo o professor Júlio César Barbosa, coordenador do curso de relações públicas da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, a proposta da universidade é fazer com que o aluno saia do curso capacitado para ser um planejador estratégico de comunicação em qualquer tipo de empresa. "Esse profissional vai trabalhar a comunicação de uma instituição por meio de um planejamento estratégico para gerar uma imagem positiva para o seu público", disse.

Dalva Aleixo Dias, professora de planejamento e comunicação pública na Universidade Estadual Paulista (Unesp), disse que o aluno formado em relações públicas mescla conhecimento nas carreiras de administração e de comunicação. "Como ele trabalha como gestor da comunicação, ele precisa dominar muito bem as duas áreas. Ele vai trabalhar com a essência da
organização, não apenas com as fachadas", disse.

fonte http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL9087-5604,00-RELACOES+PUBLICAS+E+CONHECIDO+COMO+GESTOR+DE+COMUNICACAO.html

Mercado de trabalho de RP está em expansão



Para se dar bem na área, profissional precisa ter fluência em outro idioma.
Mercado cresce 15% ao ano.


Fernanda Bassette Do G1, em São Paulo

O mercado de trabalho para os profissionais formados em relações públicas está aquecido e em plena fase de expansão, segundo especialistas da área ouvidos pelo G1. Levantamentos feitos pelo Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas de São Paulo e Paraná (Conrerp) apontam que o mercado de relações públicas têm crescido 15% ao ano por causa dos constantes investimentos no país. "Acredito que essa seja uma carreira das mais promissoras para os próximos 20 anos", disse Elaine Lina, presidente do Conrerp.


Segundo o professor Luiz Alberto de Faria, vice-presidente da Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), o mercado se fortaceleu na década de 90, quando as empresas passaram a se preocupar mais com a sua imagem. "As empreas ficaram mais preocupadas com a credibilidade e começaram a contratar profissionais especializados para cuidar da comunicação", disse.


De acordo com Faria, a maior oferta de vagas está nas agências, nas empresas que fazem assessorias de comunicação e nas ONGs, que cada vez mais procuram um profissional capacitado para lidar com a comunicação interna e externa. "O Brasil possui mais de mil agências de relações públicas, 60% delas estão concentradas em São Paulo. O mercado está movimentado e com condições de absorver os recém-formados", afirmou.


Média salarial

Não há um piso salarial para os profissionais formados em relações públicas, portanto o salário depende da região e da empresa em que a pessoa vai trabalhar ou prestar serviços. Mas, segundo Elaine, um recém-formado deve sair da faculdade com um salário em torno de R$ 1.500 até R$ 2.000. Os estagiários recebem entre R$ 600 e R$ 800.

"A procura por profissionais de relações públicas aumentou muito, então os recém-formados vão encontrar emprego sim", avalia a presidente do Conrerp. A mesma opinião tem Angelina Gonçalves de Faria Pereira, presidente do Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas (Conferp). "O mercado sente essa necessidade e vai absorver os profissionais gradativamente", disse.


Segundo os profissionais ouvidos pelo G1, o profissional precisa reunir algumas características básicas para conseguir um bom destaque no mercado de trabalho: conhecimento técnico, cultura geral, conhecimento em administração e economia, dinamismo, capacidade de raciocínio e fluência em outro idioma.

Fonte http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL9087-5604,00-RELACOES+PUBLICAS+E+CONHECIDO+COMO+GESTOR+DE+COMUNICACAO.html

Relações Públicas e responsabilidade Socioambiental/Estudo de caso do Instituto Mamíferos Aquáticos


Eu,Priscila Souza e meu amigo Marcos da Cruz, formados pela Universidade Salvador (UNIFACS) e orientados pela doutora Clarissa Braga em 2008, fizemos nosso trabalho de conclusão de curso com o tema: Relações Públicas e Responsabilidade socioambiental/Estudo de caso do Instituto Mamíferos Aquáticos,cuja a proposta foi mostrar que existe um campo pouco explorado pelo profissional de Relações Públicas no contexto das organizações não-governamentais.Neste contexto, esse profissional pode atuar através de uma política de comunicação que amplie as ações da organização não- governamental-ONG e o espectro do público que se pretende atingir.

É neste cenário que propomos o nosso produto final (três esquetes sobre animais aquáticos e um blog), para mostrar as potencialidades do trabalho de Relações Públicas em uma organização não-governamental, que desenvolve ações na área sócio-ambiental.

Dessa forma, torna-se possível estabelecer uma comunicação efetiva, dirigida e segmentada com os diversos públicos. Como conseqüência, o trabalho permite visualizar a contribuição do profissional de Relações Públicas no estabelecimento de parcerias e nas mediações com os diferentes públicos, exercendo um papel fundamental para que as ações sejam conduzidas por um planejamento adequado e coerente.

O nosso projeto foi um grande aprendizado ao longo de 2008, pois vimos na prática o quanto o profissional de Relações Públicas deve saber ouvir, conseguir parceiros e entender as demandas na área de comunicação e, através do conhecimento, buscar estratégias para as necessidades da ONG.

Essa iniciativa de atender a demanda no IMA, fez com que ganhássemos confiança e credibilidade para a realização um planejamento de comunicação após o trabalho de conclusão de curso.

A Sede do Instituto Mamíferos Aquáticos: Avenida Pinto de Aguiar, Rua dos Radio Amadores, Nº 73, Pituaçu, Salvador.