segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CULTURA: UM BOM INVESTIMENTO EM RELAÇÕES PÚBLICAS

Cultura é o tema do VIII Catálogo Brasileiro de Profissionais de Relações Públicas, que mostra o que a área de Relações Públicas vem fazendo nesse campo, muito antes da entrada em vigência da Lei Sarney, a partir de 1987.

Reunimo-nos nesta edição, as experiências de cinco grandes empresas que, por meio de seus departamentos de Relações Públicas, são responsáveis por alguns dos mais importantes projetos culturais, promovidos pelo setor privado do país. Aqui, os profissionais Ênio de Sá Machado Júnior (Grupo Machline), Walter Nori (Rhodia), Lindolfo Paoliello (Fiat), Marcelo Lins (Dow) e Ricardo Botelho (BASF) contam um pouco dos motivos que levaram suas empresas a investir em cultura.

Mais que uma coleção de entrevistas, os depoimentos desses profissionais, falando das filosofias que norteiam seus projetos culturais e do porque cultura é um bom investimento em Relações Públicas, é principalmente um documento valioso para todos os que estão desenvolvendo ou pretendem realizar um trabalho nesse campo.

A escolha dessas empresas representa uma amostra significativa e diversificada de trabalhos de Relações Públicas, pois intencionalmente foram selecionadas empresas originárias de países diferentes, incluindo uma genuinamente nacional, que têm apresentado realizações relevantes.

Vale destacar a ótica e o posicionamento de seus profissionais de Relações Públicas quando definem e utilizam os conceitos de apoio, investimento, retorno, merchandising, promoção, patrocínio, associado ao tema cultura.
INVESTIR EM CULTURA

"A Rhodia desde que chegou neste país sempre teve uma participação e envolvimento grande com cultura, porque foi a forma que uma empresa, de capital 100% francês, e com toda uma tradição cultural da França, viu que investir em cultura era um modo de retribuir o apoio que recebeu para sua implantação no Brasil", explica Walter Nori, Gerente de Comunicação Social da empresa.

Walter Nori considera que o investimento em cultura, como forma de Relações Públicas, é muito importante e significativo para que uma empresa se torne mais conhecida, "porque a cultura está ao redor permanentemente. E investir em cultura é bom por toda essa proximidade que ela permite dentro da comunidade em que esta envolvida. Ao mesmo tempo, tudo o que diz respeito a cultura é aceito sob o prisma simpático que tem embutida uma mensagem sempre profunda e duradoura", afirma.

http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/empresasecases01/0056.htm

Crise aquece setor de relações públicas pelo mundo


As empresas de relações públicas norte-americanas têm experimentado um efeito colateral positivo da recessão econômica: profissionais de RP passaram a ser solicitados para não apenas apagar incêndios e gerenciar crises, mas também para participar diretamente da estratégia dos negócios.

De acordo com reportagem publicada na revista ‘The Economist’, embora algumas estatísticas apontem queda de faturamento e dispensa de funcionários no setor, nada se compara às perdas das companhias atendidas pelos RPs. Segundo a Veronis Suhler Stevenson (VSS), empresa de gerenciamento de fundos, os investimentos em relações públicas nos Estados Unidos cresceram 4% em 2008 e 3% em 2009, números expressivos se comparados aos da publicidade, uma escolha mais tradicional, responsável por gastos de 3% em 2008 e de 8% no ano passado.

O setor de RP está fazendo bonito, porque, entre outros fatores, sua operação é mais em conta do que campanhas publicitárias de massa e seu impacto nas mídias on-line e off-line pode ser facilmente mensurado. Como consequência desse momento favorável, as empresas de RP começam a invadir o território da publicidade: agora, além de tentar que seus clientes sejam mencionados na imprensa, elas ambicionam organizar eventos ao vivo, edição de blogs de empresas, lançamentos na web e outras ações. Christopher Graves, diretor da agência Ogilvy Public Relations Worldwide, arriscou dizer que, a partir de agora, ao observarmos os dois setores, ficará cada vez mais difícil distinguir onde termina o trabalho de um para começar o do outro.

“A tendência detectada pela revista ‘The Economist’ a respeito do significativo incremento do mercado de relações públicas nos Estados Unidos é reflexo do que a categoria vem discutindo já há alguns meses e, certamente, não se trata de uma realidade localizada apenas naquele país, mas de um fenômeno mundial em que a profissão está envolvida”, afirma Marcello Chamusca, diretor geral do Portal RP-Bahia e editor do Guia de Relações Públicas na Internet.

As transformações no cenário midiático também beneficiaram o mercado de relações públicas. Ficou ainda mais importante chamar a atenção do grupo cada vez menor de jornalistas que cobre negócios nos meios tradicionais e, ao mesmo tempo, ajudar as empresas a quebrar a resistência para tentar um novo modelo. Outro forte vetor de mudança é a ascensão da internet – que oferece mais ferramentas de medição do que a propaganda convencional – e das mídias sociais; muitas grandes organizações têm marcado forte presença em redes como Twitter e Facebook, supervisionadas pela equipe de RP.

De acordo com Chamusca, a tendência confirma que esse novo cenário – de decadência das mídias tradicionais e de crescimento da web – tem dado um grande impulso ao mercado, visto que o perfil do profissional de relações públicas que atua no contexto das organizações contemporâneas é mais conveniente para a atividade.

“A formação do RP é muito mais propícia para interagir nas mídias sociais, pois essas redes possuem uma arquitetura que privilegia a participação e que, por sua vez, necessitam de constantes técnicas de relacionamento para serem geridas. E quando o ambiente global é de crise sobressai-se naturalmente, a atividade que tem no seu DNA a mediação de conflitos”, comenta o também editor da revista digital ‘RP em Revista’.

http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=302&tipo=R

Área acadêmica e consultoria são opções para dar novo rumo à carreira


Quem pensa em dar um novo rumo para a carreira deve estar atento às oportunidades existentes fora das empresas.

Segundo o consultor da DBM, Alexandre Nabil, o mercado de trabalho está passando por mudanças intensas, ainda mais depois da crise mundial, que levam muitos a repensarem sobre a carreira. Neste momento, o profissional experiente deve considerar as oportunidades que a área acadêmica e as consultorias propiciam, segundo afirmou o consultor.

Consultoria

De acordo com Nabil, o cenário traz oportunidades para quem quer oferecer consultoria para as empresas que precisam de ajustes ou que convivem com a necessidade de adotar novas práticas.

"As empresas continuam atentas à manutenção da eficiência, das estruturas enxutas e da contratação de consultores em serviços especializados. Por isso, não se deve descartar a possibilidade de, em vez de atuar como executivo da empresa, assumir a posição de consultor dela", disse Nabil.

A carreira é interessante para quem conta com networking bem estabelecido e construído ao longo do tempo. "A opção é especialmente interessante para quem traz no currículo realizações relevantes", completou.

Área acadêmica

"Há muitas instituições em risco, depois que o número de vagas para cursos de graduação se ampliou, sem igual crescimento da demanda, aliado a uma certa estabilização na oferta de cursos de pós-graduação. Isso abre espaço para a profissionalização da gestão", afirmou o consultor.

As instituições de ensino exigem que os professores tenham, além da formação acadêmica, experiência na área em que lecionam. Caso o profissional opte por ministrar aulas, ele deve investir em qualificação.

"Quem pode investir na própria educação neste momento certamente estará investindo de maneira acertada, pois este profissional terá um ativo muito mais valorizado, além de mais possibilidade para recolocar-se no mercado de trabalho", concluiu Nabil.

http://www.administradores.com.br/noticias/area_academica_e_consultoria_sao_opcoes_para_dar_novo_rumo_a_carreira/30373

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Vídeo - A arte do Relacionamento "Mario Persona




O profissional dos novos tempos percebeu que não trabalha para um empregador, mas para o cliente externo, o único que garante a manutenção de seu ganho. Mas o sucesso desse relacionamento com o cliente externo depende de um relacionamento coeso com a cadeia formada por fornecedores e clientes internos, elementos essenciais no atendimento dos objetivos da empresa.

Essa cadeia ou rede de relacionamentos é formada por seres humanos interdependentes e sua qualidade e sucesso nos serviços prestados dependem da qualidade dos relacionamentos. Em uma empresa de grande porte pode-se chamar de "cadeia de suprimentos" ou "cadeia de valor" a corrente formada pelos diversos departamentos e pessoas que neles atuam. Neste contexto, cada um é cliente e/ou fornecedor do colega ou área com a qual se relaciona.

O profissional consciente disso sabe que o uso pleno das habilidades e do potencial de sua equipe depende de um trabalho sistemático de valorização do relacionamento, reconhecimento e recompensas que motivem as pessoas com base no atendimento de suas necessidades, desejos e expectativas. Sabe também que todo profissional deve saber negociar para manter e ampliar o potencial dessa cadeia de relacionamentos.

Este tema ajudará seu público a se aperfeiçoar nas melhores práticas do relacionamento, atendimento e comunicação com clientes internos, além de desenvolver uma visão abrangente de sua importância na empresa.

- Atuar na melhoria do clima organizacional.
- Entender que somos clientes uns dos outros na cadeia de valor na qual estamos inseridos.
- Obter uma visão clara do cliente interno e de seu papel na cadeia de valor interna.
- Estimular a prática do CRM visando os clientes internos.
- Desenvolver uma atitude colaborativa entre pessoas e áreas.
- Compreender o que as pessoas desejam e como cativá-las.
- Aprimorar o senso de excelência e trabalho em equipe.
- Desenvolver uma cultura voltada para o encantamento, desenvolvimento e manutenção do cliente interno.

Principais Tópicos

- Origem e destino do clima organizacional
- A cadeia de valor interna - quem são os clientes e fornecedores
- A atitude característica de quem lidera pelo exemplo e busca encantar.
- Transparência e sinceridade nos relacionamentos de longo prazo.
- O uso da comunicação como dádiva na percepção dos clientes.
- Transformando clientes internos em multiplicadores
- Resgatando antigos valores de relacionamento
- Imprimindo uma marca de valor na mente das pessoas
- Comprometimento e desenvolvimento de empatia
- Convivendo com a diversidade, descobrindo talentos e motivando a criatividade
- A importância da criatividade no relacionamento humano
- Criando uma equipe sem medo e sem máscaras
- Entendendo o conceito de qualidade vida-trabalho
- O estabelecimento de metas como elemento motivacional
- Entendendo o valor da recompensa no relacionamento
- Como criar lealdade e satisfação
- Como se comunicar melhor e gerar retenção da mensagem

http://www.mariopersona.com.br/arte_relacionamento.html