quinta-feira, 9 de julho de 2009

Qual é a sua missão à frente da Addcomm agora?
Mais do que fazer a agência crescer, que é uma conseqüência, precisamos olhar para o negócio. O meu contrato é para desenvolver e aplicar o plano de crescimento. É fazer ele funcionar, acompanhar e corrigir. É fazer o ciclo o tempo todo com as pessoas. Temos hoje um grupo de trabalho para cada área e um piloto que desenvolve organização e métodos para melhorar os processos da companhia e este ano estamos realizando a primeira convenção da empresa com todos os funcionários.

Quais são as perspectivas que você vê para a Addcomm diante de mudanças muito rápidas no mundo digital?
Você imagina o que está sendo para mim planejar neste mundo digital porque os planos que eu tinha na indústria automobilística eram de 10 anos e os planos estratégicos tinham no mínimo três anos. Agora, estamos fechando o plano da Addcomm para 2008 e a expectativa é que vamos crescer pelo menos 60%. Temos que crescer neste patamar para sustentar o que o mercado nos pede. Outro ponto é que estamos na era do mobile. É tudo o que está se movendo, que pode ser acessível e acessado na sua mão em qualquer lugar. Ainda que hoje precisamos do cabo, do equipamento, o futuro deste mundo não terá mais dimensão e barreiras.

A Addcomm nasceu no Rio e está em São Paulo há dois anos. Como você está vendo a concorrência com players maiores?
A concorrência sempre vai existir e é muito saudável porque faz você melhorar, crescer e inovar. São Paulo é fundamental para qualquer segmento de mercado. Até para vender prancha de surf mesmo não tendo mar na capital. O objetivo da Addcomm é crescer em São Paulo e fortalecer o mercado.

E o core business da empresa, qual vai ser?
Temos dois pilares fortes para 2008. O primeiro é o planejamento de marketing aplicado ao meio digital. É olhar para a marca do cliente como um todo e levar para o ambiente digital. O segundo pilar é a inovação. O VRM também está dentro da inovação. Para isso a Rizzo foi colocada na diretoria de planejamento e inovação.

Como você vê o momento pelo qual está passando as agências de marketing digital?
É a mesma coisa que aconteceu com as agências off-line há 15 ou 20 anos. Antes eles eram bureaus de criação praticamente. Tinha um criativo e alguém para atender o negócio. O que está acontecendo hoje no digital é mais forte porque há uma profissionalização maior. Não tem outra saída. Para crescer, se desenvolver e competir você precisa se profissionalizar.

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