terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Os projetos para regulamentar o lobby no Brasil e a profissão lobista nos EUA

Eles estão onde o poder está. Defendem, por dinheiro, os interesses mais diversos e são vistos por muitos como vilões. São os lobistas, que enchem os corredores do poder em Brasília.



Heraldo Pereira comenta

Eles estão sempre ligados em tudo. Às vezes de forma nebulosa, às escuras. Às vezes de forma clara e direta.

No Congresso ninguém sabe exatamente quantos são, só que eles estão em todas. "Trata-se uma instituição que existe, praticamente, em todo o mundo", afirma o Senador Marco Maciel (DEM/PE).

Eles são os lobistas e não gostam muito de aparecer diante das câmeras. Defendem interesses diversos, alguns legítimos, outros não. "Sempre há pressão. O Congresso trabalha e toda matéria relevante há pressão contrária e favorável", diz o Senador Aloizio Mercadante (PT/SP).

Há dois projetos no Congresso que tentam regulamentar o lobby. O que está no Senado, do Senador Marco Maciel, espera votação há 20 anos. A intenção é estabelecer o que pode e o que não pode e principalmente colocar limites na ação dos lobistas.

"É importante exatamente para que não fique como é hoje, que a coisa fique escondida nos porões e que ninguém consiga entender direito quem representa quem", afirma o Deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ).

E não é só isso. Alguns lobistas fazem marcação homem a homem. "Eles fazem um verdadeiro corredor polonês. Evidentemente que aí pode estar havendo excesso", conta o Deputado Maurício Rands (PT/PE).

Antônio Marcos Umbelino Lobo representa a categoria dos lobistas, mas a entidade que preside leva o nome de Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais.

"É a mesma coisa que lobby, mas infelizmente no Brasil a palavra está muito estigmatizada. Mistura-se lobby com corrupção, com tráfico de influência coisa que nós não fazemos", explica Antônio.

Ele diz ser favorável à regulamentação, desde que não se coloque coisas demais na lei. "Com muita burocracia não se inibe nenhuma irregularidade. Ao contrário tende a mascarar."

O lobby nos Estados Unidos


Nos Estados Unidos, a profissão de lobista é regulamentada e quem faz lobby têm que seguir regras até na hora de jantar com parlamentares.

Nos Estados Unidos, o lobby não só é permitido, como regulamentado por lei. Representantes de planos de saúde, de agricultores, grupos pró e contra aborto, da indústria das armas, dos bancos, até dos refrigerantes tentam convencer parlamentares a aprovar leis que beneficiem as empresas para quem eles trabalham, ou vetar as forem contra seus interesses.

Há 14 anos, eles cumprem o que manda a lei: informam ao Senado ou à Câmara sobre suas atividades, gastos e projetos que tentaram influenciar.

O termo "lobby" é muito antigo. Nos Estados Unidos, dizem que foi criado no século XIX, quando os parlamentares saiam do Congresso, para fumar no lobby de um hotel que existe até hoje lá por perto. Ali, os lobistas davam o bote: se aproximavam - e entre um cigarro, uma taça de vinho - pressionavam parlamentares pela aprovação de projetos.

O lobby da poderosa indústria do tabaco já foi tema de filmes como o que mostra a atuação de um representante do setor. (Assista ao trecho do filme na reportagem)

Às vezes, surgem distorções. Em 2008, o Senador do Alaska, Ted Stevens foi acusado de receber de lobistas US$ 250 mil, para reformar a casa dele. Para evitar escândalos de corrupção, assim que tomou posse, Barack Obama baixou um decreto, criando uma quarentena para funcionários públicos.

Se deixarem o governo, terão que esperar dois anos para poder atuar como lobbystas. Nos Estados Unidos, os lobbystas não podem dar presentes, passagens aéreas, muito menos emprestar jatinhos para os parlamentares e nem mesmo pagar jantar para políticos.


http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1350264-16021,00-OS+PROJETOS+PARA+REGULAMENTAR+O+LOBBY+NO+BRASIL+E+A+PROFISSAO+LOBISTA+NOS+E.html

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ELEIÇÃO 2009



Eleições Sistema CONFERP 2009

Edital de convocação para seguimento da votação 2009

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O Condutor Eleitoral do Conselho Federal de Profissionais de Relações
Públicas, nos termos do art. 14, III, c, combinado com o art. 13, §
2º, da RN 48/02, de 02/11/02, com as alterações introduzidas pela RN
62/05, de 15/10/05, c/c a Portaria 101/09, de 26 de junho de 2009,
CONVOCA os Profissionais de Relações Públicas de todo o país para a
Assembléia Geral com a finalidade de se proceder à continuidade das
ELEIÇÕES do Sistema CONFERP, a serem realizadas por voto eletrônico,
on line, no dia 29/10/2009, conforme as normas baixadas por este
Conselho Federal. Somente poderão votar os profissionais já
credenciados no período de 10 de agosto a 05 de outubro, conforme
edital publicado em 29.06.2009.



http://www.conrerpdf.org.br/Noticia,Abrir,2024,6487.aspx

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MISSÃO, VISÃO E VALORES

Um dos aspectos mais importantes, senão o mais diretivo e o que mais orienta, para o pleno exercício da liderança compartilhada é o estabelecimento de missão, visão e valores da sua empresa.


O Conjunto formado pela missão, visão e valores representam a identidade organizacional. Todos devem saber claramente o propósito, a razão da existência da organização. É uma forma do empresário de motivar sua equipe, praticando os princípios que levaram a empresa ao sucesso inicial. Uma declaração de missão bem elaborada é imprescindível para que o mercado escolha a organização como sua fornecedora e ainda é um importante meio de direcionamento dos colaboradores. Além disso deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer, e para quem.

A missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? A organização deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como por exemplo: honestidade, respeito, qualidade, integridade, etc. Você é um empresário de visão, ou trabalha em uma empresa visionária? Como você imagina que será sua empresa nos próximos dez ou vinte anos ? Estas perguntas podem ser respondidas se analisarmos o termo visão.


A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado pelos esforçoes individuais, da equipe e pela alocação de recursos. A visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado. Deve ser uma frase prática, realista e visível, pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propor resultados inatingíveis. Uma simples frase pode sintetizar essa idéia sendo, ao mesmo tempo, ambiciosa e inspiradora. Deve facilitar as respostas para as seguintes perguntas: No que a empresa quer se tornar? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção deve-se apontar os esforços dos dirigentes e colaboradores? Quando falamos em valores, estamos falando sobre princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a missão, na direção da visão.



Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da missão, visão e dos próprios valores. Os valores ainda facilitam no comprometimento entre os colaboradores e dos colaboradores com os clientes, comunidade e com a sociedade. Resumidamente, os valores definem as regras básicas que norteiam os comportamentos e atitudes dos colaboradores. São regras para que, executando a missão, se alcance a visão. Os valores dão o suporte, é o foco da moral e ética da empresa. Para exemplos de visão, missão e valores, entre em contato conosco.

Visite nosso novo Site: www.consultoriaconceito.com.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Delegacia do Conselho na Bahia

Profissionais e estudantes do curso de Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas estarão reunidos no próximo sábado, dia 1º de agosto de 2009, para discutir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da não obrigatoriedade de diploma para o exercício da Profissão de Jornalista.


O evento marca o início oficial dos trabalhos da Delegacia de Salvador do Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas 3ª Região, que terá a frente o baiano Eliezer Cruz, atualmente subsecretário de educação de Salvador. Durante o encontro será lançado um Manifesto do Conselho Federal sobre o assunto, além do curso de extensão “Ouvidorias: conceito, estruturação, funcionamento e resultados.”


http://blog.clickgratis.com.br/delegaciaconrerpba/

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A importância da Comunicação Dentro e Fora da Empresa.

A importância da Comunicação Dentro e Fora da Empresa.


Toda empresa tem a função de contribuir, de forma lucrativa, para o desenvolvimento da sociedade. Para que isto aconteça, as empresas elaboram metas, objetivos e estratégias relacionadas ao seu crescimento tanto no presente como no futuro.

Tais planos podem ser realizados de maneira formal, com assembléias e utilizando especialistas no assunto, ou então de maneira informal, estando tudo estruturado na mente do empresário. Independente da maneira como os planos são elaborados, um fator determinante do sucesso na implementação de novos projetos é a comunicação. Um bom sistema de comunicação é o que fará com que todos dentro da empresa trabalhem na mesma direção, focalizando os esforços para alcançar os mesmos objetivos.


E é este sistema que fará com que clientes, fornecedores e outras pessoas externas à organização entendam qual é a função da empresa na sociedade.

Não adianta empenhar tempo e dinheiro na elaboração de projetos se a empresa não é capaz de transmitir suas idéias de maneira clara e precisa a seus colaboradores, parceiros e clientes. Sistemas de comunicação falhos são como aquela brincadeira do telefone sem fio: você fala uma coisa para uma pessoa que diz à outra e assim vai até que o último da fila recebe uma mensagem tão distorcida e tão diferente da original que chega ser engraçado e divertido quando isso é apenas uma brincadeira. Mas quando isso é a realidade de muitas organizações, chega a ser trágico, pois, na melhor das hipóteses, envolve apenas perda de tempo e de dinheiro. Na pior delas, pode até levar uma empresa à falência por meio de boatos que complicam a situação dela no mercado.


A comunicação é importante em qualquer coisa que envolve mais de uma pessoa. È através dela que empresa, sociedade, família e todos os outros grupos se entendem, se relacionam e se desenvolvem. A boa comunicação faz a união e a união faz força. E é assim que se alcança o sucesso.

http://www.administradores.com.br/artigos/a_importancia_da_comunicacao_dentro_e_fora_da_empresa/10052/

Revolução digital dará novos rumos ao Marketing


A comunicação está passando pelo principal período de uma revolução digital. O motivo é simples: próximos dos 30 anos de idade, executivos que nasceram na Era Digital junto à internet, nos anos 1980, estão se tornando líderes das empresas do setor e consequentemente trazem novos desafios para os profissionais de Marketing. Esta afirmação é feita por Walter Longo, Vice-Presidente de Estratégia e Inovação da Young&Rubican.

Esta revolução digital
pode ser comparada ao conceito desenvolvido por Shel Silverstein, o Tesarac. A associação ao termo se dá por conta da mudança que ocorre na comunicação com paradigmas que deixam de fazer sentido enquanto surgem outros que ainda não podem ser totalmente mensurados. Por isso, hoje existem três tipos de consumidores: os turistas digitais; os imigrantes digitais; e o nativo digital.

Se antes a comunicação podia ser comparada a um jogo de boliche, com o objetivo de acertar todos os pinos com uma bola, de uma só vez, hoje o jogo mudou. De acordo com Walter Longo agora estamos diante de um pinball, já que a comunicação bate e volta, e o emissor não sabe a força com que ela chega e muito menos com o impacto que ela vai causar.

Mídia digital dita novos rumos
No cenário atual os consumidores se encontram “presos” às mídias tradicionais e esta realidade não deve mudar tão cedo. “Apesar de ver o surgimento de novas mídias, não sabemos a real dimensão que elas terão no futuro e este é o presságio para um impacto nunca visto antes”, diz Walter Longo, em entrevista ao Mundo do Marketing. Neste cenário, a internet surge como a principal ferramenta por oferecer comunicação instantânea e que pode ser editada ao mesmo tempo.

Isto é o que a diferencia das outras mídias, segundo Longo. “Mídia nova não mata mídia velha. Os meios impressos são editáveis e não instantâneos porque eu decido a hora e o local em que vou consumir. Já a mídia eletrônica é instantânea, mas não editável porque eu só posso consumi-la onde ela estiver. Desta forma elas tornam-se complementares para a comunicação do homem”, conta.

Desta forma, as empresas de comunicação estarão cada vez mais se envolvendo com mídias digitais só que de maneira exponencial. “A revolução digital será feita por novas mídias que vão abranger muitos consumidores e qualificar a mensagem ao mesmo tempo. Além disso, ela será mais acelerada do que se imagina” afirma o Mentor do Grupo Newcomm durante a palestra “O Mundo Digital e os novos desafios do Marketing” promovida pela Rede Elemídia em comemoração aos cinco anos de atuação da empresa no mercado de mídias alternativas do Rio de Janeiro.

Tendências irreversíveis
A chegada da revolução digital aponta para duas tendências irreversíveis na comunicação. A primeira é a que trata da passagem de uma comunicação massificada para a individualização da mensagem. Isto significa falar com cada individuo de forma diferente sem ter o custo elevado que havia antes da comunicação digital.

A segunda tendência apresentada por Walter Longo é que os meios podem misturar o conteúdo editorial com o publicitário sem precisar de interrupções. O modelo atual usa a interrupção para chamar a atenção do consumidor com um comercial, mas o que acontece é a mescla entre mensagem e entretenimento. “Hoje já é possível que uma empresa que não é mídia se torne mídia. Temos cada vez mais anunciantes produzindo conteúdo, games, entre outras formas de entreter. Se antes os anunciantes eram obrigados a usar uma mídia para chegar ao público, hoje a empresa se transforma em mídia e atinge o seu consumidor”, aponta.

Fato é que as mídias digitais estão dificultando cada vez mais a relação entre o consumidor e as mídias tradicionais. O principal fator para a mudança de comportamento é que o consumidor não quer e não precisa mais esperar a TV anunciar as notícias porque ele pode obtê-las na internet.

http://www.mundodomarketing.com.br/5,10189,revolucao-digital-dara-novos-rumos-ao-marketing.htm
Revolução humana com novo perfil

Antes de ser tecnológica, a comunicação está passando por uma revolução humana que está divida em três tipos de perfil de consumidor. Os turistas digitais são os que entram vez ou outra na internet e têm dificuldades em manusear um iPhone, por exemplo. Outros são vistos como imigrantes digitais, já que se “mudaram” para este mundo, mas não são originários dele. Por último está o nativo digital, que hoje não considera a internet uma tecnologia porque ele já nasceu inserido nela.

Segundo Walter Longo, são os nativos digitais os grandes responsáveis pela revolução digital. “A tecnologia para eles já é comum e estes executivos assumirão em breve o poder das empresas e começarão esta revolução. Apesar de perceber isto, não sabemos quão rápido e o impacto que esta revolução vai gerar na comunicação”, explica o executivo ao site.

As características principais entre os consumidores apresentam diferenças básicas com relação à revolução digital que se anuncia. Enquanto alguns têm medo das novas formas de comunicação e preferem se manter longe delas, outros tem prazer em conhecer e consumí-las assim que surgem no mercado. Os consumidores que compõem a Neofobia são geralmente menos jovens, urbanos e menor instrução digital. Já a Neofilia é composta por pessoas cada vez mais jovens, mais urbanos e educados.

Mídia na hora certa

Oriundas da internet, as mídias Out of Home não se baseiam no modelo de interrupção tradicional. Denominada de Outernet, estas mídias atingem consumidores em diferentes lugares ao mesmo tempo, de forma segmentada. O objetivo delas é impactar as pessoas enquanto elas estão paradas obrigatoriamente, seja na fila do banco ou no elevador.

Outra característica destas mídias é atingir os consumidores no momento em que as tradicionais não estão sendo efetivas. “Ela está na contramão das outras mídias e é um lubrificante social porque gera boca-a-boca e as pessoas fazem comentários sobre o assunto”, diz Longo.

De acordo com o Vice-Presidente de Estratégia e Inovação da Y&R as mídias Outernet possuem grande potencial em países em desenvolvimento porque estes oferecem mais tempo de espera ao público. A mídia Out of Home está aproximando a audiência com a atenção do público; a abrangência da mensagem com a eficiência da mesma; e ainda o ponto de impacto com o de consumo. “Ela é abrangente, relevante, não invasiva, qualificada, útil e faz as pessoas se comunicarem”, completa Walter Longo

http://www.mundodomarketing.com.br/5,10189,revolucao-digital-dara-novos-rumos-ao-marketing.htm

Relações Públicas se digitaliza em prol da marca

Jornal, revista, televisão e radio. Foi-se o tempo em que uma empresa de relações públicas poderia trabalhar a imagem de empresas, pessoas e produtos apenas nestas mídias. Com a internet, o contato do consumidor se multiplicou em sites corporativos, blogs e redes sociais, apenas para citar os comuns. Gerenciar a imagem, portanto, ficou muito mais difícil.

Empresas como Nike, Casa & Vídeo, J.Macêdo, Microsoft, Ipiranga e até o Ministério da Saúde e a Confederação Nacional da Indústria sabem disso. Eles contrataram a FSB PR Digital, o núcleo da empresa de comunicação que acaba de levar para sua equipe a especialista em marketing digital Risoletta Miranda. “Relações publicas no Brasil hoje é evento. Aqui se pensa de uma forma um pouco mais diferenciada. Fazer a comunicação não pode mais não passar pelo digital”, afirma Risoletta ao Mundo do Marketing.

Um dos focos deste segmento de negócio é fazer uma conexão do que está na rede para pautar as mídias tradicionais e ajudar a posicionar a empresa na web conforme ela deseja. “Quando se identifica uma tendência, pode-se criar uma agenda positiva, esclarecer antes que vire um boato”, aponta Risoletta. “Os nossos clientes podem ser um grande disseminador de conteúdo”, diz a executiva enfatizando que não se faz isso com perfis fantasmas em redes sociais nem se paga por conteúdo.

Usa-se estratégia. Faz-se diagnóstico de imagem e reputação, que é um raio x de como uma marca está sendo percebida em todos os ambientes e se estão relacionamentos e quais atributos estão ligados a marca. É uma ampla análise de percepção. “Isso tem feito toda a diferença”, argumenta.

http://www.mundodomarketing.com.br/5,10441,relacoes-publicas-se-digitaliza-em-prol-da-marca.htm

Comunicação estratégia ganha importãncia na crise

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Para Aberje, comunicação permite que empresa ganhe espaço no mercado; profissionais da área devem assumir papel de gestores estratégicos.

A crise econômica mundial fez com que muitas empresas cortassem custos e a área de Comunicação não passou despercebida. Porém, se é importante para a companhia diminuir os gastos, também é evidente que o investimento estratégico na comunicação com stakeholders (todos os públicos com os quais a empresa estabelece relações) é fundamental para garantir sua reputação e visibilidade.

De acordo com a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), nesse cenário de crise, a comunicação corporativa se torna um ativo de grande relevância, porque possibilita compreender a fundo a organização e seu cenário de atuação, além de monitorar a concorrência e os públicos que interferem em seus negócios.

Com ela, ainda é possível alinhar o posicionamento, as decisões e as ações organizacionais em meio a um futuro incerto. Afinal, muitos falam que o "fundo do poço" da crise já passou, enquanto alguns são mais céticos em relação a isso. Ainda segundo a Aberje, a comunicação corporativa permite que se construa a reputação da organização em bases sólidas, importante para ganhar a preferência dos clientes neste momento de maior concorrência.

Profissionais

Aos profissionais que atuam na área, a Aberje indica que assumam um papel de gestores estratégicos da reputação e implementem projetos que incluam:

* Um mapeamento dos públicos que são estratégicos para a empresa;

* Políticas de comunicação dirigidas para cada um deles;

* O posicionamento de comunicação da organização;

* Análise de cenários internos e externos;

* A determinação de objetivos a serem alcançados e ações necessárias para se chegar ao resultado;

* Avaliação dos resultados.

Os desafios

De acordo com o coach executivo e de equipes, Carlos Cruz, um dos maiores desafios dentro das organizações é o de melhorar a comunicação entre todos os públicos.

"Quando estudamos o comportamento humano, podemos identificar três mecanismos que podem empobrecer as relações interpessoais e, por isso, prejudicar a comunicação dentro de uma organização. São eles: eliminação, distorção e generalização", afirmou.

A eliminação ocorre quando parte da informação que se deve transmitir é omitida, enquanto a distorção acontece quando a mensagem é entendida de forma equivocada. A generalização, por sua vez, acontece quando, ao tomar conhecimento de um fato, tenta-se generalizar seus efeitos para outros contextos.

Para superar esses desafios, Cruz orientou que é preciso ter conhecimento de que eles existem. "É neste instante que pode-se assumir o controle do processo de comunicação e utilizar-se de técnicas para checar se a informação que está circulando na empresa é verdadeira ou um simples telefone sem fio", afirmou.


http://www.administradores.com.br/noticias/comunicacao_estrategica_ganha_importancia_na_crise/24754

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Como ter uma comunicação eficiente e equipes comprometidas no desenvolvimento de projetos


Ferramentas como blogs, intranets e instant messengers podem facilitar a comunicação entre as equipes, mas não garante o sucesso na comunicação de um projeto

Não há exemplo melhor para falarmos sobre comunicação na área de projetos do que a história do Sultão e seus conselheiros.

Um rico e poderoso sultão, certa noite, sonhou que havia perdido todos os dentes. Preocupado, ele mandou chamar seus dois conselheiros mais sábios. Ao perguntar para seus eles o que significava o intrigante sonho o primeiro lhe falou, “todos da sua família morrerão antes de vossa alteza!”. O sultão, transtornado e furioso, mandou para a masmorra o insensível e agourento sábio. O segundo, ao ser consultado disse: ”este sonho quer dizer que o senhor terá uma vida muito longa”. Satisfeito com a resposta o sultão concedeu um polpudo prêmio por sua sabedoria.

Ambos os sábios escolheram palavras e formas diferentes para dizer a mesma coisa ao sultão. No entanto, a forma como as coisas são ditas, por mais corretas e precisas que estejam, podem desencadear as mais diversas reações nas pessoas. Portanto, na comunicação existe um aspecto comportamental muito importante que não pode ser negligenciado pelo líder. No mundo corporativo, principalmente na área de gestão de projetos em que a realização de todas as atividades com prazo, qualidade e custos desejados é fundamental, a comunicação é essencial para que as “engrenagens” funcionem de forma harmônica e no tempo necessário.

E como gerenciar todas as informações geradas nos projetos de modo eficiente?

O primeiro passo é planejar a comunicação. O processo não pode simplesmente acontecer. O gestor e sua equipe devem definir como irá ocorrer. É claro que é inevitável as pessoas conversarem, trocarem idéias, mas a comunicação oficial do projeto deve ser bem definida e clara para evitar ruídos e desentendimentos.

Portanto, para planejar a comunicação em projetos devemos pensar nos objetivos, nas reuniões que teremos, nas mensagens e documentos que serão gerados e trafegados durante toda a sua execução, nas estratégias de comunicação, na temporalidade da comunicação, mídias utilizadas e após o término do projeto, o arquivamento de todo conteúdo gerado.

Comprometimento -
Atualmente temos tecnologia que apóia sensivelmente essa comunicação tais como blogs, portais, intranets, sistemas de gerenciamento de projetos, e-mails, instant messengers e outros dispositivos. Mas tais avanços e facilidades podem facilmente se transformar em problemas de over communication. Quem não recebe emails em demasia? Quem não recebe emails com documentos anexados de páginas e páginas? Utilizar apropriadamente as mídias e tecnologias disponíveis é fundamental para se obter o desejo e o comprometimento dos elementos do projeto. De acordo com Bill Quirke, consultor inglês e autor do livro “Communicating Change”, existe uma mídia apropriada para cada tipo de comprometimento necessário.

Um bom exemplo é o famoso e-mail, que é muito bom para conscientização (ou seja, recebo um email e tenho noção do assunto). As pessoas recebem e-mails ou boletins de informações e ficarão conscientes das ações executadas pela equipe, mas nem sempre passar um email é ter o comprometimento e engajamento necessários. Quando se pretende um envolvimento no assunto, é necessário fazer algo presencial ou interativo, como reuniões ou conferências para a troca de informações e geração de idéias e conhecimento. Portanto, o uso apropriado de midias de comunicacao tem o poder de gerar o envolvimento e o comprometimento das equipes.

Se planejar a comunicação é fundamental, de nada vai adiantar se não nos preocuparmos se todas as etapas deste processo foram bem executadas. As informações devem ser geradas no tempo apropriado, enviadas ao público alvo sem ruídos e conforme o planejado. Manter o status do projeto atualizado, com informações consistentes e atualizadas, é fundamental para a boa gestão de um projeto.

Ao mesmo tempo, manter as reuniões produtivas é instrumento vital para manter o projeto em um ritmo desejado e executar correção de eventuais desvios que possam ocorrer. Vale lembrar que persistência e disciplina ajudam muito para a manutenção da comunicação. Esta comunicação ainda é fundamental no encerramento de projetos. Todos os documentos gerados devem estar sistematizados e guardados. Ao final deve-se fazer um relatório e sistematizar as lições aprendidas coletadas durante o projeto, dessa forma erros passados não serão cometidos e futuras execuções de projetos serão mais dinâmicas e eficientes.

*Margareth Carneiro é PMP e MSc, co-autora dos livros Gerenciamento das Comunicações em Projetos, da Ed. FGV e Projetos Brasileiros - Casos reais de Gerenciamento, da Ed. Brasport. e Diretora de Gerenciamento de Projetos da Compass International (www.compassbr.com.br)


http://www.administradores.com.br/noticias/como_ter_uma_comunicacao_eficiente_e_equipes_comprometidas_no_desenvolvimento_de_projetos/24591

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Planejamento e plano de negócio serão diferenciais entre agências digitais


Nélio Bilate, agora CEO da Addcomm, explica o que fará para a agência crescer 60% em 2008 e responde em detalhes porque deixou a Nissan



Se não for em uma velocidade maior, as agências digitais estão evoluindo no mesmo ritmo da Internet. A Addcomm, por exemplo, anunciou recentemente a contratação de Nélio Bilate para o cargo de CEO depois dele ter deixado a direção de Marketing, Vendas, Pós-Vendas e Planejamento de Produto da Nissan para o Mercosul. A entrada de um executivo com passagens pela Garoto, Coca-Cola e pela Renault, que faz parte do grupo Nissan, é uma amostra do que está por vir.

A própria Addcomm hoje já não está nas mãos de Risoletta Miranda e seus sócios como antes. Ano passado, a Ideiasnet, holding focada em empresas do setor de tecnologia, mídia e telecomunicações com ações negociadas na Bovespa, comprou 31% das ações da agência e tornou-se sócia majoritária com 54% do negócio. Agora, a empresa tem que crescer mais ainda. Para este ano, a expectativa é de 60% de aumento no faturamento.

Para isso, os 60 funcionários dos escritórios de São Paulo e do Rio de Janeiro estão trabalhando sob um novo lema. “Temos dois pilares fortes para 2008”, afirma Nélio Bilate em entrevista ao Mundo do Marketing. “O primeiro é o planejamento de marketing aplicado ao meio digital. É olhar para a marca do cliente como um todo e levar para o ambiente digital. O segundo pilar é a inovação. O VRM também está dentro da inovação. Para isso a Rizzo (Risoletta) foi colocada na diretoria de planejamento e inovação”, completa.

Leia-se Virtual Relationship Management quando Nélio fala sobre VRM e entenda gerar retorno sobre o investimento para o cliente e para a própria agência. A nova gestão vai se preocupar até quanto custa um cafezinho. Algo, aliás, que Nélio Bilate já fazia na Nissan. Sobre a sua saída da multinacional, o executivo é enfático: “Gostava muito do que eu fazia, mas descobri que aquilo não me deixava mais feliz”, conta.
O fato de a Ideiasnet ter se tornado acionista majoritária da Addcomm tem uma ligação direta com a sua contratação?
Quando um investidor do tamanho da Ideiasnet decide colocar os seus recursos numa agência digital, o primeiro sinal é a profissionalização cada vez maior para crescer ainda mais. No momento em que todos os sócios pensam em crescer, surge um plano que envolvia a necessidade de um CEO que tivesse uma visão generalista, do desenvolvimento do negócio e que gerisse isso para o crescimento.

Como você espera desenvolver o seu trabalho estando com os donos do negócio no dia-a-dia da empresa?

Isso não me preocupa. As emoções, os sentimentos e crenças ficam para um outro fórum. Estamos aqui dentro de uma cultura corporativa. Eles são criativos, inovadores, empreendedores, destemidos, jovens, dinâmicos e isso dá uma característica fantástica para o negócio. Por outro lado, tudo é muito emocional e passional.

E aí pode se esquecer um pouco do business? Não que este seja o caso da Addcomm, mas vemos muitas coisas no mundo digital que podem até ser inovadoras, mas que não vendem.
Existe um desconforto positivo na minha equipe com relação a isso porque quero ver o lucro, quanto custa o cafezinho, a hora trabalhada, quanto custa tudo. Por outro lado, você tem que olhar a sua vocação como empresa. Temos que ver o que a Addcomm vende e o que pode vender além para o mercado. Tem que estar de olho nas oportunidades do futuro e desenvolver um negócio de como ganhar dinheiro. Por isso acredito no controle de custos, na gestão financeira completa, não do projeto, mas do todo, e no desenvolvimento de novos negócios.
Por que você saiu da Nissan?
Eu morava praticamente na fábrica em Curitiba e decidi fazer uma ruptura na minha vida pessoal e profissional. Fui para São Paulo decidido a montar uma consultoria de marca e neste tempo aceitei a proposta da Ideiasnet por ser algo novo para mim e pela perspectiva de crescimento do próprio segmento. Ao mesmo tempo, eles queriam alguém de fora do mundo digital e eu me encaixava muito nisso pelo desejo de sair do mundo corporativo convencional. É uma ruptura que eu estava buscando.

Você não estava satisfeito com o que estava fazendo?
Não, eu não estava feliz. A grande virada disso tudo é você decidir pelo menos e pelo desconforto. Eu tinha uma vida muito confortável. Tinha motorista, carro blindado onde quer que seja, não sei quantas secretárias, viagens de primeira classe e um status que não me pertenciam. Nada era meu. O celular, a casa não era minha, o carro não era meu, muitas vezes a roupa que usava não era minha, nada era meu. Nada é seu normalmente na vida, mas às vezes você pega emprestado. No momento em que enxerguei isso, perguntei qual era o preço.

Gostava muito do que eu fazia, mas descobri que aquilo não me deixava mais feliz. Esse momento de ruptura do que eu supostamente tinha me levou para a liberdade. Hoje cheguei de taxi. Antes sempre tinha alguém me esperando com carro blindado e seguranças. Já não andava mais sozinho, mas isso faz parte do mundo corporativo. De todos esses anos, o que levei foram as pessoas com quem trabalhei, o conhecimento e as oportunidades que tive. O resto é dispensável.
Qual é a sua missão à frente da Addcomm agora?
Mais do que fazer a agência crescer, que é uma conseqüência, precisamos olhar para o negócio. O meu contrato é para desenvolver e aplicar o plano de crescimento. É fazer ele funcionar, acompanhar e corrigir. É fazer o ciclo o tempo todo com as pessoas. Temos hoje um grupo de trabalho para cada área e um piloto que desenvolve organização e métodos para melhorar os processos da companhia e este ano estamos realizando a primeira convenção da empresa com todos os funcionários.

Quais são as perspectivas que você vê para a Addcomm diante de mudanças muito rápidas no mundo digital?
Você imagina o que está sendo para mim planejar neste mundo digital porque os planos que eu tinha na indústria automobilística eram de 10 anos e os planos estratégicos tinham no mínimo três anos. Agora, estamos fechando o plano da Addcomm para 2008 e a expectativa é que vamos crescer pelo menos 60%. Temos que crescer neste patamar para sustentar o que o mercado nos pede. Outro ponto é que estamos na era do mobile. É tudo o que está se movendo, que pode ser acessível e acessado na sua mão em qualquer lugar. Ainda que hoje precisamos do cabo, do equipamento, o futuro deste mundo não terá mais dimensão e barreiras.

A Addcomm nasceu no Rio e está em São Paulo há dois anos. Como você está vendo a concorrência com players maiores?
A concorrência sempre vai existir e é muito saudável porque faz você melhorar, crescer e inovar. São Paulo é fundamental para qualquer segmento de mercado. Até para vender prancha de surf mesmo não tendo mar na capital. O objetivo da Addcomm é crescer em São Paulo e fortalecer o mercado.

E o core business da empresa, qual vai ser?
Temos dois pilares fortes para 2008. O primeiro é o planejamento de marketing aplicado ao meio digital. É olhar para a marca do cliente como um todo e levar para o ambiente digital. O segundo pilar é a inovação. O VRM também está dentro da inovação. Para isso a Rizzo foi colocada na diretoria de planejamento e inovação.

Como você vê o momento pelo qual está passando as agências de marketing digital?
É a mesma coisa que aconteceu com as agências off-line há 15 ou 20 anos. Antes eles eram bureaus de criação praticamente. Tinha um criativo e alguém para atender o negócio. O que está acontecendo hoje no digital é mais forte porque há uma profissionalização maior. Não tem outra saída. Para crescer, se desenvolver e competir você precisa se profissionalizar.
A Internet tem métricas reais para tudo, ao contrário da indústria da qual você veio.
É um outro paradigma porque tudo é possível. Como é muito espalhado e há a possibilidade se fazer tudo, fica mais difícil focar. É muito perigoso caminhar por todos os lados da web porque aí você não sabe se é produtora, se é agência, se vende mídia, se faz planejamento, se cria, se faz banner, CRM, e-commerce... nenhum grande cliente ou médio vai acreditar que um banner se sustenta e por isso o planejamento é o nosso foco, o nosso grande diferencial. E esse planejamento deve vir colado com o maior objetivo que é fidelizar o cliente e desenvolver a marca. Temos que conhecer mais o consumidor. Entender como as tribos se comportam e aprender a segmentar.

A velocidade da Internet é tão grande que às vezes as empresas esquecem o planejamento na ânsia de obter respostas rápidas. Como vocês pretendem trabalhar esta dicotomia?
Acredito que temos que respeitar o planejamento macro do cliente. Todos os anos fazemos um planejamento para as marcas de nossos clientes e, mesmo que haja a necessidade urgente de se desenvolver uma campanha específica fora do planejamento, não se pode corromper a marca a qualquer custo. Cabe a agência alertar o cliente disso, mas o problema é que sucumbimos muito aos pedidos do cliente. O grande desafio é criar um acordo com o cliente. É preciso questionar. Não acredito numa agência fazedora, acredito numa agência pensadora. A operação é uma conseqüência.

Em um mês, você já teve que fazer alguma correção de caminho?

Já. Algumas sim, mas são correções normais que eu fazia 20 por mês. Como o meio se sustenta por ele mesmo, as pessoas não estavam muito acostumadas em parar, revisar, voltar, se questionar.

Fazendo um paralelo com os resultados da Renault-Nissan no período em que você esteve lá, o que você vai trazer para a Addcomm?
Essa resposta é uma covardia. Como participei do início das duas marcas aqui no Brasil, o crescimento era de 500%. Deixei a Nissan num momento maravilhoso, com o plano pronto até 2009 que prevê o dobro de concessionárias e de carros vendidos. Posso dizer que o comum não me atrai, não me atrai manter. Me atrai fazer, desenvolver e transformar.

http://mundodomarketing.com.br/9,3132,planejamento-e-plano-de-negocio-serao-diferenciais-entre-agencias-digitais.htm

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Execução: como fazer a estratégia funcionar


“Fracasso ao planejar é o mesmo que planejar o fracasso”. Foi com esta ideia que Lawrence Hrebiniak (autor do livro Execução – Fazendo a Estratégia Funcionar – Editora Bookman), referência internacional nas áreas de formulação e execução de estratégias competitivas e design organizacional e professor da Wharton School, da University of Pennsylvania começou sua palestra no Special Management Program “Fazendo a Estratégia Funcionar – O Caminho para uma execução bem-sucedida”, da HSM, em São Paulo, semana passada. Ele defendeu veementemente a idéia de que tudo começa com a estratégia. Fazer o plano funcionar, é um desafio ainda maior do que criar o plano.

Hrebiniak explicou que a execução da estratégia não constitui uma parte comum do trabalho administrativo, ela define a essência desse trabalho. “A execução exige comprometimento e paixão pelos resultados, independente do nível da administração”. O professor enfatizou que ainda sabe-se muito mais sobre planejamento do que sobre realização, sobre a criação da estratégia, do que sobre o seu funcionamento real. E compara a execução da estratégia com uma expressão popular nos círculos de TI: “Lixo dentro, lixo fora”. Os planos ruins e mal concebidos geram resultados ruins. “Os gerentes não podem executar um plano confuso, desfocado ou mal gerado. A estratégia conduz ou afeta um grande negócio, devendo ser desenvolvida com cuidado”. Logo, estratégias fracas resultam em planos fracos de execução. “Uma estratégia ruim gera uma execução deficiente. Estratégias mal-concebidas praticamente garantem resultados deficientes na execução”. E execução começa com uma boa estratégia.

A importância do planejamento

Um bom planejamento auxilia o processo de execução. Da mesma forma, um planejamento insuficiente gera uma implementação insuficiente. “Alguns gestores podem até argumentar que uma boa execução pode compensar uma má estratégia ou um planejamento inadequado. A experiência que tenho, geralmente prova o contrário. A execução de uma má estratégia geralmente é uma proposta que não alcançará o sucesso. Um planejamento insuficiente normalmente conduz o processo de execução para mares conturbados que se tornam cada vez mais difíceis de navegar”.

Os planos de execução no nível corporativo irão a pique ou não darão certo se não receberem suporte corporativo. Para o palestrante, é impossível discutir a execução até que se tenha alguma coisa para executar. Porém, quando a ‘elite’ planeja e vê a execução como algo que está abaixo dela, diminuindo a sua dignidade enquanto alta gerência, a implementação bem-sucedida está comprometida. “A execução não é algo com o qual podemos nos preocupar mais tarde”, alerta.

Estratégias vagas não podem ser facilmente transformadas nos objetivos ou na métrica mensurável tão importantes para a execução. Planos corporativos e empresariais imprecisos inibem a integração dos objetivos, das atividades e das estratégias entre os níveis corporativo e empresarial. “Os administradores que sabem algo da execução da estratégia têm fortes probabilidades de desenvolver uma vantagem competitiva com relação aos que não sabem”.

Obstáculos

Se execução é essencial para o sucesso, por que um número maior de organizações não desenvolve uma abordagem disciplinada em relação a ela? Por que as empresas não dedicam mais tempo desenvolvendo e aperfeiçoando processos que as ajudem a obter resultados estratégicos importantes? E por que muitas empresas não conseguem executar ou implementar bem as estratégias e colher os frutos desses esforços? “A resposta é muito simples. A execução é extremamente difícil. Há obstáculos e dificuldades que se atravessam no processo de execução e comprometem seriamente a implementação da estratégia”, explica Hrebiniak. Entre os obstáculos citados por ele, estão:

- A falta de integração entre o planejamento corporativo e o planejamento dos negócios – Sabe-se muito mais sobre planejamento do que sobre realização, sobre a criação de estratégia do que sobre o seu funcionamento real.

- Os administradores são treinados para planejar, não para executar – Aprende-se a execução na “escola da vida real”, e os caminhos que levam a resultados bem-sucedidos vêm acompanhados de erros e frustrações.

- Deixa-se que “serviçais” cuidem da execução - Todos os gestores são responsáveis por uma execução bem-sucedida, e não se trata de uma tarefa de nível inferior.

- Interdependência entre planejamento e execução – Quanto maior for a interação entre os “fazedores” e os “planejadores” e de suas tarefas, maior será a probabilidade do sucesso da execução.

- A execução demora mais que a formulação – A execução sempre leva tempo e impõe pressão sobre a gerência em busca de resultados. Este tempo aumenta a probabilidade de aparecer novos problemas.

- A execução é um processo, e não uma ação ou uma etapa – Exige muita atenção para funcionar. Os gerentes que buscam uma solução rápida para os problemas de execução vão fracassar nas tentativas de fazer a estratégia funcionar.

- A execução envolve mais pessoas que a formulação da estratégia – Quanto maior for o número de pessoas envolvidas, maior será o desafio que a execução efetiva da estratégia apresentará.


http://www.administradores.com.br/noticias/execucao_como_fazer_a_estrategia_funcionar/24223

terça-feira, 30 de junho de 2009

Relações Públicas e o Marketing

Vivemos um momento de grande valorização das Relações Públicas.

As instituições e as empresas, seus dirigentes e gestores, cada vez mais compreendem e valorizam a necessidade de traçarem estratégias - a partir de seus planejamentos estratégicos - para suas organizações se relacionarem, de foram adequada, com os inúmeros públicos que têm impacto nas suas atividades e nos seus negócios. Mesmo que muitas vezes esses empresários e gestores não dêem a essa necessidade fundamental o nome de Relações Públicas, podemos dizer que as digitais dessa ferramenta estratégica estão diluídas, ou mesmo norteando, a atividades de Assessoria de Imprensa, Lobby, Comunicação Corporativa e Comunicação de Marketing. São inúmeros os exemplos dessa premissa.

O que são os programas de relacionamento Imprensa/Empresa (ou Instituição)? Como se articulam as ações do chamado Marketing Social? Ou a Comunicação de Crises? Ou as centenas de programas de Comunicação empresarial direcionados para diversos públicos, como acionistas, consumidores, empregados, formadores de opinião, comunidades no entorno dos negócios e autoridades?

São todos eles os programas de Comunicação que buscam atingir inúmeros objetivos, entre eles a qualidade total, a re-engenharia, a implantação de novos métodos de gestão e novas tecnologias, além do comprometimento, quando não o consentimento, de públicos sem os quais as intenções e as organizações e seus dirigentes não conseguem chegar a lugar nenhum.

Em uma linguagem muito simples, podemos dizer que devemos um momento histórico em que as instituições e as empresas estão literalmente cercadas por públicos com renovado poder político.

Manifestações disso são a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs), a dona-de-casa que aciona o Procon, o cidadão que protesta nas colunas especializadas em defesa do consumidor em jornais e revistas, e assim por diante. Ou seja, nesse “mar de públicos”, existe a necessidade profissional e estratégica do arsenal teórico e histórico do que chamamos de Relações Públicas. Que organização empresarial ou instituição atuando em uma sociedade como a brasileira, a um só tempo complexa e dinâmica, pode prescindir de nortear as suas ações institucionais e atividades de negócio a partir de um modelo mínimo de Comunicação? A rigor, nenhuma; a não ser que estejamos tratando de uma organização descompromissada com o ambiente onde atua, propensa ao aventurentismo como prática de ação e, por isso mesmo, fadada ao desaparecimento.

Nesse cenário em constante mutação, é inadmissível, portanto, a opção pelo vôo cego, sem plano e sem radar.

O que se requer agora é um planejamento estratégico de Comunicação Social que detecte os públicos com impacto nos negócios e nas atividades; que determine as mídias adequadas para se chegar a esses públicos; e que também sinalize - para que se evite jogar dinheiro e energia pela janela - a integração das inúmeras ferramentas de Comunicação de uma organização ou instituição. Os melhores cases recentes da Comunicação Social brasileira foram conduzidos por profissionais de Relações Públicas. Basta lembrar a ação de Walter Nori, em 1985, frente à Comunicação Rhodia, a contribuição de Vera Giangrande no reposicionamento dos supermercados Pão de Açúcar ou as ações de João Alberto Ianhez, na área de Comunicação do Grupo Fenícia.

O sucesso desses profissionais de Relações Públicas, e o respeito que conquistaram junto a profissionais de outros setores da Comunicação, se deu graças às suas sólidas formações culturais e profissionais, além de seus espíritos de combatentes.

Isso os levou a posicionar corretamente a ferramenta de Relações Públicas na Comunicação das organizações em que trabalharam ou trabalham, e, de resto, também junto à sociedade.

Fonte: Jornal O Dia - Propaganda - pg 4 - 18.6.1997, por Paulo Nassar, jornalista, secretário-executivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e autor dos livros O que é Comunicação Empresarial e A Comunicação da Pequena Empresa. www.aberje.com.br

O papel das Relações Públicas na política partidária


Relações Públicas é uma função voltada à harmonização ou gestão da comunicação entre todos os públicos envolvidos com uma organização, órgão público etc.

O papel das Relações Públicas na política partidária visa promover um entendimento entre as necessidades dos eleitores e os interesses do candidato. Prioriza uma lealdade entre ambos para promover uma aceitação melhor para que a comunidade tenha atendidas suas necessidades básicas como cidadão.

Segundo Célia Maria Retz Godoy dos Santos, as Relações Públicas vive um momento importante na redefinição de suas atividades e finalidades. Procura se estabelecer dentro de uma visão mais moderna, evidenciando a busca de equilíbrio entre os interesses dos públicos e das organizações. Colocando em discussão as Relações Públicas como uma atividade ética que pode contribuir para a elevação da consciência social como um todo, não apenas em prol do privado e dos detentores do capital, mas também analisar a participação política nesta arena de conflitos e jogos de interesses antagônicos.

O trabalho de Relações Públicas começa com um estudo amplo e minucioso dos diversos públicos da região onde o candidato ira trabalhar com intuito de poder conhecer o máximo das necessidades, vontades, desejos, sonhos etc. destes públicos através de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Célia Maria Retz Godoy dos Santos ressalta que se os sistemas de crenças têm como base ou se apóiam nas experiências de vida do sujeito e nas informações que ele adquire e se as crenças são construídas a partir do cotidiano de cada um, elas desempenham um papel importante no comportamento político, pois são no conjunto de crenças e valores que o indivíduo baseia sua participação política.

Munidos destas informações se dá inicio à montagem apropriada do plano de governo já visando os interesses dos eleitores e dá ideologia defendida pelo partido. Começa então o desenvolvimento do seu trabalho de comunicação que poderá contribuir em grande escala, para o sucesso da campanha eleitoral.

Os eleitores, sentindo-se participantes dos planos do candidato, começam então a dar credibilidade ao político e às políticas do partido.

O profissional de Relações Públicas deve manter um contato permanente com os eleitores, principalmente após as eleições, para atualizar-se das informações e manter o controle do plano de comunicação, podendo assim antever possíveis insatisfações dos eleitores e tomar as rédeas antes que o candidato perca sua credibilidade.

http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=184

Grupos de Trabalho dinamizam Congresso AbrapCorp 2009

Nada menos que 54 projetos passaram na avaliação para integrar os seis Grupos de Trabalho do III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, que vai reunir pesquisadores, profissionais e universitários na FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, em São Paulo/SP, entre os dias 28 e 30 de abril de 2009, para debater o tema “Comunicação, Humanização e Organizações”. As apresentações das pesquisas por participantes de todo o país acontecem nas duas primeiras tardes, entre 14h e 17h. A programação oficial é formada ainda por conferências com convidados internacionais, mesa-redonda, oficinas, lançamento de livros, painel e cursos de curta-duração pré e pós-evento.

Os GTs estão estruturados com esta divisão: GT1 - História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas; GT2 - Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional; GT3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações; GT4 - Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais; GT5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social e; GT6 - Comunicação pública, governamental e política. A professora Maria Aparecida Ferrari, da ECA-USP e Umesp, coordena a o GT1, onde serão debatidos sete trabalhos. Oscar Curros, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), vai falar sobre “Vale: uma estratégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais”, analisando a estratégia para o lançamento da nova marca global em 2007. Depois, “Relações Públicas: construindo relacionamentos éticos nas organizações” é o tema de Zilda Aparecida Freitas de Andrade, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), apresentando um levantamento bibliográfico a respeito das discussões que envolvem o tema ética e relações públicas e suas interfaces. Já Tiago Mainieri, da Universidade Federal de Goiás (UFG), aborda “A expansão do mercado das agências de comunicação no Brasil”, com resultados parciais da pesquisa realizada junto às agências de relações públicas e comunicação brasileiras, integrantes de sua tese de doutorado.



Vinda da ECA-USP, Edna Junko Yokota fala da “Planejamento e gestão da comunicação para valoração do intangível nas micro e pequenas empresas brasileiras” enfocando a valorização contínua do capital intelectual. A sessão tem continuidade com “Marca e o Campo das Relações Públicas”, com Manoella Neves da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), fazendo um registro preliminar quanto à compreensão do lugar da marca na constituição do campo das relações públicas na sociedade contemporânea. O encerramento acontece com Maria Rosana Ferrari Nassar, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), sobre “Novas tecnologias de comunicação em hospitais: a internet como estratégia para gestão do relacionamento com os públicos”, onde relata o desenvolvimento da pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva para estudo da utilização das novas tecnologias da comunicação e da informação, especialmente da internet em hospitais, como ferramenta de gestão estratégica para aproximação dessas organizações com seus públicos.

O processo de inscrição pode ser realizado exclusivamente pelo sistema on-line pelo site http://congresso.abrapcorp.org.br. Para mais informações, fale com Perolah Caratta na Avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 - bloco 22, sala 30 na Cidade Universitária da USP em São Paulo/SP, pelo fone/fax 11-3091-2949 ou pelo e-mail abrapcorp@abrapcorp.org.br . O Congresso tem apoio da ABERJE, Capes, Fapesp, Intercom, Fapcom e Socicom. Mais dados no portal www.abrapcorp.org.br .



LISTA DE GT’s e seus coordenadores

GT ABRAPCORP 1 – História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas
Coordenação: Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e Umesp)

GT ABRAPCORP 2 – Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional
Coordenação: Cleusa Andrade Scroferneker (PUCRS)

GT ABRAPCORP 3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações
Coordenação: Elisabeth Saad Corrêa (ECA-USP)

GT ABRAPCORP 4 – Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais
Coordenação: Luiz Carlos Assis Iasbeck (UCB)

GT ABRAPCORP 5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social
Coordenação: Márcio Simeone Henriques (UFMG)

GT ABRAPCORP 6 - Comunicação pública, governamental e política
Coordenação: Maria Helena Weber (UFRGS)


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas ( www.mundorp.com.br)

Marketing direto: o primo mais próximo do digital

Antes de ser um parente bem próximo do Digital, o marketing direto sempre foi visto como o primo pobre das agências de Advertising. O que mudou nesse relacionamento?

Por Melina Alves

O marketing direto sempre teve suas raízes ligadas à aproximação da marca/produto junto ao seu público-alvo. Usando cross- selling, banco de dados atualizado e uma boa estratégia de segmentação, as agências de Direct foram ganhando mercado e a confiança dos clientes que poderiam mensurar resultados, sem investir tão pesado em comparação às agências de Advertising.

Isso não parece discurso de agência de internet?

É isso mesmo. A internet começou como mais um tipo de mídia, uma forma complementar da estratégia de comunicação como um panfleto ou outdoor. Atualmente, se inspira na experiência do usuário para criar um ambiente próximo da realidade de cada grupo. Malas diretas, desde sempre, são criadas pensando no público-alvo, ou usuário, para as agências de internet.

Já que as duas amigas estão falando a mesma língua, é possível entender porque as agências de marketing direto estão se tornando cada vez mais digitais. E como todo mundo precisa de know how em técnicas de aproximação, até o “primo rico”, as agências de Advertising, andam convidando as agências de marketing direto para tomar um café, apesar de que ainda são categorizadas como BTL (below the line, abaixo da linha). Simpático o apelido, não?

Acontece que, entre amigos, a troca de experiência é muito melhor.

O marketing direto já conhece bem o lado do consumidor vs. vendas:

* Sabe técnicas de conversar com ele, parecendo o seu melhor amigo (marketing de relacionamento);
* Tem foco em vendas e no modelo de negócio do cliente;
* Sabe como abrir um canal de comunicação (call to action) e gerenciar as respostas (CRM).

E agências (ou equipes) de internet conhecem tecnologias e gerenciamento de tarefas:

* Sabem organizar trabalhos e equipes;
* Conhecem os prazos e a mecânica de desenvolvimento e de manutenção da comunicação via web;
* Sabem como funciona o ambiente digital;
* Têm mais jogo de cintura para desvendar os truques e tecnologias possíveis para sair na frente.

Os dois parentes estão cada vez mais próximos. Mas como em toda família, mesmo com afinidades ou morando na mesma casa, às vezes um não conversa muito com o outro. Aí a amizade esfria. Aí, a troca não vira uma grande experiência. Aí, daqui há alguns anos, inventam um apelido para você, colocando a categoria toda abaixo da linha.

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/05/14/marketing-direto-o-primo-mais-proximo-do-digital/

Curso de Relações Públicas é novamente destaque no Intercom Sul 2009

Curso de Relações Públicas é novamente destaque no Intercom Sul 2009

Troca de conhecimentos e ampliação de idéias. Com o objetivo de ampliar suas experiências em pesquisa acadêmica, os estudantes do curso de Relações Públicas da UnC Mafra participaram, entre os dias 28 a 30 de maio, do X Congresso de Ciências da Comunicação da região Sul – Intercom Sul, que aconteceu na cidade catarinense de Blumenau. . Durante o evento, os acadêmicos puderam participar de palestras e exposições de trabalhos de diversos estudantes de graduação, mestres e doutores de toda a região sul do Brasil.

A acadêmica da 3ª fase de Relações Públicas, Daiane Danielly Koch, participou pela primeira vez do Intercom e conta que, além do conhecimento adquirido, trouxe também novas idéias para pesquisa. “O Intercom Sul é um congresso que para estudantes de comunicação faz a diferença, pois podemos acompanhar trabalhos apresentados também por acadêmicos como nós, o que demonstra o futuro do mercado de trabalho para os acadêmicos”, explica a estudante. Outro aspecto positivo segundo Daiane, é o fato de se poder escolher participar entre várias temáticas de debate que acontecem simultaneamente durante o congresso. “Dos 17 trabalhos que assisti, o que mais me chamou a atenção foi um na área de educomunicação, em que estudantes promoveram o acesso de professores da rede pública a novas tecnologias de comunicação”, relata.

O curso de Relações Públicas também foi destaque no Intercom pela publicação de trabalhos científicos de alunos e professores da UnC. As professoras Clarice Gomes, Jucelia Alves e Poliane Brandalize Gontarz apresentaram artigos científicos para o grupo de pesquisa de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e os acadêmicos Mayquel Camargo e Maria Ireni de Castilho apresentaram pesquisas desenvolvidas no ano de 2008 para o grupo de pesquisa de Relações Públicas e Comunicação Organizacional.

O Intercom é um dos maiores eventos da área da comunicação na América Latina, que reúne pesquisadores de diversas áreas específicas da comunicação, em diversos eventos que buscam o aprimoramento científico da área. Neste ano, a edição nacional do Congresso deverá acontecer no mês de setembro, na cidade de Curitiba.

http://www.adjorisc.com.br/jornais/correiodocontestado/noticias/index.phtml?id_conteudo=198710

Comunicação, Poder e Cultura Organizacional


Sidinéia Gomes Freitas

Professora da Universidade de São Paulo



Em que medida podemos estabelecer a correlação entre comunicação, poder e cultura organizacional? Esta é a primeira questão que qualquer profissional com um pouco de bom senso se coloca, ou seja, o que justifica a correlação? Em primeiro lugar, porque o poder é uma forma de comunicação que tem códigos, sinais, símbolos, rituais que comunicam.

Todo indivíduo, num certo momento de sua vida profissional, começa a perceber que somente ser um bom profissional, seguir rigorosamente todos os modelos, não bastou para o seu sucesso profissional. E começa a pensar: alguma coisa está errada. O que está errado?

É possível que o questionamento esteja acontecendo com alguns de vocês ou tenha acontecido nalgum momento de sua vida profissional. O indivíduo comunica corretamente, sabe planejar, realiza. De forma subjetiva fui analisar a minha formação acadêmica e percebi ausências de conhecimentos importantes. Obviamente, tenho a obrigação, como profissional e pesquisadora, de buscar conhecimento no sentido de superar as inquietações.

Nas pesquisas efetuadas para obtenção do grau de doutor analisei a comunicação como fonte ou instrumento de poder, porque as relações entre as pessoas são relações de poder. Na família, unidade mínima que forma todo o composto da sociedade, vamos encontrar relações de poder entre o pai, a mãe, o filho mais velho, o filho do meio. São posições que as pessoas naturalmente acabam ocupando, desenvolvendo e deixando transparecer na sociedade em que vivem. Às vezes de maneira mais sutil, dificultando a compreensão das relações estabelecidas.

Utilizando a literatura como suporte, reporto-me a Alvin Toffler, que, analisando as mudanças do poder no mundo moderno, aponta para três fontes de poder: o capital (desse ninguém vai fugir mesmo); a lei (que o Brasil tem que começar a discutir com mais profundidade); e o conhecimento, a informação.


http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorganizacional/0105.htm

Cultura Organizacional


Na universidade aprendemos que a cultura organizacional é formada pelo conjunto de valores incorporados à empresa durante sua existência. Tais valores são moldados conforme as necessidades e fixam-se a partir das experiências vivenciadas pela organização na solução de problemas referentes a integrações internas ou adaptações externas e refletem a percepção da empresa em sua maioria. Os valores são a base da cultura organizacional, é o que molda e o que define o que a empresa realmente é.

A cultura organizacional é espelho do modo de como a empresa é gerida, como ela conduz seus negócios, como administra sua carteira de clientes e seu rol de funcionários. Pode-se perceber a cultura da empresa também, na divisão do poder decisório – se centralizado ou não, no nível de fidelidade dos funcionários, etc.


Uma outra forma de se identificar a cultura de uma organização é através dos hábitos dos próprios colaboradores. Uma empresa costuma selecionar pessoas que possuam padrões iguais ou parecidos com os da empresa, que compartilhem dos mesmos pensamentos, crenças e valores. Por isso que encontramos pessoas que consideramos tão parecidas com a empresa em que trabalham.


http://www.administradores.com.br/artigos/cultura_organizacional/21588/

Os elementos da cultura organizacional

Nós temos como conhecer a cultura de uma empresa a partir de uma série de elementos que podemos observar e que são repassados aos novos integrantes. Em geral, os elementos mais comuns são:


Valores –
Trata-se do que a empresa entende como atitudes primordiais para o sucesso. É tida como a essência da filosofia da empresa e promove o direcionamento comum aos funcionários. Temos como exemplo: a credibilidade, satisfação do cliente, transparência, etc.

Estórias e mitos – São os “contos” que você ouve a respeito de fatos – reais ou não – que ocorreram na empresa, narrados por pessoas mais antigas na organização.
Crenças e pressupostos – Refere-se ao que é tido como verdadeiro pela empresa, as percepções de mundo, que são validadas com o tempo.


Ritos, rituais e cerimônias – São os eventos, em geral, que ocorrem dentro da organização e fazem com que a cultura se torne mais visível. São exemplos: as festinhas de aniversariantes do mês, a premiação de um ou mais funcionários pelo destaque na atividade exercida, etc.



Heróis –
Tratam-se das pessoas que fizeram e/ou fazem história dentro da organização através de ações que fortaleceram a mesma. São eles que personificam os valores adotados pela empresa. Podemos citar diversos exemplos de heróis: Antônio Ermínio de Moraes, da Votorantin; Jack Welch, da GE e Ulisses Tapajós Neto, presidente da MASA.


Tabus –
É tudo o que tido como não é permitido dentro da empresa. Existem organizações, por exemplo que vetam a contratação de pessoas da mesma família, namoro entre colegas de trabalho, etc.


Normas –
São as regras escritas que ditam o comportamento considerado correto pela empresa e que deve ser seguido pelos seus funcionários.
Símbolos – Vão desde o logotipo até a mobília da empresa. A bandeira nacional é um símbolo da República Federativa do Brasil, por exemplo.

Como efetuar uma mudança organizacional?

A cultura organizacional é responsável pelos hábitos e costumes praticados na empresa, e estão arraigados de forma que, muitas vezes, torna-se difícil de serem modificados, sendo essa mudança um desafio aos gestores.


Porém, antes de tudo, nos perguntamos: por que a necessidade de mudar?



Vamos partir da premissa de que a empresa está inserida em um ambiente mutável e sendo assim, em algum momento de sua existência seja necessária uma mudança visando adaptar-se a este “novo” ambiente. Por exemplo, a comunicação interna de muitas empresas deixou de ser feita por meio de memorandos e jornais internos impressos e estão sendo realizadas por meio de e-mails e informativos on-line.
Um outro momento que demandaria um processo de mudança seria na própria modificação interna da empresa. Digamos que seja uma empresa familiar e que o sucessor seja o filho do dono e complementemos que este dono trabalhou durante anos em uma gestão onde a tomada de decisões era centralizada. O filho sucede o pai na direção e consigo traz a vontade de descentralizar as decisões, de delegar o poder aos chefes dos setores e filiais. Muitos vão dizer “isto não dará certo”, outros até darão apoio à iniciativa.


Porem, podemos considerar uma atitude corajosa, pois as mudanças vão afetar o modo de agir dos funcionários dentro da empresa e muitos não estão preparados para isto. Portanto, um estudo interno acerca da dinâmica atual da organização é imprescindível para saber como e por onde começar esta mudança para que seu impacto não seja prejudicial ao andamento normal das atividades da empresa.


http://www.administradores.com.br/artigos/cultura_organizacional/21588/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Relações Públicas


Relações Públicas designa a profissão e relações-públicas o profissional dessa atividade de comunicação. Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem exercidas para as diversas organizações (sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor), sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os públicos com os quais interagem.

O objetivo do trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, focando a imagem institucional e trabalhando a relação com a opinião pública.

A Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1955 o seguinte conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

RP em Portugal

A Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas APECOM [1] é o organismo responsável por representar a profissão em Portugal.

Na APECOM estão representadas as 30 maiores e mais relevantes consultoras portuguesas de conselho em comunicação e relações públicas, que por sua vez as representa internacionalmente na ICCO (International Communications Consultancy Organisation

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

RP no Brasil

O primeiro Departamento de Relações Públicas, com essa denominação, criado no Brasil surgiu em 30 de janeiro de 1914. Pertencia à "Light" (The Light and Power Co. Ltda.), companhia canadense estabelecida no Brasil e concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo da cidade de São Paulo (SP). A direção desse Departamento de Relações Públicas foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo. A Lei nº 7.197, de 14 junho de 1984, concedeu-lhe o título de pioneiro das Relações Públicas no Brasil, e estabeleceu o aniversário de seu nascimento, dia 2 de dezembro, como o Dia Nacional das Relações Públicas.

Em 21 de julho de 1954, na sede do Instituto de Organização Racional do trabalho (IDORT), também em São Paulo, foi fundada a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), por 27 estudiosos e praticantes de Relações Públicas. Sua primeira diretoria foi a seguinte: presidente, Hugo Barbieri; vice-presidente, Ubirajara Martins; secretário geral, Mey Nunes de Souza; primeiro-secretário, Álvaro Roberto Mendes Gonçalves; primeiro tesoureiro, Jonas Snyder; segundo tesoureiro, Nelson Ramos Nóbrega; conselho consultivo: Murilo Mendes, Anibal Bonfim e Ignácio Penteado da Silva Telles.

O primeiro curso universitário foi criado em 16 de junho de 1966, na Escola de Comunicação e Cultura da Universidade de São Paulo, que, em 1969, passou a se chamar Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP).

A partir de 11 de dezembro de 1967, a profissão passou a ser regulamentada no país pela Lei nº 5377 (regulamentada pelo Decreto nº 63.283, de 26 de setembro de 1968). Novos trabalhos foram sendo desenvolvidos para organizar a efetivação da legislação. Foi estabelecido então o Sistema CONFERP, formado pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Relações Públicas. Sua criação ocorreu em 11 de setembro de 1969, pelo Decreto-Lei nº 860, e sua regulamentação aconteceu em 4 de maio de 1971, pelo Decreto nº 68.582/71. Definiu-se, desta forma, que somente podem exercer a profissão no Brasil os indivíduos formados em curso superior de Relações Públicas (ou equivalente no exterior, com o diploma devidamente reconhecido no Brasil) e que estejam registrados em seu respectivo Conselho Regional.

Em 1972, o CONFERP (Conselho Federal de Relações Públicas) aprovou o Código de Ética, regulando o comportamento a ser obedecido pelos que exercem a profissão, enfatizando o respeito aos princípios da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” e o compromisso com a verdade e com a manutenção do diálogo e da livre circulação de informações.

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Reconhecimento da Profissão no Brasil


Desde a regulamentação da profissão no Brasil, em 1967, muitas atividades foram realizadas por diversas instituições, entre entidades representativas de classe, universidades, grupos autônomos e profissionais da área de RP no sentido do reconhecimento do seu papel e de sua potencialidade em diversos setores da sociedade.

Sendo uma profissão relativamente recente no país, uma das primeiras iniciativas nesse sentido foi a campanha "Relações Públicas. O profissional no lugar certo", do ano de 1982. Ela foi divulgada pela ABRP-DF (Associação Brasileira de Relações Públicas - seção do Distrito Federal) e aprovada pelo VII Congresso Brasileiro de Relações Públicas, realizado em Brasília, em setembro daquele ano. Os objetivos da campanha eram motivar as áreas governamentais e empresariais sobre a necessidade de contratarem um profissional de RP e orientar o próprio profissional sobre a importância das associações de classe e da sua correta atuação na área.

Com o surgimento da Internet, também foi possível estabelecer novas formas de ação para tornar a profissão mais reconhecida. Entre as ações mais antigas no mundo virtual, e presentes até hoje, estão o Portal de RP e Transmarketing (www.portal-rp.com.br) e o Portal Mundo RP (www.mundorp.com.br).

Entre fevereiro de 2006 e dezembro de 2007, foi realizada, pelo Portal RP-Bahia (www.rp-bahia.com.br), a Campanha Nacional de Valorização da Profissão de Relações Públicas, com o apoio de várias entidades, personalidades e autores da área, além de instituições de ensino, profissionais e estudantes de todas as partes do país. O seu lançamento nacional aconteceu dentro do programa oficial do 3rd World Public Relations Festival (III Congresso Mundial de Relações Públicas) realizado em Brasília, capital federal, em julho de 2006. Sua central na internet era acessada através pelo endereço www.campanha.rp-bahia.com.br e as suas ações de maior destaque foram: Prêmio Relações Públicas do Brasil - Duas edições: 2006/2007 - As cerimônias de premiação aconteceram dentro da programação oficial do Congresso da Intercom, que em 2006 foi em Brasília, e em 2007 em Santos; I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas - Sembrarp 2007 organizado em Salvador; Dia Nacional de Luta pela Valorização da Profissão de Relações Públicas - Ação em rede que em 2006 mobilizou a categoria em 16 estados da federação; e Livro Relações Públicas do Brasil - Volume I - lançado oficialmente em 26 de setembro de 2007, o Dia Interamericano de Relações Públicas, na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.

Antes da iniciativa da Campanha Nacional, foi criada uma lista de discussão virtual chamada Equipe-RP-Brasil, cuja proposta era criar coletivamente um plano nacional de Relações Públicas para a profissão. Dentro deste grupo surgiram outros, com propostas de ações locais e regionais que se organizassem em rede, num processo de proposição de intercâmbios iniciado em 1998 com a lista Mundo-RP no YahooGrupos. Embora o plano nacional proposto pela Equipe-RP-Brasil ainda esteja em processo de criação, pelo menos dois grupos estaduais, o MetRóPole (SP) e o Horizonte RP (MG), mantém-se ativos e com trabalhos coordenados entre si e com outros grupos.

Com o desenvolvimento de tecnologias de produção de conteúdo pelo usuário, cada vez mais acessíveis na internet, observou-se também um aumento no número de blogs e sites que tratassem do assunto do reconhecimento profissional, por vezes não diretamente mas sim por meio da expressão das conquistas dos profissionais, das agências e das organizações contratantes, com a proposta de instaurar e consolidar uma nova perspectiva para a área.

Um grande problema que os estudantes de Relações Públicas enfrentam atualmente são os estágios em desacordo com as atividades do curso. Grande parte das vagas de estágio oferecidas têm como atividades as funções de secretária, recepcionista e área de vendas, funções extremamente importantes, mas que não são do profissional de RP. A profissão é muito importante para uma empresa, e as atividades em estágios e até mesmo no exercicio da profissão não podem ser restringidas a funções que pessoas que não cursam uma faculdade podem exercer.

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Assessoria de imprensa


A Assessoria de Imprensa é um instrumento dentro do composto de Comunicação desenvolvida para as organizações, fazendo parte das atividades da área de comunicação. Ao contrário do que alguns equivocadamente pensam, a tradução do inglês Publicity não tem a ver com Publicidade, mas com assessoria de imprensa. Sua principal tarefa é tratar da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa ou órgão público e a imprensa.

No Brasil, os profissionais que desempenham a função de Assessoria de Imprensa costumam ter formação em Relações Públicas ou em Jornalismo. Em outros países, a função não é reconhecida como jornalística, e sim como de relações-públicas.

Segundo a explicação contida no website de uma empresa de assessoria de imprensa brasileira e que ressalta bem as peculiaridades dessa atividade, "Ainda há muita confusão entre assessoria de imprensa e publicidade. Entretanto, são formas de comunicação distintas. A publicidade utiliza-se de espaços pagos (anúncios) em mídia eletrônica ou impressa, de um produto, serviço ou empresa. Assessoria de imprensa é uma forma de se conquistar cobertura editorial (reportagens, notas em colunas etc.) nestas mesmas mídias, com apelo noticioso e não comercial." (Fonte: Literal Link Assessoria de Imprensa - Curitiba (PR) - Brasil)

Uma Assessoria de Imprensa trabalha para um assessorado, que pode ser um cliente particular ou uma instituição. Empresas, pessoas físicas como "personalidades públicas", médicos, advogados, músicos e instituições e organizações como empresas estatais, autarquias, governos, partidos, sindicatos, clubes, ONGs, ou indivíduos, entre outros costumam utilizar serviços de assessoria de imprensa. O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.


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Funções da Assessoria de Imprensa

Objetivos gerais:


* Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada.
* Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.
* Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.
* Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática.
* Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa.

Uma das principais funções do assessor de imprensa é aproximar dos meios de comunicação a realidade das empresas, suas notícias e principalmente informações de interesse público. É impossível para os meios de comunicação ficarem sabendo de tudo o que ocorrem em entidades privadas e organismos governamentais sem a ajuda de um assessor de imprensa.


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Press-Release

Press-Releases ou Comunicados de Imprensa, ou apenas releases são documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do assessorado.

Geralmente, releases são usados para anúncios e lançamentos de novidades, que a Assessoria tem interesse em que virem notícia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta. O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para o assessorado — ou seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente, de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo de quem o emite.

Os Press-Releases sobre eventos devem antecipar todos os dados relativos, além de facilitar o acesso dos profissionais de imprensa (caso exija credenciamento prévio, por exemplo). Sobre produtos, devem conter informações específicas, factuais e objetivas. Em todos os casos, uma boa contextualização do fato anunciado ajuda a inserir melhor o conteúdo do comunicado na pauta do veículo (em jargão jornalístico, dar “gancho” a uma matéria).

O termo “press release” em inglês significa, literalmente, “soltura à imprensa”, e deriva do título comum que abria os comunicados nos Estados Unidos: “for immediate release”, ou “para divulgação imediata”.

Existe ainda o Press-Release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a Assessoria e um órgão específico de imprensa.

A popularização da internet facilitou o envio de comunicados por correio eletrônico (e-mail), fazendo aumentar o uso deste recurso. Um aspecto disto é que, como conseqüência, houve também um aumento da prática por jornalistas de publicar releases integralmente ou quase inalterado. Para críticos, isto tem gerado um esvaziamento da apuração no Jornalismo e um crescimento indevido do poder das assessorias.

Outro motivo que dá a diminuição da pesquisa de campo do jornalista de redação é o enxugamento excessivo de jornalistas dos veículos de comunicação que sobrecarregados utilizam melhor o trabalho das assessorias e as solicitam mais.

Também o excesso de jornalistas formados e o pouco trabalho em redações leva-os as assessorias.

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Press-Kit

Um Press-Kit ou Pacote de Imprensa é um pacote de Press-Release com brindes promocionais, uma amostra/réplica do produto ou o próprio produto, fotos de divulgação, credenciais de imprensa e outros ítens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a intenção do assessorado. No formato de distribuição de noticiário denominado "Regionalização da Notícia", informações oriundas das regiões ou cidades em que será distribuido o release são insertadas neste release, como entrevistas de personalidades locais, informações sobre serviços disponíveis para os leitores da região ou cidade, oferta de respostas a dúvidas dos leitores locais e outras formas de interatividade.

Mailing List


A Mailing List (literalmente, "lista de correio") ou Mala Direta é uma lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação. A mailing geralmente é composta por endereços de jornalistas especializados no tema da atividade do assessorado (Esporte, Cultura, Internacional, Tecnologia, Moda etc.), editores de veículos relevantes, agências de notícias e, em alguns casos, outras assessorias e até concorrentes do assessorado. Para não perder a utilidade e a eficiência, a mailing deve ser atualizada continuamente pelos próprios jornalistas ou por empresas especializadas, que vendem mailings.
Entrevistas Coletivas

Em casos que uma declaração, opinião ou anúncio do assessorado seja de interesse para um número significativo de veículos de imprensa ou para a mídia em geral, as assessorias de imprensa convocam entrevistas coletivas, que são eventos nos quais o assessorado (ou um representante institucional) é entrevistado ao mesmo tempo por vários órgãos de imprensa e veículos de mídia.

Geralmente, o acesso de um jornalista a uma entrevista coletiva depende de credenciamento prévio junto à assessoria ou à instituição. As perguntas passíveis de serem dirigidas ao assessorado podem ou não ter sido antecipadamente acordadas e normalmente são limitadas a uma por veículo, ou pelo menos uma por vez.

Entrevistas coletivas também são momentos propícios para registro fotográfico.


Eventos e Sociabilidade

Em certas ocasiões, uma Assessoria de Imprensa atua como produção de eventos, atividade que não é sua, de origem.

Festas, coquetéis, cerimônias, seminários, oficinas, palestras, entre outros, são eventos que podem ser úteis à Assessoria para divulgar novidades ou atividades do assessorado. O público destes eventos pode ser tanto externo quanto interno, e eles devem contar com a presença de agentes da mídia (jornalistas, editores, fotógrafos, publicistas) para que sejam bem-sucedidos.

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A Gestão das Assessorias de Comunicação e Marketing


A gestão das assessorias de Comunicação e Marketing vem sendo praticada pelas empresa, quer seja pública ou privada, nas últimas décadas, tendo sido proposta pelos intelectuais da comunicação e do marketing e, que apregoam diferentes abordagens e diferentes enfoques em relação ao tema, dando ênfase a um ou outro aspecto que deve ser priorizado pelas instituições que desejem sobreviver no mundo da informação. O homem é um ser em constante transformação, ou, como diria Paulo Freire, “é um ser inacabado”, (1979:51). Em decorrência, tudo o que seja inerente ao ser humano, também se adapta às suas metamorfoses.

Nesse sentido, os Direitos Humanos, ao longo do seu processo de afirmação histórica, sofreram significativas mudanças conceituais para que hoje possam ser entendidos como direitos fundamentais da pessoa humana, sem os quais a vida do homem padece de dignidade. Nesse contexto, as Organizações vêm enfrentando mudanças nos panoramas políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, culturais, demográficos e ecológicos (Hall,1984), resultante de um contexto de rápida mutação e repleto de incertezas e oportunidades.


Mudar, alterar crenças, pressupostos e procedimentos são considerados hoje um processo contínuo para as pessoas e as organizações. O mundo contemporâneo caracteriza-se essencialmente pela velocidade das mudanças, pelas incertezas, pela competitividade global e a imprevisibilidade das situações. Esta atual dinâmica do contexto mundial impõe uma nova configuração no mundo dos negócios e vem desestabilizar o marasmo das organizações. Grandes desafios são impostos e respostas mais rápidas são cada vez mais exigidas pelos mercados e sociedades, nesse processo de integração com o ambiente.

Na arquitetura da gestão de pessoas, o indivíduo, assim, tem fundamental importância no processo de comunicação, considerando-se que as condições organizacionais, sobretudo a sua cultura, serão forças impulsoras ou restritivas à expressão da criatividade. Um dos grandes desafios dos gestores contemporâneos é sem duvida a gestão do invisível. Dificuldades em ilustrarem a gestão do invisível contraposta a uma gestão centrada em torno dos dados concretos visíveis quantificavam e reportavam nos demonstrativos e sistemas de informações tradicionais das organizações. No entanto o desafio do gestor parece estar em descobrir como atuar sobre o todo, tanto visível como invisível.

Não estaria a essência das organizações e dos países exatamente nos aspectos invisíveis do seu ser? A sociedade participativa corrobora para o enfrentamento dos processos de mudanças, promovendo a necessidade de uma comunicação integrada de marketing para com os colaboradores internos, e como conseqüência refletindo positivos na promoção da melhoria na qualidade de vida dos clientes externos utilitários dos produtos e serviços disponibilizados pela suas organizações. O ingresso da humanidade na Era da Informação é um fato, mas ainda apenas para uma pequena parcela da população. As novas tecnologias, em particular a Internet, vieram para ficar e já começaram a alterar o comportamento da sociedade – como um dia fizeram o telefone, o rádio e a TV. Há 100 anos, ninguém imaginava que o desenvolvimento tecnológico nos daria a alcunha de Sociedade da Informação.



Agora temos uma infinidade de soluções digitais cada dia mais surpreendentes e avançadas. Entretanto, devemos estar atentos para não nos iludirmos confundindo progresso com pirotecnia. Se esse conhecimento não for compartilhado, corremos o risco de ratificarmos o abismo que separa as organizações dos seus clientes/usuários. Muita gente se pergunta sobre o Marketing e sua importância, e mesmo se isso interessa as organizações públicas. A questão é, se você não fala da sua organização ou não a apresenta ao seu público como vai conquistar a efetividade ? . "Eu vejo que não existe diferença no fazer Comunicação e Marketing entre as empresas públicas ou privadas. Todas as empresas surgiram de uma idéia e são compostas de pessoas. Essas pessoas têm aspirações, idéias e necessitam se comunicar". No mundo competitivo que vivemos não dá para não se preocupar com a imagem, o aprendizado da cidadania é uma realidade e cada dia mais nossos clientes/usuários aprendem a importância dos processos participativos, bem como a usar de todos os seus direitos.



Apresentar a organização de forma adequada, competente e dinâmica, formando opinião junto ao público em geral, isto é publicidade. Implantar canais de comunicação que propiciem e facilitem a relação organização/cliente/usuário compete às áreas de comunicação e marketing, hoje fundamental tanto para as organizações públicas quanto privadas. Em plena era da informação, é fundamental que se democratizem as ferramentas tecnológicas, um dos principais requisitos do novo mercado de trabalho, para que os novos recursos de comunicação e tecnologia não se transformem em um fator de aprofundamento de exclusão social.


Neste olhar os profissionais de comunicação e marketing ressaltam o elo entre o saber, entender, e transmitir informações e ações das organizações a qual encontram diante da missão de zelar pela imagem organizacional. Diante fica a reflexão, para os gestores em compartilharem e valorizarem estes profissionais que com dedicação esmeram em coletar, analisar, transformar dados e informações invisíveis no visível, viabilizando o entendimento dos clientes e usuários dos serviços e produtos disponibilizados pelas suas instituições. Adm. Maria Thais Pinheiro Holanda é professora universitária.


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