quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Novos desafios para o profissional de relações públicas

Segundo pensamento do grande teórico de marketing, Al Ries, em sua obra "Queda da Propaganda" ( editora Campus 2003 ), relata-se que a propaganda não está necessariamente atrelada e comprometida, com a geração de receitas através de vendas , mas, sim preocupada com premiações de criação e satisfação de egos de algumas agências de publicidade.

Ressalta-se que o papel de "branding" pertencerá cada vez mais aos profissionais de Relações Públicas, mesmo em nosso país, onde a propaganda ainda possuí um papel relevante na construção de marcas / produtos, já se percebe uma tendência sob a responsabilidade de Relações Públicas ( como citarei abaixo ) alguns exemplos.

Hoje, cada vez mais organizações de pensamento moderno, posicionam sua marca / produto através de ações culturais e sociais, como por exemplo, a empresa do setor de energia AES que realiza campanhas junto a comunidade para conscientizar crianças a soltarem "pipas" em lugares distantes de fios de alta tensão. Na região sul do país essa mesma empresa patrocina eventos culturais musicais.

A marca Close-up ( marca pertencente ao grupo anglo-holandês Unilever ) tem utilizado como estratégia de rejuvenescimento da marca patrocínio de eventos musicais junto ao público jovem, da faixa etária de 16 a 20 anos .

Na maior empresa de bebidas do mundo ( ABImbev ) a marca SKOL, há pelo menos cinco anos, também segue o caminho de "branding" através de ações culturais musicais, denominado de SKOL Beats.

Ainda no segmento de bebias, a empresa que mais investe em marketing no mundo ( Coca-Cola ), criou no Brasil, um programa inédito no mundo, uma mistura de empreendimento social com marketing. Batizado de "Coletivo", o programa é voltado para a educação de jovens na faixa de 17 a 25 anos. Com a participação de organizações não governamentais e associações de moradores, a empresa instala salas de aula em favelas e em bairros pobres de grandes cidades brasileiras.

No segmento de cosméticos, a Natura, entre outros programas de ações sociais, conta com um programa de alfabetização de adultos.

Até mesmo a indústria fonográfica, combalida pelas novas tecnologias de acesso musical, tem buscado novas possibilidades de geração de receitas, através da produção de shows, como o produzido pela cantora Ivete Sangalo, no maracanã realizado em 2006.

Todos os exemplos citados, já demonstram o novo horizonte profissional que está no caminho do profissional de Relações Públicas, gerar receitas para a empresa através de uma política de "branding" que atua lado a lado com a sociedade e seu "target" sem se preocupar com premiações ou fogueiras de vaidades.


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O profissional de Relações Públicas e a Comunicação Interna Organizacional

A chamada "rádio peão" é uma "erva daninha" que deve ser ceifada das organizações. Para tanto, não basta a adoção de políticas de endomarketing, se estas não estiverem integradas ao departamento de Relações Públicas.Por Marcelo Dias

Uma vez perguntado como poderia não entender de nada da maioria das coisas que construía em sua empresa e ainda assim ser considerado o empresário do século, Jack Welch, norte-americano e antigo presidente da GE (General Elétric) respondeu que não precisava entender de tudo, mas precisava entender de pessoas.

Hoje, a GE ( General Eletric ) em sua filial brasileira, possui um modelo de comunicação interna a ser seguido. Toda e qualquer organização, seja do terceiro setor, religiosa ou política, necessita de resultados financeiros positivos e estes são alcançados através das pessoas ( funcionarios da empresa ). Existem "cases" de organizações que são modelos de políticas motivacionais, mas estas são aplicadas, não pelo motivo de tornarem seus funcionários felizes. Mas, sim estas políticas motivacionais são utilizadas como um "meio" para se chegar ao "resultado positivo".

O conjunto de políticas motivacionais, na atualidade é denominada de "endomarketing", porém, para que estas políticas tenham êxito são necessárias "informações", pois, como sempre destaco aos meus alunos: Informação é poder !!! sempre deixo claro em minhas aulas, que a pior coisa que pode existir em uma empresa, é a chamada "rádio peão" esta rádio que presta serviço de "inutilidade pública" apresenta informações que destroem a missão de muitas empresas.

Dentre os novos desafios, do profissional de Relações Públicas, também se encontra a tarefa de comunicação interna, esta com o objetivo de informar e gerar conhecimento ( poder ) aos funcionários da empresa, para se atingir a sua missão, valor e visão. Cabe ao Relações Públicas, zelar pela imagem organizacional, perante ao chamado "steakholders" .

Hoje, o avanço tecnológico permite a utilização de novas ferramentas de comunicação e devem ser utilizadas com eficiência e eficácia, para minar o mal que a "rádio peão" causa as empresas. Trabalhei por alguns anos, como relações públicas, de uma empresa multinacional petroquímica. Lá, conheci o poder da "rádio peão", posso falar que esse poder advinha da ineficiência ( ausência ) de políticas de endomarketing, que por sua vez não interagia com o setor de relações públicas, resultando em resultados aquém do previsto pela matriz.

Em síntese, a comunicação interna, em qualquer tipo de organização, tem a função primaz, de garantir o resultado a organização e se esse é negativo, em grande parte deve-se a falta de uma eficaz comunicação interna e o Relações Públicas, como "zelador" do "branding" externo e interno. tem um papel de liderança.

Como dizia um grande comunicador brasileiro popular: "...Quem não se comunica, se trumbica..."


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O profissional de Relações Públicas Contemporâneo

No DNA, das Relações Públicas, encontramos: a defesa do interesse público, a necessidade de informar com transparência e honestidade ações organizacionais, através de notícias jornalísticas e não publicitárias, nos primórdios do século XX, através do jornalista Ivy Lee, surgiram as bases do que conhecemos hoje como Relações Públicas.

O interesse público, até então renegado, pela ganância dos primeiros grandes capitalistas do século passado, teve no surgimento das Relações Públicas o seu alicerce seguro e era a defesa que a sociedade encontrava contra os interesses exclusivos dos grandes capitalistas que surgiam.

Graças ao êxito do trabalho pioneiro, realizado por Ivy Lee, o capitalista John D. Rockfeller, teve a oportunidade de reescrever sua história e reverter para a sociedade um pouco de seu sucesso empresarial, e até mesmo o Brasil em 1916 contou com os benefícios da fundação Rockfeller.

Hoje, a sociedade cobra das organizações, o que denominamos de "responsabilidade social", muito tem sido feito nesta área, e em países como o nosso, ainda é um campo com enormes potencialidades.

Hoje o setor de Relações Públicas depara-se com desafios que vão muito além da capacidade de informar ações organizacionais, atualmente cabe á Relações Públicas, situar-se na linha de frente, na execução do planejamento estratégico das empresas. De forma, a trabalhar pela propagação das diretrizes estratégicas elaboradas pela alta chefia chegar eficazmente até o chamado chão de fábrica.

Foi-se, o tempo em que os objetivos da empresas, eram elaborados e mantidos em sigilo, guardados á sete chaves. Ninguém pode seguir, ou, mesmo fazer aquilo que não se conhece. Neste sentido, como zelador da imagem organizacional, cabe ao departamento de relações públicas, incrementar políticas de comunicações internas, em conjunto com as políticas de endomarketing, para se executar o planejamento estratégico que foi elaborado / planejado.

Atualmente o Brasil se prepara, para ser a quinta maior economia do planeta, e o papel de Relações Públicas, já não é o mesmo do passado, onde era comum, contratar-se pessoas que tivessem influência junto á instâncias governamentais, para ser um elo entre as duas pontas.

Hoje, profissional de Relações Públicas brasileiro, encontra-se mais valorizado e com novas responsabilidades, que vão de encontro a manter a empresa, num patamar de maturidade em seu longo ciclo de vida, para o bem de toda a comunidade envolvida.


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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Petrobras prevê concurso para o ano que vem e 6 mil vagas até 2013

Cargos serão de nível médio e superior, com salários de até R$ 5,7 mil.
Maior demanda é para engenheiros, geólogos, geofísicos e técnicos


A Petrobras abrirá concurso público no ano que vem, afirma o gerente de gestão de efetivo, Lairton Correa. De acordo com ele, a previsão é de que aproximadamente 6 mil novos empregados sejam contratados até 2013 por meio de concursos. A empresa tem atualmente cerca de 58 mil funcionários – em 2013 projeta chegar a 64 mil.

Os cargos na estatal são de nível médio e superior (veja a lista completa ao fim da reportagem). Os salários variam de R$ 1.647,19 a R$ 5.685,07. Além do salário-base, a empresa oferece participação nos lucros, previdência complementar, benefícios educacionais para filhos de empregados (da creche ao ensino médio) e plano de saúde (médico, odontológico, psicoterápico e benefício farmácia).

O RH [departamento de recursos humanos] trabalha estreitamente com o planejamento estratégico da Petrobras, vê o efetivo existente e o efetivo necessário. À medida que a necessidade de cada área vai sendo atendida, novos processos seletivos são abertos”, explica Correa.

Sobre o concurso de 2011, o gerente não informou em qual mês deve ser lançado o edital e nem o número de vagas. “Neste momento o RH está consolidando as necessidades de cada área, cargo a cargo, localidade por localidade, levando em conta cada unidade da Petrobras. Aí faz novo processo seletivo, move empregados experientes para as atividades novas, e supre [as vagas que ficaram abertas] com o pessoal que está chegando”.

De acordo com Correa, as novas contratações têm a ver com as novas descobertas do pré-sal, reposição de pessoas que saem da empresa e abertura de novas unidades, principalmente refinarias.

Os cargos com maior demanda de vagas atualmente são engenheiros (equipamentos, petróleo, processamento e naval), geólogos, geofísicos (todos de nível superior), técnicos de manutenção e de operação (que exigem formações técnicas). “O principal foco é na linha de engenharia e de técnico de nível médio”, diz.


http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/11/petrobras-preve-concurso-para-o-ano-que-vem-e-6-mil-vagas-ate-2013.html

Cespe fará concurso da Empresa Brasil de Comunicação

Extrato de dispensa de licitação foi publicado no DOU de quinta (1).
Oportunidades serão para Brasília, Rio, São Paulo, Manaus e São Luís.


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), antiga Radiobrás, fará concurso público. O extrato de dispensa de licitação, que escolheu como organizador do exame o Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), foi publicado na página 4 da seção 3 do "Diário Oficial da União" de quinta-feira (1).

As oportunidades serão para Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Manaus (AM) e São Luís (MA). Não foram informados os cargos nem o número de vagas.

A EBC é composta pelos canais TV Brasil e NBR, Agência Brasil, além de oito emissoras de rádio.



http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/07/cespeunb-fara-concurso-da-empresa-brasileira-de-comunicaca.html

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Consultoria: profissão de Presente e Futuro


Esta entrevista foi publicada na revista Foodservice News, edição No. 11, e pode também ser encontrada no site www.foodservicenews.com.br

No momento das difíceis decisões, profisisonais desempenham papéis indispensáveis nas grandes empresas

Cada vez mais presente nas empresas, os serviços de consultoria caracterizam-se pela realização de diagnósticos e processos e têm o objetivo de identificar soluções e recomendar ações. Com esses dados, o consultor desenvolve, implanta e viabiliza um determinado projeto de acordo com a necessidade de cada cliente.

Vários motivos levam à contratação de um profissional para realizar um trabalho de consultoria. Quando são verificados problemas que demandam know-how específico, a organização necessita da presença de um consultor especialista. Há ainda certos trabalhos cujos funcionários possuem a capacidade para realizá-los, mas, em função das atividades rotineiras, não encontram tempo hábil para executá-los. Nestes casos, o consultor assume o projeto até que ele esteja pronto para ser incorporado.

Por outro lado, muitas empresas contratam profissionais que transmitam know-how ao pessoal interno e terceirizado para que os mesmos possam fazer o trabalho. O consultor fica responsável pelo treinamento de equipes em novas técnicas, repassa informações sobre novos produtos e depois presta assessoria complementar para implementação.

Outro fator é a necessidade de um parecer independente sobre determinado projeto ou procedimento da empresa. Nestes casos, o empresário busca minimizar as possibilidades de falhas no projeto, evitando gastos imprevistos.

Os consultores podem ainda ser contratados para trabalhar em conjunto com os executivos da organização para a avaliação de processos e/ou análise de dados estratégicos.

Etapas

Para Dino Mocsányi, empresário e consultor especializado em desenvolvimento de negócios, a consultoria não é uma profissão. "O consultor trabalha as mudanças organizacionais, como, por exemplo, alterações nos processos de trabalho, alterações em sistemas, mudanças comportamentais e outras. O campo de trabalho sempre é ligado a alguma alteração na empresa, na qual o consultor assessora e proporciona apoio técnico. Ele ainda possui uma experiência diversificada em projetos diferentes e companhias diversas", define.

Mocsányi segmenta a atividade de consultoria em sete momentos. O primeiro consiste na prospecção de mercado e marketing, seguido pelo contato com o cliente. O segundo momento baseia-se no entendimento da questão ou problema a ser resolvido pelo consultor e na elaboração do projeto. No terceiro momento estão o estabelecimento do contrato de trabalho com o cliente e a definição dos resultados a serem obtidos.

A avaliação inicial detalhada e o estabelecimento do planejamento de trabalho fazem parte do quarto momento. O quinto, por sua vez, é marcado pela execução do plano, quando o cuidado maior é manter o escopo do trabalho, sem desviar do projeto inicial. O sexto momento é a avaliação de resultados, seguido pela sua finalização.

O empresário avalia que existem no mercado muitos profissionais “não-empregados” que passaram a atuar como consultores sem nenhum tipo de preparação. "Há uma extrema competição entre os que são e os que estão consultores, uma vez que os que estão realizam um trabalho inferior que acaba denegrindo o trabalho dos que são efetivamente consultores".

Segundo ele, a consultoria na Europa e em outros países desenvolvidos é uma atividade extremamente comum. No Brasil, porém, esta tradição existe há apenas 20 anos. "Há um desconhecimento sobre como trabalhar com consultores, pois o hábito ainda está em evolução", analisa.

Uma boa consultoria levará em consideração as reais condições da empresa, do mercado e da conjuntura geral para atuar de forma efetiva e atingir os resultados esperados. Outro aspecto fundamental é a relação consultor vs. cliente, que exige confiança e responsabilidade mútuas.

Quando intervenções profundas nos processos, no foco ou na própria estrutura das organizações se mostram necessários, o consultor não deve hesitar. Ele deve se portar como um mensageiro, destacando questões não detectadas pela empresa ou ressaltando situações que eram acobertadas em função do receio de se alterar as estruturas. "O consultor é uma espécie de médico das empresas.

Mesmo que o paciente tenha uma doença séria, a função do médico é alertá-lo com relação ao problema, independentemente da sua gravidade".

Experiência
A atividade de consultora passou a fazer parte do seu currículo há exatos cinco anos. Sua experiência teve início na Teknisa, líder em segmentos de gestão, incluindo o Tecfood, software voltado especificamente para o mercado de refeições coletivas. Os sistemas da empresa estão implantados em cerca de 3.000 empresas, totalizando aproximadamente 15.000 sistemas comercializados. "O trabalho surgiu na própria Teknisa. Comecei a atuar na área de suporte e, em pouco tempo, passei a prestar consultoria.

Com a ampliação dos serviços prestados, foram surgindo oportunidades e como eu já conhecia bastante as contas dos clientes da empresa, fiz alguns cursos de gerenciamento de projetos e comecei a prestar este serviço", revela a consultora de negócios da Teknisa, Juliana Diniz.

Enquanto consultora, ela desenvolve atividades principalmente na área de Gerenciamento de Projetos, na qual é trabalhada toda a parte comercial, administrativa e financeira. "Para que uma corporação atinja uma posição competitiva, é necessário que ela supere as expectativas de seus clientes, usando poucos recursos, mas usando-os eficientemente, gastando menos e mantendo o objetivo definido no projeto.

A consultoria, através do gerenciamento de projetos, pode detectar e controlar essas limitações, fazendo com que a organização tenha mais controle sobre as mesmas", destaca. Ela cita os benefícios que uma organização pode obter com o gerenciamento de projetos: aumento da confiança e da segurança do empreendedor, melhor controle de projetos, melhor administração de mudanças e aumento da eficiência e eficácia.

A consultora ainda ressalta que o desafio para o gerenciamento de projetos é ajudar a organização a desenvolver uma consciência dos temas globais, bem como dos mecanismos para responder efetivamente a eles. "O gerenciamento e os gerentes de projetos são a chave para o crescimento e o sucesso organizacional", resume.

De acordo com ela, o Tecfood entra nas atividades de consultoria enquanto projeto. Normalmente, após a aquisição dos sistemas, o cliente necessita de um auxílio ou orientação para a implantação dos mesmos. Esta implantação torna-se um projeto e a consultoria passa a ser responsável pela condução do mesmo. "Este sistema executa o controle dos custos de produção, identificando desvios do planejamento e suas causas e é uma poderosa ferramenta para a monitoração e a redução de todos os custos envolvidos na produção.
Possibilita também a realização de análises diferenciadas, comparando os custos planejados com os custos realizados", salienta. O programa ainda é fundamental para a visão da viabilidade das refeições, identificando os pontos de desvio e as causas dos erros de execução.

Para acessar o CV do autor, clicar em seu nome no início deste artigo. Para contatá-lo, envie e-mail para: atendimento@consultores.com.br

Data de Publicação: 17/1/2004
http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=285

11 Dicas para uma Boa Administração de Conflitos




1. Procure Soluções, Não Culpados.

É evidente que todo problema ou conflito tem uma causa, e, se você procurar, vai encontrar o culpado também. Mas, ao fazer isso, estará também desviando preciosa energia e tempo na caça às bruxas,em vezde se concentrar na solução que, a rigor, é a única saída para o desentendimento.Focalize sua atenção nos ganhos da solução eesqueça a sessão de acusações mútuas.Olhe um nível acima,concentre as pessoas nas metas (é o que elas mais deveriam ter em comum), enfoque as convergências (não as divergências), comprometa as pessoas na busca da melhor solução,encare isso de forma objetiva etambém positiva. Só depois fale a sós com o causador do incidente (se houver um e puder identificá-lo), mostrando-lhe a inadequação da atitude e os resultados disso. Grande parte das vezes uma conversa sincera, respeitosa e objetiva evitará a repetição do ocorrido,desde que as causas sejam tratadas.

2. Analise a Situação.

Faça as seguintes perguntas: QUAL é realmente o problema?, QUEM está envolvido?, O QUE aconteceu?, Desde QUANDO vem ocorrendo?, ONDE aconteceu o desentendimento (em que departamento, setor, área geográfica etc.)?, POR QUE ocorreu o conflito?,Poderia ter sido evitado?
Busque alternativas de solução. Aponte as opções que você julgar mais plausíveis para resolver o conflito.
Escolha a melhor alternativa com base nas informações à sua disposição
Implante e avalie. Ao implantar a solução, faça acompanhamentos periódicos para detectar eventuais desvios de rotas, promovendo reuniões com os envolvidos.Os passos b, c e d poderão também ser realizados com os envolvidos, desde que haja abertura e clima propício para isso.

3. Mantenha um Clima de Respeito.

Ao dialogar com a(s) parte(s) envolvida (s), mantenha sempre um clima de respeito e consideração pois essa será a plataforma que sustentará o entendimento. Evite todo o tipo de sarcasmo, ironia ou agressividade, pois funcionarão como combustível para aumentar a fogueira.

4. Aperfeiçoe a Habilidade de Ouvir e Falar.

Não interrompa quando a outra pessoa estiver se explicando,saiba ouvir e ouça também as entrelinhas, isto é, o que ela não está dizendo mas insinuando por gestos, tom de voz e postura. Assim descobrirá muito além das aparências. Faça perguntas que levem ao esclarecimento do problema. Mesmo que em circunstâncias normais não se deva interromper quem fala, se a outra pessoa não consegue desenvolver seu pensamento, ou estiver se desviando do assunto ou ainda se expressando com dificuldade, interrompa fazendo perguntas objetivas que recoloquem o diálogo nos trilhos.Pergunte qual é a sugestão da outra pessoa para sanar o conflito.

5. Seja Construtivo ao Fazer uma Crítica.

Evite a armadilha da personalidade, usando frases diretas e acusativas do tipo: “Você só sabe trabalhar para si e não ajuda ninguém” ou “Você me prejudicou de propósito”. As pessoas sentem-se acusadas e colocam-se na defensiva quando ouvem frases como “Você fez isso” ou “Você errou aquilo”. Concentre-se no problema ou comportamento e não na personalidade das pessoas. No primeiro exemplo anteriormente dado, uma outra forma de abordagem poderia ser: “Seu comportamento de afastar-se do grupo trem trazido problemas quanto ao cumprimento de prazos do setor”.

No segundo exemplo, a frase poderia ser: “Sua atitude acabou me prejudicando”. Evite também críticas vagas ou malfeitas do tipo:“Seu trabalho tem deixado muito a desejar”. É algo muito impreciso: por isso fale de modo específico: “A pontualidade é algo muito importante para mim, e o seu relatório foi concluído com dois dias de atraso. Além disso, o item 5 não faz menção às novas datas estipulados pelo cliente, conforme os dados que lhe repassei anteriormente”. Da mesma forma, quando alguém lhe dirigir críticas vagas, solicite esclarecimentos “Você é muito negativo” ou “Seu trabalho está abaixo da média” não dizem muito. Pergunte então:“Onde o meu comportamento é negativo?” ou “Onde o meu trabalho está abaixo da média? Eu gostaria de saber para melhorar”.

6. Procure a Solução Ganha-Ganha.

O ganha-perde ou perde-perde são as piores formas de solucionar conflitos. Sempre restarão alguns estilhaços doloridos, aguardando a melhor hora para o contra-ataque. Procure a relação ganha-ganha em que ambos os lados saiam ganhando, sem impor ou humilhar a outra parte. Os conflitos não são casuais. Eles ocorrem quando as pessoas sentem-se frustradas ou humilhadas, ignoradas, não reconhecidas, injustiçadas,inseguras,traídas ou algo assim.Por outra lado -felizmente– as pessoas todas evitam conflitos e tornam-se cooperativas sempre que percebem algo de vantajoso para elas ou para o grupo.

As pessoas cooperativas são aquelas que têm algo a ganhar com isso, e grande parte das vezes n&at ilde;o se trata de dinheiro. Elas podem querer, por exemplo, segurança, estabilidade, reconhecimento,promoção, crescimento pessoal, harmonia em equipe, desafios profissionais, elogio etc.Mostre, portanto,à outra parte o que ela tem a ganhar com a solução do conflito (ou o que ela tem a perder se perdurar) e terá dado um grande passo para a solução do desentendimento.
7. Aja Sempre no Sentido de Eliminar Conflitos.

Existem muitos métodos para eliminar comportamentos de resistência. Você poderá utililizar um ou vários desses métodos para resolver impasses com colegas ou subordinados:

Mostre um Exemplo de Sucesso.Exemplifique como o mesmo problema foi enfrentado pela pessoa X ou pelo Departamento A e que a solução foi encontrada utilizando o mesmo processo a ser agora adotado, provando, assim, sua eficiência.
Dê uma Garantia. Garanta que, se o novo layout, a nova tecnologia ou seja lá o que for, não der certo dentro de um determinado prazo (quinze dias, um mês etc), então será adotado o sistema antigo ou algum outro.
Faça uma Demonstração. Há resistências quanto a um novoequipamento ou um novo sistema?Use-o ou faça-o você mesmo funcionar (ou alguma outra pessoa que entenda disso) e mostre os resultados positivos.
Tente Simplesmente Ouvir. Ouça os argumentos da outra parte amistosamente. Ao terminar o que ela tem a dizer, experimentepersuadi-la por meio de uma argumentação seqüenciada e lógica.

8. Evite Preconceitos.

Preconceitos são, talvez, os piores bloqueadores na administração de conflitos. Estão relacionados com valores e crenças profundamente arraigados no íntimo das pessoas. A própria palavra preconceito explica o seu significado: pré-conceito, isto é, conceito prévio. O conceito já está previamente embutido e cristalizado na mente da pessoa, atuandocomo um clichê ou rótulo, sempre que determinado assunto é abordado. Suspende-se o julgamento(um dos dons mais preciosos do ser humano) e aciona-se o piloto automático, que passará então a comandar os pensamentos a respeito do tema ou da situação enfrentada.

Os preconceitos mais comuns estão relacionados a cor, religião, sexo, nacionalidade, idade, ideologia política,deficiência fí sica e mental.É difícil libertar-se desses estereótipos, mas uma das melhores armas contra eles é imbuir-se e conscientizar-se de cada caso é um caso e cada pessoa é uma pessoa,e que o problema deve ser administrado dentro de sua realidade única e específica, por mais parecido que possa ser com casos semelhantes do passado. Toda pessoa é única (não existem duas iguais, por mais semelhanças que possam ter) e todo conflito é singular, pois os fatores que o originaram nunca são totalmente idênticos e, se o são, os desdobramentos poderão tomar rumos inusitados. Pense nisso da próxima vez em que tiver de solucionar um conflito sobre o qual você ache que já sabe tudo a respeito por já ter enfrentado situações iguais e pessoas pareci das.

9. Mantenha a Calma.

Mantenha a calma, não reaja mal às más-notícias e, sobretudo, não se irrite se alguém discordar de seu ponto de vista. Administrar conflitos significa também administrar a si mesmo e ao seu humor.Ambigüidades, incertezas e atitudes passionais fazem parte do processo conflitual, principalmente nos estágios mais agudos. Mantenha a cabeça fria e segure a mão firme no leme, sem perder o controle da situação, e tenha uma atitude de tranqüilidade e confiança. Devido a essa postura, os outros aceitarão sua liderança e passarão a confiar em você. Escolha sempre o momento mais adequado para tratar do assunto conflitante.

Conserve o objeto da discórdia exclusivamente entre os envolvidos, e abstenha-se de fazer propaganda, fofoca ou lançar boatos a respeito. Se a situação estiver muit o confusa e os ânimos exaltados, às vezes é bom dar um tempo, para que as cabeças esfriem. Convoque uma reunião para mais tarde ou para o dia seguinte e, enquanto isso, faça o seu dever de casa e analise bem a situação para estabelecer sua estratégia de abordagem.

10. Quando Estiver Errado, Reconheça o Erro.

Isso não vai diminuí-lo ou torná-lo vulnerável, como muitos supõem. Pelo contrário,você provocará o respeito dos outros por demonstrar que o seu interesse não é provar que você é perfeito ou infalível, mas sim buscar a melhor solução para o conflito, mesmo que, para isso, você tenha que admitir que cometeu um erro.

11. Não Varra os Problemas para Debaixo do Tapete.

Se houver um conflito enfrente-o, usando para isso a abordagem que melhor se coadune com o momento. Não ignore a situação, nem contemporize achando que o tempo sanará o desentendimento.O tempo quase sempre só agravará a discórdia. Pode, no entanto, haver situações especiais em que é mais vantajoso não encarar o conflito do que enfrentá-lo, pois a relação custo- benefício seria desfavorável. Neste caso use o seu bom senso para discernir quando fazê-lo.

Condensado do livro “Manual do Chefe em Apuros” de Ernesto Berg, Juruá Editora.

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Data de Publicação: 20/8/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

RELAÇÕES PÚBLICAS - Programa "Na Real"

Dia Nacional das Relações Públicas é comemorado em 2 de dezembro

Qua, 01 de Dezembro de 2010 13:10
A Lei 7.197, de 14 de junho de 1984, instituiu o Dia Nacional das Relações Públicas, a ser celebrado em 2 de dezembro. A data foi estabelecida em função do Patrono Nacional das Relações Públicas, Eduardo Pinheiro Lobo, nascido no dia da comemoração, em 1876. Ele ficou conhecido como o “pai das relações públicas”, por ter sido o primeiro no Brasil a criar um departamento de Relações Públicas na Companhia Paulista de Energia Elétrica Light, em 1914.

A data é lembrada em todo o País e visa à divulgação do profissional e a valorização do relações-públicas registrado. “Buscamos a conscientização da sociedade sobre a regulamentação da profissão, exigência do registro do profissional, bem como a importância dele para as organizações”, comenta a presidente do Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas (Conrerp) RS/SC, Maria Amelia Maneque Cruz. Para ela, o trabalho do relações-públicas está vinculado ao fortalecimento da imagem da marca das empresas, instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.


http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/22140-dia-nacional-das-relacoes-publicas-e-comemorado-em-2-de-dezembro