sexta-feira, 26 de junho de 2009

Diagnóstico: entendendo a crise

RESPOSTAS PARA AS SUAS PERGUNTAS


Um dirigente não concorda em contratar um diagnóstico sem ter razões definidas, claras e plausíveis. Essas razões são perguntas, sempre as mesmas, que nós nos fazemos praticamente todos os dias e que precisam de respostas urgentes: Que poderia ter feito a empresa? Que pode fazer a empresa? Que quer fazer a empresa?


Que deverá fazer a empresa? Tenho realmente vontade de agir? Intervenções visando modificar certas atividades serão rentáveis em curto prazo? O clima da empresa admite tal intervenção?


Estas indagações emergem cada vez que resultados são apurados, que uma coleta de dados (contábeis, financeiros, técnicos) enseja conclusões e ressurge cada vez que um incidente grave ameaça o futuro dos negócios, como a obsolescência muito rápida de um produto ou mesmo a falta de motivação entre os empregados. Será preciso um reexame e uma avaliação da unidade produtiva, assim como o desejo de recolocar os negócios no seu devido lugar, dentro do mercado onde evolui.


O empresário não é o único envolvido em um processo de transformação das condições de vida de um negócio, principalmente tratando-se de um micro ou pequena empresa.



Inúmeros problemas humanos podem favorecer, ou, ao contrário, obstar uma ação em profundidade dentro da empresa. De um lado podem estar os empregados que se sentem motivados a procurar um caminho para a recuperação; de outro podem estar aqueles que temem perder status ou regalias. A vontade de agir e de transformar é um dos principais fatores de desenvolvimento ou de equilíbrio de uma sociedade.



O que a maioria dos que nela trabalha pretende, acomeçar pelo dirigente, é o que pretende a sociedade. Antes do início do diagnóstico, as questões englobam todos os problemas existentes; ao fim da avaliação, elas invocam ações corretivas, decisões imediatas. Não vale a pena começar tal estudo se a primeira resposta à questão "Que deverá fazer a empresa?" não seja "Agir rápida e eficazmente, tendo em conta os resultados do diagnóstico". Entretanto, o dirigente ou o executivo deve aceitar ser diretamente interpelado e questionado e ser flexível na forma de encarar o diagnóstico.


Às vezes será preciso fazer um reexame de sua própria atuação à frente do negócio. Afinal, ninguém é infalível. É preciso não apenas vontade de levar a cabo o estudo, mas também de aceitar as conclusões, de continuar a tarefa, colocando em prática as medidas corretivas que forem levantadas. Um diagnóstico, para ser realizado com êxito, exige certo número de qualidades das quais a primeira será sempre a coragem: coragem de obter os recursos para efetuar o diagnóstico, para tirar conclusões, para apresentá-las, para promover uma reorganização às vezes complexa da empresa, e humildade para assumir uma postura de autocrítica. O lucro e a segurança são questões que devem encontrar respostas satisfatórias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário