terça-feira, 30 de junho de 2009

Relações Públicas e o Marketing

Vivemos um momento de grande valorização das Relações Públicas.

As instituições e as empresas, seus dirigentes e gestores, cada vez mais compreendem e valorizam a necessidade de traçarem estratégias - a partir de seus planejamentos estratégicos - para suas organizações se relacionarem, de foram adequada, com os inúmeros públicos que têm impacto nas suas atividades e nos seus negócios. Mesmo que muitas vezes esses empresários e gestores não dêem a essa necessidade fundamental o nome de Relações Públicas, podemos dizer que as digitais dessa ferramenta estratégica estão diluídas, ou mesmo norteando, a atividades de Assessoria de Imprensa, Lobby, Comunicação Corporativa e Comunicação de Marketing. São inúmeros os exemplos dessa premissa.

O que são os programas de relacionamento Imprensa/Empresa (ou Instituição)? Como se articulam as ações do chamado Marketing Social? Ou a Comunicação de Crises? Ou as centenas de programas de Comunicação empresarial direcionados para diversos públicos, como acionistas, consumidores, empregados, formadores de opinião, comunidades no entorno dos negócios e autoridades?

São todos eles os programas de Comunicação que buscam atingir inúmeros objetivos, entre eles a qualidade total, a re-engenharia, a implantação de novos métodos de gestão e novas tecnologias, além do comprometimento, quando não o consentimento, de públicos sem os quais as intenções e as organizações e seus dirigentes não conseguem chegar a lugar nenhum.

Em uma linguagem muito simples, podemos dizer que devemos um momento histórico em que as instituições e as empresas estão literalmente cercadas por públicos com renovado poder político.

Manifestações disso são a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs), a dona-de-casa que aciona o Procon, o cidadão que protesta nas colunas especializadas em defesa do consumidor em jornais e revistas, e assim por diante. Ou seja, nesse “mar de públicos”, existe a necessidade profissional e estratégica do arsenal teórico e histórico do que chamamos de Relações Públicas. Que organização empresarial ou instituição atuando em uma sociedade como a brasileira, a um só tempo complexa e dinâmica, pode prescindir de nortear as suas ações institucionais e atividades de negócio a partir de um modelo mínimo de Comunicação? A rigor, nenhuma; a não ser que estejamos tratando de uma organização descompromissada com o ambiente onde atua, propensa ao aventurentismo como prática de ação e, por isso mesmo, fadada ao desaparecimento.

Nesse cenário em constante mutação, é inadmissível, portanto, a opção pelo vôo cego, sem plano e sem radar.

O que se requer agora é um planejamento estratégico de Comunicação Social que detecte os públicos com impacto nos negócios e nas atividades; que determine as mídias adequadas para se chegar a esses públicos; e que também sinalize - para que se evite jogar dinheiro e energia pela janela - a integração das inúmeras ferramentas de Comunicação de uma organização ou instituição. Os melhores cases recentes da Comunicação Social brasileira foram conduzidos por profissionais de Relações Públicas. Basta lembrar a ação de Walter Nori, em 1985, frente à Comunicação Rhodia, a contribuição de Vera Giangrande no reposicionamento dos supermercados Pão de Açúcar ou as ações de João Alberto Ianhez, na área de Comunicação do Grupo Fenícia.

O sucesso desses profissionais de Relações Públicas, e o respeito que conquistaram junto a profissionais de outros setores da Comunicação, se deu graças às suas sólidas formações culturais e profissionais, além de seus espíritos de combatentes.

Isso os levou a posicionar corretamente a ferramenta de Relações Públicas na Comunicação das organizações em que trabalharam ou trabalham, e, de resto, também junto à sociedade.

Fonte: Jornal O Dia - Propaganda - pg 4 - 18.6.1997, por Paulo Nassar, jornalista, secretário-executivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e autor dos livros O que é Comunicação Empresarial e A Comunicação da Pequena Empresa. www.aberje.com.br

O papel das Relações Públicas na política partidária


Relações Públicas é uma função voltada à harmonização ou gestão da comunicação entre todos os públicos envolvidos com uma organização, órgão público etc.

O papel das Relações Públicas na política partidária visa promover um entendimento entre as necessidades dos eleitores e os interesses do candidato. Prioriza uma lealdade entre ambos para promover uma aceitação melhor para que a comunidade tenha atendidas suas necessidades básicas como cidadão.

Segundo Célia Maria Retz Godoy dos Santos, as Relações Públicas vive um momento importante na redefinição de suas atividades e finalidades. Procura se estabelecer dentro de uma visão mais moderna, evidenciando a busca de equilíbrio entre os interesses dos públicos e das organizações. Colocando em discussão as Relações Públicas como uma atividade ética que pode contribuir para a elevação da consciência social como um todo, não apenas em prol do privado e dos detentores do capital, mas também analisar a participação política nesta arena de conflitos e jogos de interesses antagônicos.

O trabalho de Relações Públicas começa com um estudo amplo e minucioso dos diversos públicos da região onde o candidato ira trabalhar com intuito de poder conhecer o máximo das necessidades, vontades, desejos, sonhos etc. destes públicos através de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Célia Maria Retz Godoy dos Santos ressalta que se os sistemas de crenças têm como base ou se apóiam nas experiências de vida do sujeito e nas informações que ele adquire e se as crenças são construídas a partir do cotidiano de cada um, elas desempenham um papel importante no comportamento político, pois são no conjunto de crenças e valores que o indivíduo baseia sua participação política.

Munidos destas informações se dá inicio à montagem apropriada do plano de governo já visando os interesses dos eleitores e dá ideologia defendida pelo partido. Começa então o desenvolvimento do seu trabalho de comunicação que poderá contribuir em grande escala, para o sucesso da campanha eleitoral.

Os eleitores, sentindo-se participantes dos planos do candidato, começam então a dar credibilidade ao político e às políticas do partido.

O profissional de Relações Públicas deve manter um contato permanente com os eleitores, principalmente após as eleições, para atualizar-se das informações e manter o controle do plano de comunicação, podendo assim antever possíveis insatisfações dos eleitores e tomar as rédeas antes que o candidato perca sua credibilidade.

http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=184

Grupos de Trabalho dinamizam Congresso AbrapCorp 2009

Nada menos que 54 projetos passaram na avaliação para integrar os seis Grupos de Trabalho do III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, que vai reunir pesquisadores, profissionais e universitários na FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, em São Paulo/SP, entre os dias 28 e 30 de abril de 2009, para debater o tema “Comunicação, Humanização e Organizações”. As apresentações das pesquisas por participantes de todo o país acontecem nas duas primeiras tardes, entre 14h e 17h. A programação oficial é formada ainda por conferências com convidados internacionais, mesa-redonda, oficinas, lançamento de livros, painel e cursos de curta-duração pré e pós-evento.

Os GTs estão estruturados com esta divisão: GT1 - História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas; GT2 - Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional; GT3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações; GT4 - Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais; GT5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social e; GT6 - Comunicação pública, governamental e política. A professora Maria Aparecida Ferrari, da ECA-USP e Umesp, coordena a o GT1, onde serão debatidos sete trabalhos. Oscar Curros, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), vai falar sobre “Vale: uma estratégia verde-amarela de Relações Públicas Internacionais”, analisando a estratégia para o lançamento da nova marca global em 2007. Depois, “Relações Públicas: construindo relacionamentos éticos nas organizações” é o tema de Zilda Aparecida Freitas de Andrade, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), apresentando um levantamento bibliográfico a respeito das discussões que envolvem o tema ética e relações públicas e suas interfaces. Já Tiago Mainieri, da Universidade Federal de Goiás (UFG), aborda “A expansão do mercado das agências de comunicação no Brasil”, com resultados parciais da pesquisa realizada junto às agências de relações públicas e comunicação brasileiras, integrantes de sua tese de doutorado.



Vinda da ECA-USP, Edna Junko Yokota fala da “Planejamento e gestão da comunicação para valoração do intangível nas micro e pequenas empresas brasileiras” enfocando a valorização contínua do capital intelectual. A sessão tem continuidade com “Marca e o Campo das Relações Públicas”, com Manoella Neves da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), fazendo um registro preliminar quanto à compreensão do lugar da marca na constituição do campo das relações públicas na sociedade contemporânea. O encerramento acontece com Maria Rosana Ferrari Nassar, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), sobre “Novas tecnologias de comunicação em hospitais: a internet como estratégia para gestão do relacionamento com os públicos”, onde relata o desenvolvimento da pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva para estudo da utilização das novas tecnologias da comunicação e da informação, especialmente da internet em hospitais, como ferramenta de gestão estratégica para aproximação dessas organizações com seus públicos.

O processo de inscrição pode ser realizado exclusivamente pelo sistema on-line pelo site http://congresso.abrapcorp.org.br. Para mais informações, fale com Perolah Caratta na Avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 - bloco 22, sala 30 na Cidade Universitária da USP em São Paulo/SP, pelo fone/fax 11-3091-2949 ou pelo e-mail abrapcorp@abrapcorp.org.br . O Congresso tem apoio da ABERJE, Capes, Fapesp, Intercom, Fapcom e Socicom. Mais dados no portal www.abrapcorp.org.br .



LISTA DE GT’s e seus coordenadores

GT ABRAPCORP 1 – História, Teoria e Pesquisa em Relações Públicas
Coordenação: Maria Aparecida Ferrari (ECA-USP e Umesp)

GT ABRAPCORP 2 – Processos, políticas e estratégias de comunicação organizacional
Coordenação: Cleusa Andrade Scroferneker (PUCRS)

GT ABRAPCORP 3 - Comunicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações
Coordenação: Elisabeth Saad Corrêa (ECA-USP)

GT ABRAPCORP 4 – Estudos do Discurso, da Imagem e da Identidade organizacionais
Coordenação: Luiz Carlos Assis Iasbeck (UCB)

GT ABRAPCORP 5 - Relações Públicas comunitárias, comunicação no terceiro setor e responsabilidade social
Coordenação: Márcio Simeone Henriques (UFMG)

GT ABRAPCORP 6 - Comunicação pública, governamental e política
Coordenação: Maria Helena Weber (UFRGS)


RP Rodrigo Cogo – Conrerp SP/PR 3674
Gerenciador do portal Mundo das Relações Públicas ( www.mundorp.com.br)

Marketing direto: o primo mais próximo do digital

Antes de ser um parente bem próximo do Digital, o marketing direto sempre foi visto como o primo pobre das agências de Advertising. O que mudou nesse relacionamento?

Por Melina Alves

O marketing direto sempre teve suas raízes ligadas à aproximação da marca/produto junto ao seu público-alvo. Usando cross- selling, banco de dados atualizado e uma boa estratégia de segmentação, as agências de Direct foram ganhando mercado e a confiança dos clientes que poderiam mensurar resultados, sem investir tão pesado em comparação às agências de Advertising.

Isso não parece discurso de agência de internet?

É isso mesmo. A internet começou como mais um tipo de mídia, uma forma complementar da estratégia de comunicação como um panfleto ou outdoor. Atualmente, se inspira na experiência do usuário para criar um ambiente próximo da realidade de cada grupo. Malas diretas, desde sempre, são criadas pensando no público-alvo, ou usuário, para as agências de internet.

Já que as duas amigas estão falando a mesma língua, é possível entender porque as agências de marketing direto estão se tornando cada vez mais digitais. E como todo mundo precisa de know how em técnicas de aproximação, até o “primo rico”, as agências de Advertising, andam convidando as agências de marketing direto para tomar um café, apesar de que ainda são categorizadas como BTL (below the line, abaixo da linha). Simpático o apelido, não?

Acontece que, entre amigos, a troca de experiência é muito melhor.

O marketing direto já conhece bem o lado do consumidor vs. vendas:

* Sabe técnicas de conversar com ele, parecendo o seu melhor amigo (marketing de relacionamento);
* Tem foco em vendas e no modelo de negócio do cliente;
* Sabe como abrir um canal de comunicação (call to action) e gerenciar as respostas (CRM).

E agências (ou equipes) de internet conhecem tecnologias e gerenciamento de tarefas:

* Sabem organizar trabalhos e equipes;
* Conhecem os prazos e a mecânica de desenvolvimento e de manutenção da comunicação via web;
* Sabem como funciona o ambiente digital;
* Têm mais jogo de cintura para desvendar os truques e tecnologias possíveis para sair na frente.

Os dois parentes estão cada vez mais próximos. Mas como em toda família, mesmo com afinidades ou morando na mesma casa, às vezes um não conversa muito com o outro. Aí a amizade esfria. Aí, a troca não vira uma grande experiência. Aí, daqui há alguns anos, inventam um apelido para você, colocando a categoria toda abaixo da linha.

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/05/14/marketing-direto-o-primo-mais-proximo-do-digital/

Curso de Relações Públicas é novamente destaque no Intercom Sul 2009

Curso de Relações Públicas é novamente destaque no Intercom Sul 2009

Troca de conhecimentos e ampliação de idéias. Com o objetivo de ampliar suas experiências em pesquisa acadêmica, os estudantes do curso de Relações Públicas da UnC Mafra participaram, entre os dias 28 a 30 de maio, do X Congresso de Ciências da Comunicação da região Sul – Intercom Sul, que aconteceu na cidade catarinense de Blumenau. . Durante o evento, os acadêmicos puderam participar de palestras e exposições de trabalhos de diversos estudantes de graduação, mestres e doutores de toda a região sul do Brasil.

A acadêmica da 3ª fase de Relações Públicas, Daiane Danielly Koch, participou pela primeira vez do Intercom e conta que, além do conhecimento adquirido, trouxe também novas idéias para pesquisa. “O Intercom Sul é um congresso que para estudantes de comunicação faz a diferença, pois podemos acompanhar trabalhos apresentados também por acadêmicos como nós, o que demonstra o futuro do mercado de trabalho para os acadêmicos”, explica a estudante. Outro aspecto positivo segundo Daiane, é o fato de se poder escolher participar entre várias temáticas de debate que acontecem simultaneamente durante o congresso. “Dos 17 trabalhos que assisti, o que mais me chamou a atenção foi um na área de educomunicação, em que estudantes promoveram o acesso de professores da rede pública a novas tecnologias de comunicação”, relata.

O curso de Relações Públicas também foi destaque no Intercom pela publicação de trabalhos científicos de alunos e professores da UnC. As professoras Clarice Gomes, Jucelia Alves e Poliane Brandalize Gontarz apresentaram artigos científicos para o grupo de pesquisa de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e os acadêmicos Mayquel Camargo e Maria Ireni de Castilho apresentaram pesquisas desenvolvidas no ano de 2008 para o grupo de pesquisa de Relações Públicas e Comunicação Organizacional.

O Intercom é um dos maiores eventos da área da comunicação na América Latina, que reúne pesquisadores de diversas áreas específicas da comunicação, em diversos eventos que buscam o aprimoramento científico da área. Neste ano, a edição nacional do Congresso deverá acontecer no mês de setembro, na cidade de Curitiba.

http://www.adjorisc.com.br/jornais/correiodocontestado/noticias/index.phtml?id_conteudo=198710

Comunicação, Poder e Cultura Organizacional


Sidinéia Gomes Freitas

Professora da Universidade de São Paulo



Em que medida podemos estabelecer a correlação entre comunicação, poder e cultura organizacional? Esta é a primeira questão que qualquer profissional com um pouco de bom senso se coloca, ou seja, o que justifica a correlação? Em primeiro lugar, porque o poder é uma forma de comunicação que tem códigos, sinais, símbolos, rituais que comunicam.

Todo indivíduo, num certo momento de sua vida profissional, começa a perceber que somente ser um bom profissional, seguir rigorosamente todos os modelos, não bastou para o seu sucesso profissional. E começa a pensar: alguma coisa está errada. O que está errado?

É possível que o questionamento esteja acontecendo com alguns de vocês ou tenha acontecido nalgum momento de sua vida profissional. O indivíduo comunica corretamente, sabe planejar, realiza. De forma subjetiva fui analisar a minha formação acadêmica e percebi ausências de conhecimentos importantes. Obviamente, tenho a obrigação, como profissional e pesquisadora, de buscar conhecimento no sentido de superar as inquietações.

Nas pesquisas efetuadas para obtenção do grau de doutor analisei a comunicação como fonte ou instrumento de poder, porque as relações entre as pessoas são relações de poder. Na família, unidade mínima que forma todo o composto da sociedade, vamos encontrar relações de poder entre o pai, a mãe, o filho mais velho, o filho do meio. São posições que as pessoas naturalmente acabam ocupando, desenvolvendo e deixando transparecer na sociedade em que vivem. Às vezes de maneira mais sutil, dificultando a compreensão das relações estabelecidas.

Utilizando a literatura como suporte, reporto-me a Alvin Toffler, que, analisando as mudanças do poder no mundo moderno, aponta para três fontes de poder: o capital (desse ninguém vai fugir mesmo); a lei (que o Brasil tem que começar a discutir com mais profundidade); e o conhecimento, a informação.


http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorganizacional/0105.htm

Cultura Organizacional


Na universidade aprendemos que a cultura organizacional é formada pelo conjunto de valores incorporados à empresa durante sua existência. Tais valores são moldados conforme as necessidades e fixam-se a partir das experiências vivenciadas pela organização na solução de problemas referentes a integrações internas ou adaptações externas e refletem a percepção da empresa em sua maioria. Os valores são a base da cultura organizacional, é o que molda e o que define o que a empresa realmente é.

A cultura organizacional é espelho do modo de como a empresa é gerida, como ela conduz seus negócios, como administra sua carteira de clientes e seu rol de funcionários. Pode-se perceber a cultura da empresa também, na divisão do poder decisório – se centralizado ou não, no nível de fidelidade dos funcionários, etc.


Uma outra forma de se identificar a cultura de uma organização é através dos hábitos dos próprios colaboradores. Uma empresa costuma selecionar pessoas que possuam padrões iguais ou parecidos com os da empresa, que compartilhem dos mesmos pensamentos, crenças e valores. Por isso que encontramos pessoas que consideramos tão parecidas com a empresa em que trabalham.


http://www.administradores.com.br/artigos/cultura_organizacional/21588/

Os elementos da cultura organizacional

Nós temos como conhecer a cultura de uma empresa a partir de uma série de elementos que podemos observar e que são repassados aos novos integrantes. Em geral, os elementos mais comuns são:


Valores –
Trata-se do que a empresa entende como atitudes primordiais para o sucesso. É tida como a essência da filosofia da empresa e promove o direcionamento comum aos funcionários. Temos como exemplo: a credibilidade, satisfação do cliente, transparência, etc.

Estórias e mitos – São os “contos” que você ouve a respeito de fatos – reais ou não – que ocorreram na empresa, narrados por pessoas mais antigas na organização.
Crenças e pressupostos – Refere-se ao que é tido como verdadeiro pela empresa, as percepções de mundo, que são validadas com o tempo.


Ritos, rituais e cerimônias – São os eventos, em geral, que ocorrem dentro da organização e fazem com que a cultura se torne mais visível. São exemplos: as festinhas de aniversariantes do mês, a premiação de um ou mais funcionários pelo destaque na atividade exercida, etc.



Heróis –
Tratam-se das pessoas que fizeram e/ou fazem história dentro da organização através de ações que fortaleceram a mesma. São eles que personificam os valores adotados pela empresa. Podemos citar diversos exemplos de heróis: Antônio Ermínio de Moraes, da Votorantin; Jack Welch, da GE e Ulisses Tapajós Neto, presidente da MASA.


Tabus –
É tudo o que tido como não é permitido dentro da empresa. Existem organizações, por exemplo que vetam a contratação de pessoas da mesma família, namoro entre colegas de trabalho, etc.


Normas –
São as regras escritas que ditam o comportamento considerado correto pela empresa e que deve ser seguido pelos seus funcionários.
Símbolos – Vão desde o logotipo até a mobília da empresa. A bandeira nacional é um símbolo da República Federativa do Brasil, por exemplo.

Como efetuar uma mudança organizacional?

A cultura organizacional é responsável pelos hábitos e costumes praticados na empresa, e estão arraigados de forma que, muitas vezes, torna-se difícil de serem modificados, sendo essa mudança um desafio aos gestores.


Porém, antes de tudo, nos perguntamos: por que a necessidade de mudar?



Vamos partir da premissa de que a empresa está inserida em um ambiente mutável e sendo assim, em algum momento de sua existência seja necessária uma mudança visando adaptar-se a este “novo” ambiente. Por exemplo, a comunicação interna de muitas empresas deixou de ser feita por meio de memorandos e jornais internos impressos e estão sendo realizadas por meio de e-mails e informativos on-line.
Um outro momento que demandaria um processo de mudança seria na própria modificação interna da empresa. Digamos que seja uma empresa familiar e que o sucessor seja o filho do dono e complementemos que este dono trabalhou durante anos em uma gestão onde a tomada de decisões era centralizada. O filho sucede o pai na direção e consigo traz a vontade de descentralizar as decisões, de delegar o poder aos chefes dos setores e filiais. Muitos vão dizer “isto não dará certo”, outros até darão apoio à iniciativa.


Porem, podemos considerar uma atitude corajosa, pois as mudanças vão afetar o modo de agir dos funcionários dentro da empresa e muitos não estão preparados para isto. Portanto, um estudo interno acerca da dinâmica atual da organização é imprescindível para saber como e por onde começar esta mudança para que seu impacto não seja prejudicial ao andamento normal das atividades da empresa.


http://www.administradores.com.br/artigos/cultura_organizacional/21588/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Relações Públicas


Relações Públicas designa a profissão e relações-públicas o profissional dessa atividade de comunicação. Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem exercidas para as diversas organizações (sejam elas privadas, públicas ou do terceiro setor), sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os públicos com os quais interagem.

O objetivo do trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, focando a imagem institucional e trabalhando a relação com a opinião pública.

A Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1955 o seguinte conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

RP em Portugal

A Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas APECOM [1] é o organismo responsável por representar a profissão em Portugal.

Na APECOM estão representadas as 30 maiores e mais relevantes consultoras portuguesas de conselho em comunicação e relações públicas, que por sua vez as representa internacionalmente na ICCO (International Communications Consultancy Organisation

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

RP no Brasil

O primeiro Departamento de Relações Públicas, com essa denominação, criado no Brasil surgiu em 30 de janeiro de 1914. Pertencia à "Light" (The Light and Power Co. Ltda.), companhia canadense estabelecida no Brasil e concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo da cidade de São Paulo (SP). A direção desse Departamento de Relações Públicas foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo. A Lei nº 7.197, de 14 junho de 1984, concedeu-lhe o título de pioneiro das Relações Públicas no Brasil, e estabeleceu o aniversário de seu nascimento, dia 2 de dezembro, como o Dia Nacional das Relações Públicas.

Em 21 de julho de 1954, na sede do Instituto de Organização Racional do trabalho (IDORT), também em São Paulo, foi fundada a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), por 27 estudiosos e praticantes de Relações Públicas. Sua primeira diretoria foi a seguinte: presidente, Hugo Barbieri; vice-presidente, Ubirajara Martins; secretário geral, Mey Nunes de Souza; primeiro-secretário, Álvaro Roberto Mendes Gonçalves; primeiro tesoureiro, Jonas Snyder; segundo tesoureiro, Nelson Ramos Nóbrega; conselho consultivo: Murilo Mendes, Anibal Bonfim e Ignácio Penteado da Silva Telles.

O primeiro curso universitário foi criado em 16 de junho de 1966, na Escola de Comunicação e Cultura da Universidade de São Paulo, que, em 1969, passou a se chamar Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP).

A partir de 11 de dezembro de 1967, a profissão passou a ser regulamentada no país pela Lei nº 5377 (regulamentada pelo Decreto nº 63.283, de 26 de setembro de 1968). Novos trabalhos foram sendo desenvolvidos para organizar a efetivação da legislação. Foi estabelecido então o Sistema CONFERP, formado pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Relações Públicas. Sua criação ocorreu em 11 de setembro de 1969, pelo Decreto-Lei nº 860, e sua regulamentação aconteceu em 4 de maio de 1971, pelo Decreto nº 68.582/71. Definiu-se, desta forma, que somente podem exercer a profissão no Brasil os indivíduos formados em curso superior de Relações Públicas (ou equivalente no exterior, com o diploma devidamente reconhecido no Brasil) e que estejam registrados em seu respectivo Conselho Regional.

Em 1972, o CONFERP (Conselho Federal de Relações Públicas) aprovou o Código de Ética, regulando o comportamento a ser obedecido pelos que exercem a profissão, enfatizando o respeito aos princípios da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” e o compromisso com a verdade e com a manutenção do diálogo e da livre circulação de informações.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

Reconhecimento da Profissão no Brasil


Desde a regulamentação da profissão no Brasil, em 1967, muitas atividades foram realizadas por diversas instituições, entre entidades representativas de classe, universidades, grupos autônomos e profissionais da área de RP no sentido do reconhecimento do seu papel e de sua potencialidade em diversos setores da sociedade.

Sendo uma profissão relativamente recente no país, uma das primeiras iniciativas nesse sentido foi a campanha "Relações Públicas. O profissional no lugar certo", do ano de 1982. Ela foi divulgada pela ABRP-DF (Associação Brasileira de Relações Públicas - seção do Distrito Federal) e aprovada pelo VII Congresso Brasileiro de Relações Públicas, realizado em Brasília, em setembro daquele ano. Os objetivos da campanha eram motivar as áreas governamentais e empresariais sobre a necessidade de contratarem um profissional de RP e orientar o próprio profissional sobre a importância das associações de classe e da sua correta atuação na área.

Com o surgimento da Internet, também foi possível estabelecer novas formas de ação para tornar a profissão mais reconhecida. Entre as ações mais antigas no mundo virtual, e presentes até hoje, estão o Portal de RP e Transmarketing (www.portal-rp.com.br) e o Portal Mundo RP (www.mundorp.com.br).

Entre fevereiro de 2006 e dezembro de 2007, foi realizada, pelo Portal RP-Bahia (www.rp-bahia.com.br), a Campanha Nacional de Valorização da Profissão de Relações Públicas, com o apoio de várias entidades, personalidades e autores da área, além de instituições de ensino, profissionais e estudantes de todas as partes do país. O seu lançamento nacional aconteceu dentro do programa oficial do 3rd World Public Relations Festival (III Congresso Mundial de Relações Públicas) realizado em Brasília, capital federal, em julho de 2006. Sua central na internet era acessada através pelo endereço www.campanha.rp-bahia.com.br e as suas ações de maior destaque foram: Prêmio Relações Públicas do Brasil - Duas edições: 2006/2007 - As cerimônias de premiação aconteceram dentro da programação oficial do Congresso da Intercom, que em 2006 foi em Brasília, e em 2007 em Santos; I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas - Sembrarp 2007 organizado em Salvador; Dia Nacional de Luta pela Valorização da Profissão de Relações Públicas - Ação em rede que em 2006 mobilizou a categoria em 16 estados da federação; e Livro Relações Públicas do Brasil - Volume I - lançado oficialmente em 26 de setembro de 2007, o Dia Interamericano de Relações Públicas, na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.

Antes da iniciativa da Campanha Nacional, foi criada uma lista de discussão virtual chamada Equipe-RP-Brasil, cuja proposta era criar coletivamente um plano nacional de Relações Públicas para a profissão. Dentro deste grupo surgiram outros, com propostas de ações locais e regionais que se organizassem em rede, num processo de proposição de intercâmbios iniciado em 1998 com a lista Mundo-RP no YahooGrupos. Embora o plano nacional proposto pela Equipe-RP-Brasil ainda esteja em processo de criação, pelo menos dois grupos estaduais, o MetRóPole (SP) e o Horizonte RP (MG), mantém-se ativos e com trabalhos coordenados entre si e com outros grupos.

Com o desenvolvimento de tecnologias de produção de conteúdo pelo usuário, cada vez mais acessíveis na internet, observou-se também um aumento no número de blogs e sites que tratassem do assunto do reconhecimento profissional, por vezes não diretamente mas sim por meio da expressão das conquistas dos profissionais, das agências e das organizações contratantes, com a proposta de instaurar e consolidar uma nova perspectiva para a área.

Um grande problema que os estudantes de Relações Públicas enfrentam atualmente são os estágios em desacordo com as atividades do curso. Grande parte das vagas de estágio oferecidas têm como atividades as funções de secretária, recepcionista e área de vendas, funções extremamente importantes, mas que não são do profissional de RP. A profissão é muito importante para uma empresa, e as atividades em estágios e até mesmo no exercicio da profissão não podem ser restringidas a funções que pessoas que não cursam uma faculdade podem exercer.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_P%C3%BAblicas

Assessoria de imprensa


A Assessoria de Imprensa é um instrumento dentro do composto de Comunicação desenvolvida para as organizações, fazendo parte das atividades da área de comunicação. Ao contrário do que alguns equivocadamente pensam, a tradução do inglês Publicity não tem a ver com Publicidade, mas com assessoria de imprensa. Sua principal tarefa é tratar da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa ou órgão público e a imprensa.

No Brasil, os profissionais que desempenham a função de Assessoria de Imprensa costumam ter formação em Relações Públicas ou em Jornalismo. Em outros países, a função não é reconhecida como jornalística, e sim como de relações-públicas.

Segundo a explicação contida no website de uma empresa de assessoria de imprensa brasileira e que ressalta bem as peculiaridades dessa atividade, "Ainda há muita confusão entre assessoria de imprensa e publicidade. Entretanto, são formas de comunicação distintas. A publicidade utiliza-se de espaços pagos (anúncios) em mídia eletrônica ou impressa, de um produto, serviço ou empresa. Assessoria de imprensa é uma forma de se conquistar cobertura editorial (reportagens, notas em colunas etc.) nestas mesmas mídias, com apelo noticioso e não comercial." (Fonte: Literal Link Assessoria de Imprensa - Curitiba (PR) - Brasil)

Uma Assessoria de Imprensa trabalha para um assessorado, que pode ser um cliente particular ou uma instituição. Empresas, pessoas físicas como "personalidades públicas", médicos, advogados, músicos e instituições e organizações como empresas estatais, autarquias, governos, partidos, sindicatos, clubes, ONGs, ou indivíduos, entre outros costumam utilizar serviços de assessoria de imprensa. O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa
Funções da Assessoria de Imprensa

Objetivos gerais:


* Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada.
* Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.
* Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.
* Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática.
* Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa.

Uma das principais funções do assessor de imprensa é aproximar dos meios de comunicação a realidade das empresas, suas notícias e principalmente informações de interesse público. É impossível para os meios de comunicação ficarem sabendo de tudo o que ocorrem em entidades privadas e organismos governamentais sem a ajuda de um assessor de imprensa.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa
Press-Release

Press-Releases ou Comunicados de Imprensa, ou apenas releases são documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do assessorado.

Geralmente, releases são usados para anúncios e lançamentos de novidades, que a Assessoria tem interesse em que virem notícia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta. O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para o assessorado — ou seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente, de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo de quem o emite.

Os Press-Releases sobre eventos devem antecipar todos os dados relativos, além de facilitar o acesso dos profissionais de imprensa (caso exija credenciamento prévio, por exemplo). Sobre produtos, devem conter informações específicas, factuais e objetivas. Em todos os casos, uma boa contextualização do fato anunciado ajuda a inserir melhor o conteúdo do comunicado na pauta do veículo (em jargão jornalístico, dar “gancho” a uma matéria).

O termo “press release” em inglês significa, literalmente, “soltura à imprensa”, e deriva do título comum que abria os comunicados nos Estados Unidos: “for immediate release”, ou “para divulgação imediata”.

Existe ainda o Press-Release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a Assessoria e um órgão específico de imprensa.

A popularização da internet facilitou o envio de comunicados por correio eletrônico (e-mail), fazendo aumentar o uso deste recurso. Um aspecto disto é que, como conseqüência, houve também um aumento da prática por jornalistas de publicar releases integralmente ou quase inalterado. Para críticos, isto tem gerado um esvaziamento da apuração no Jornalismo e um crescimento indevido do poder das assessorias.

Outro motivo que dá a diminuição da pesquisa de campo do jornalista de redação é o enxugamento excessivo de jornalistas dos veículos de comunicação que sobrecarregados utilizam melhor o trabalho das assessorias e as solicitam mais.

Também o excesso de jornalistas formados e o pouco trabalho em redações leva-os as assessorias.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa
Press-Kit

Um Press-Kit ou Pacote de Imprensa é um pacote de Press-Release com brindes promocionais, uma amostra/réplica do produto ou o próprio produto, fotos de divulgação, credenciais de imprensa e outros ítens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a intenção do assessorado. No formato de distribuição de noticiário denominado "Regionalização da Notícia", informações oriundas das regiões ou cidades em que será distribuido o release são insertadas neste release, como entrevistas de personalidades locais, informações sobre serviços disponíveis para os leitores da região ou cidade, oferta de respostas a dúvidas dos leitores locais e outras formas de interatividade.

Mailing List


A Mailing List (literalmente, "lista de correio") ou Mala Direta é uma lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação. A mailing geralmente é composta por endereços de jornalistas especializados no tema da atividade do assessorado (Esporte, Cultura, Internacional, Tecnologia, Moda etc.), editores de veículos relevantes, agências de notícias e, em alguns casos, outras assessorias e até concorrentes do assessorado. Para não perder a utilidade e a eficiência, a mailing deve ser atualizada continuamente pelos próprios jornalistas ou por empresas especializadas, que vendem mailings.
Entrevistas Coletivas

Em casos que uma declaração, opinião ou anúncio do assessorado seja de interesse para um número significativo de veículos de imprensa ou para a mídia em geral, as assessorias de imprensa convocam entrevistas coletivas, que são eventos nos quais o assessorado (ou um representante institucional) é entrevistado ao mesmo tempo por vários órgãos de imprensa e veículos de mídia.

Geralmente, o acesso de um jornalista a uma entrevista coletiva depende de credenciamento prévio junto à assessoria ou à instituição. As perguntas passíveis de serem dirigidas ao assessorado podem ou não ter sido antecipadamente acordadas e normalmente são limitadas a uma por veículo, ou pelo menos uma por vez.

Entrevistas coletivas também são momentos propícios para registro fotográfico.


Eventos e Sociabilidade

Em certas ocasiões, uma Assessoria de Imprensa atua como produção de eventos, atividade que não é sua, de origem.

Festas, coquetéis, cerimônias, seminários, oficinas, palestras, entre outros, são eventos que podem ser úteis à Assessoria para divulgar novidades ou atividades do assessorado. O público destes eventos pode ser tanto externo quanto interno, e eles devem contar com a presença de agentes da mídia (jornalistas, editores, fotógrafos, publicistas) para que sejam bem-sucedidos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Assessoria_de_imprensa

A Gestão das Assessorias de Comunicação e Marketing


A gestão das assessorias de Comunicação e Marketing vem sendo praticada pelas empresa, quer seja pública ou privada, nas últimas décadas, tendo sido proposta pelos intelectuais da comunicação e do marketing e, que apregoam diferentes abordagens e diferentes enfoques em relação ao tema, dando ênfase a um ou outro aspecto que deve ser priorizado pelas instituições que desejem sobreviver no mundo da informação. O homem é um ser em constante transformação, ou, como diria Paulo Freire, “é um ser inacabado”, (1979:51). Em decorrência, tudo o que seja inerente ao ser humano, também se adapta às suas metamorfoses.

Nesse sentido, os Direitos Humanos, ao longo do seu processo de afirmação histórica, sofreram significativas mudanças conceituais para que hoje possam ser entendidos como direitos fundamentais da pessoa humana, sem os quais a vida do homem padece de dignidade. Nesse contexto, as Organizações vêm enfrentando mudanças nos panoramas políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, culturais, demográficos e ecológicos (Hall,1984), resultante de um contexto de rápida mutação e repleto de incertezas e oportunidades.


Mudar, alterar crenças, pressupostos e procedimentos são considerados hoje um processo contínuo para as pessoas e as organizações. O mundo contemporâneo caracteriza-se essencialmente pela velocidade das mudanças, pelas incertezas, pela competitividade global e a imprevisibilidade das situações. Esta atual dinâmica do contexto mundial impõe uma nova configuração no mundo dos negócios e vem desestabilizar o marasmo das organizações. Grandes desafios são impostos e respostas mais rápidas são cada vez mais exigidas pelos mercados e sociedades, nesse processo de integração com o ambiente.

Na arquitetura da gestão de pessoas, o indivíduo, assim, tem fundamental importância no processo de comunicação, considerando-se que as condições organizacionais, sobretudo a sua cultura, serão forças impulsoras ou restritivas à expressão da criatividade. Um dos grandes desafios dos gestores contemporâneos é sem duvida a gestão do invisível. Dificuldades em ilustrarem a gestão do invisível contraposta a uma gestão centrada em torno dos dados concretos visíveis quantificavam e reportavam nos demonstrativos e sistemas de informações tradicionais das organizações. No entanto o desafio do gestor parece estar em descobrir como atuar sobre o todo, tanto visível como invisível.

Não estaria a essência das organizações e dos países exatamente nos aspectos invisíveis do seu ser? A sociedade participativa corrobora para o enfrentamento dos processos de mudanças, promovendo a necessidade de uma comunicação integrada de marketing para com os colaboradores internos, e como conseqüência refletindo positivos na promoção da melhoria na qualidade de vida dos clientes externos utilitários dos produtos e serviços disponibilizados pela suas organizações. O ingresso da humanidade na Era da Informação é um fato, mas ainda apenas para uma pequena parcela da população. As novas tecnologias, em particular a Internet, vieram para ficar e já começaram a alterar o comportamento da sociedade – como um dia fizeram o telefone, o rádio e a TV. Há 100 anos, ninguém imaginava que o desenvolvimento tecnológico nos daria a alcunha de Sociedade da Informação.



Agora temos uma infinidade de soluções digitais cada dia mais surpreendentes e avançadas. Entretanto, devemos estar atentos para não nos iludirmos confundindo progresso com pirotecnia. Se esse conhecimento não for compartilhado, corremos o risco de ratificarmos o abismo que separa as organizações dos seus clientes/usuários. Muita gente se pergunta sobre o Marketing e sua importância, e mesmo se isso interessa as organizações públicas. A questão é, se você não fala da sua organização ou não a apresenta ao seu público como vai conquistar a efetividade ? . "Eu vejo que não existe diferença no fazer Comunicação e Marketing entre as empresas públicas ou privadas. Todas as empresas surgiram de uma idéia e são compostas de pessoas. Essas pessoas têm aspirações, idéias e necessitam se comunicar". No mundo competitivo que vivemos não dá para não se preocupar com a imagem, o aprendizado da cidadania é uma realidade e cada dia mais nossos clientes/usuários aprendem a importância dos processos participativos, bem como a usar de todos os seus direitos.



Apresentar a organização de forma adequada, competente e dinâmica, formando opinião junto ao público em geral, isto é publicidade. Implantar canais de comunicação que propiciem e facilitem a relação organização/cliente/usuário compete às áreas de comunicação e marketing, hoje fundamental tanto para as organizações públicas quanto privadas. Em plena era da informação, é fundamental que se democratizem as ferramentas tecnológicas, um dos principais requisitos do novo mercado de trabalho, para que os novos recursos de comunicação e tecnologia não se transformem em um fator de aprofundamento de exclusão social.


Neste olhar os profissionais de comunicação e marketing ressaltam o elo entre o saber, entender, e transmitir informações e ações das organizações a qual encontram diante da missão de zelar pela imagem organizacional. Diante fica a reflexão, para os gestores em compartilharem e valorizarem estes profissionais que com dedicação esmeram em coletar, analisar, transformar dados e informações invisíveis no visível, viabilizando o entendimento dos clientes e usuários dos serviços e produtos disponibilizados pelas suas instituições. Adm. Maria Thais Pinheiro Holanda é professora universitária.


http://www.administradores.com.br/artigos/a_gestao_das_assessorias_de_comunicacao_e_marketing/11048/

Como se procede a Assessoria de Comunicação?


A comunicação organizacional deve ser feita por um profissional da área de comunicação social, seja qual for à habilitação que é Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou Relações Públicas, até porque estas disciplinas concordam entre si muito mais neste caso. Não confundir assessoria de imprensa com assessoria de comunicação, até porque a assessoria de imprensa é uma parte em determinado momento da assessoria de comunicação.

O profissional deve primeiramente vender ao empreendedor ou ao mantenedor de uma instituição a importância de uma comunicação interna e seus benefícios. Isto pode ser através de vínculos empregatício, como através de uma empresa de assessoria de comunicação que pode ser uma agência de publicidade, de comunicação ou como free lance, ou seja, autônomo. Deve analisar a empresa num todo e depois vender ao público interno a importância da comunicação e instalar a assessoria na base de um endomarketing que é o mesmo processo do marketing, só que interno. Criam-se projetos, planos e ações dentro da realidade da empresa que venha mobilizar e motivar o corpo funcional, tirando-os do envolvimento para colocá-los no comprometimento. É uma reengenharia cultural.

Criam-se meios de comunicação interno que vão desde um memorando até sistemas gráficos e eletrônicos. Produzem-se tablóides, constroem-se murais, criam-se cartazes, fazem-se reuniões, encontros, sistema de circuito interno de TV ou rádio interna, enfim, tudo vai de acordo com a realidade da empresa tanto economicamente, quanto em relação à quantidade de colaboradores internos, espaço físico ou outras questões a serem levadas em conta, mas dá-se para realizar comunicação interna em empresas de qualquer tamanho. Temos que levar em conta que a comunicação interna ajuda e em muito a construção da comunicação externa.



A INTERFACE DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL



A comunicação interna integra o conjunto em primeiro momento, porém serve também para afinar-se com o discurso externo da empresa. Por exemplo, é recomendável que cada ação externa seja comunicada, explicada e incorporada pelo ambiente organizacional. Os colaboradores internos devem sempre saber das ações da empresa no mercado organizacional de consumo. A comunicação organizacional refere-se à comunicação interna que em determinado momento colabora para a comunicação externa.



EMPREENDENDO NA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL



Existem várias possibilidades de se prestar serviços de assessorias de comunicação organizacional. Por vínculo empregatício o profissional de comunicação tem que montar um departamento na empresa e sintonizar-se com a mesma. Como free lance ou por uma empresa de comunicação o profissional deve estar em constante sintonia com a empresa. De qualquer forma, tudo começa com o conhecimento e análise da empresa que se vai assessorar. Fazem-se pesquisas com o corpo funcional, cria-se um sistema de mídia, projetam-se planos e ações para desenvolver a comunicação que sempre será o objetivo de resolver problemas organizacionais. A busca de informações é o celeiro que alimentará os projetos e elas devem ser localizadas dentro e fora da empresa. Dentro, em seus departamentos e nos funcionários e fora no discurso dos concorrentes, nas publicidades, feiras, enfim, em tudo que é exposto.



Fonte: www.borkenhagen.net

http://www.fejesp.org.br/empresa_junior/home/45-fejesp-conhecimento/322-como-se-procede-a-assessoria-de-comunicacao.html

domingo, 28 de junho de 2009

Consciência Profissional Coletiva em Relações Públicas

A inquietação diante da decisão do Supremo Tribunal Federal, que tornou desnecessário o diploma de jornalismo para o exercício dessa atividade profissional, resulta valiosa oportunidade para a valorização das Relações Públicas. Concretizar essa oportunidade implica aprender com as reflexões advindas das consequências da decisão do STF, seja sobre o mercado de comunicação, como também no âmbito da academia.


O entendimento sobre quais são as nossas convicções em relação a tema cruciais para o avanço da profissão de RP, como a continuidade da regulamentação; a efetiva participação dos Conselhos Regionais; a contribuição de cada profissional de RP - através da sua forma de atuação, certamente, ser-nos-á favorável, principalmente pela circunstância do debate nacional sobre o jornalismo.


Revela-se proveitoso transformamos nossas diferenças na busca, unida, pela valorização das Relações Públicas. Neste momento polêmico e de potenciais conflitos, demonstra-se valioso concentrarmos energias e esforços na procura por uma consciência profissional coletiva, ao invés da atitude infrutífera de apontar para culpados ou realizar acusações inócuas aos nossos parceiros, sejam eles pessoas ou entidades. Este momento deve ser de reflexão e entrosamento, deixemos de lado acusações que determinem enfraquecimento dos laços que nos unem como parceiros nesta encantadora profissão.


Diante desse pensamento conciliador e de agregação desses parceiros, promoveremos em Salvador-Ba, no mês de julho, ao menos dois encontros que possibilitem, com vigor e contundência, uma saudável discussão sobre as consequências dessa recente decisão do STF. Partiremos de um entendimento conjunto que garantirá participação produtiva e convivência harmoniosa, o que facilitará lograrmos êxito nesses eventos: a) receptividade para todas as opiniões sobre essas questões cruciais - que são bem-vindas para o alcance de um pacto grupal; b) reconhecimento e respeito ao cumprimento legal do exercício dos Conselhos Regionais; c) valorização do envolvimento de cada profissional de RP no âmbito dessas discussões e criação de ambientes e oportunidades para essas manifestações, salvaguardados os parâmetros para uma participação responsável e qualificada, conforme pressupõe nossos valores profissionais.


O extrato das discussões desses encontros será amplamente divulgado e as questões consensuais encaminhadas aos destinos procedentes. Proponho, portanto, aproveitarmos essa recente decisão do STF para elevarmos o nível das nossas discussões e, sobretudo, deixarmos de lado eventuais diferenças, concentrando-nos no fortalecimento da nossa belíssima profissão. Que possamos aproveitar essa oportunidade para aprendermos e, quem sabe, alcançarmos uma consciência profissional coletiva.



Att,


Eliezer Cruz

DELEGADO Salvador/Bahia

CONRERP 3ª. Região 1781

sábado, 27 de junho de 2009

Melhor emprego do mundo é no Algarve (como Relações Públicas)

O Rock One Portimão 09 está a seleccionar pessoas para trabalharem como Relações Públicas e Animadores do Festival. Os vencedores ganham 20 mil euros em quatro dias.


Os candidatos ao "Verdadeiro Melhor Emprego do Mundo" habilitam-se a ganhar alojamento em hotel de luxo, carro de alta gama e 20 mil euros. São nada mais do que 5000 euros por dia.

O concurso é uma iniciativa do Rock One que procura seleccionar entre 6 a 10 pessoas para trabalharem como Relações Públicas e Animadores do Festival, que vai decorrer de 5 a 8 de Agosto, no Áutodromo Internacional do Algarve , em Portimão.

Os relações públicas deverão acompanhar os artistas, convidados, patrocinadores e jornalistas, tendo ainda a função de divulgar o blogue oficial e participar em todas as actividades promocionais do evento.

Serão ainda seleccionadas mais 200 pessoas para trabalhar no Festival.

Para concorrer basta adquirir um bilhete para o Rock One Portimão 09 através do site oficial (www.rockone.pt ) ou em qualquer ponto de venda e preencher o formulário.

O concurso é aberto a todos os cidadãos comunitários, entre os 16 e os 36 anos e cidadãos não comunitários desde que detenham título de residência em Portugal válido no mínimo até 31 de Agosto.


http://aeiou.expresso.pt/melhor-emprego-do-mundo-e-no-algarve=f518135

TV Globo ganha Leão em Cannes- Relações Públicas

A Globo ganha, nesta segunda-feira (22), seu primeiro Leão em Cannes na categoria estreante de Relações Públicas com a ação Mil Casmurros.

Criada pela emissora no ano passado, em parceria com a LiveAD, para divulgação da microssérie Capitu, de Luiz Fernando Carvalho, a peça recebeu o primeiro prêmio do Brasil nesta edição do Cannes Lions.

http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2009/06/22/tv-globo-ganha-leao-em-cannes-115506.htm

"Decisão sobre diploma de Jornalismo não afeta a profissão de RP", diz presidente do Conrerp

Por Ana Luiza Moulatlet/Redação Portal IMPRENSA


Com o fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da atividade- decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 17 de junho - a única profissão da área de Comunicação Social que exige o diploma é a de Relações Públicas, já que para exercer Publicidade e Propaganda ele também não se faz necessário.

A decisão do STF, no entanto, vem suscitando discussões das mais diferentes entidades do país, o Portal IMPRENSA conversou com Elaine Lina, presidente do Conselho Regional de Relações Públicas (Conrerp) 2ª Região - São Paulo e Paraná, para entender as especificidades da profissão de Relações Públicas e o porquê da obrigatoriedade do diploma ainda vigorar na área.

A posição de Elaine, e do Conrerp, é clara: o órgão apoia a exigência do diploma, em todas as profissões. "Entendemos que a capacitação proporcionada pela universidade é fundamental para a formação de profissionais competentes e aptos a exercer as atividades da profissão. O mercado pode proporcionar a prática, sem dúvida. Mas os conceitos técnicos essenciais, somados a uma formação humanística ampla e reflexiva somente podem ser obtidos por meio de cursos regulares de formação superior".

Portal IMPRENSA
- Gostaria de saber algumas especificidades da área de Relações Públicas para entender melhor como funciona a profissão, e entrar um pouco na discussão sobre a exigência de diploma.

Elaine Lina - Antes de mais nada, é preciso esclarecer que a profissão de Jornalismo não foi desregulamentada e nem o MTB [registro no Ministério do Trabalho] invalidado. Somente um dos critérios para sua obtenção - o diploma universitário - é que foi revogado. No mais, tudo continua valendo. Sendo assim, é correto afirmar que as três profissões continuam regulamentadas.

IMPRENSA -
Qual é a opinião do Conrerp sobre o fim da exigência do diploma de Jornalismo? Isso afeta de alguma maneira a área de Relações Públicas?

Elaine - Lamentamos a decisão que aboliu a obrigatoriedade do diploma, pois entendemos que é na universidade que o profissional alcança a verdadeira - e necessária - capacitação. Tanto que acreditamos ainda em uma reversão desta situação. Não entendemos, porém, que esta decisão possa de alguma forma afetar as Relações Públicas, pois são situações e contextos absolutamente distintos.

IMPRENSA -
O que é necessário para ser Relações Públicas? É preciso ter algum pré-requisito?

Elaine - Conforme Lei Federal nº5377/67, para ser um profissional de relações públicas é preciso ser bacharéu formado em escola de nível superior em Relações Públicas ou ter concluído curso equivalendo no exterior, desde que o diploma seja validado pelo MEC no Brasil.


IMPRENSA -
Como se tira o registro de RP? Quais são os trâmites?

Elaine - O passo a passo para emissão do registro profissional pode ser encontrado no site do Conrerp 2ª Região, mas de forma suscinta podemos dizer que é necessário reunir os documentos pessoais e diploma de formação universitária (ou certificado de conclusão de curso, para registros provisórios), foto e formulários preenchidos e assinados pelo requerente e recolher as taxas determinadas pela legislação, também encontradas no site. Isto para o registro de pessoa física. É importante lembrar que no caso de empresas que se dedicarem à prestação de serviços de relações públicas estas também precisam efetuar seu registro de pessoa jurídica, a exemplo de qualquer profissão regulamentada, uma vez que o Direito brasieliro distingui pessoa física e jurídica em suas responsabilidades e atribuições. Todos os formulários e outras informações pertinentes encontram-se no site ou podem ser obtidas pelo 0800 do Conrerp 2ª Região (0800 167 853).


IMPRENSA -
Vocês consideram, como classe, o diploma necessário para o exercício da profissão de RP?

Elaine - Com absoluta certeza. Conforme já mencionamos no caso de Jornalismo, também para Relações Públicas entendemos que a capacitação proporcionada pela universidade é fundamental para a formação de profissionais competentes e aptos a exercer as atividades da profissão. O mercado pode proporcionar a prática, sem dúvida. Mas os conceitos técnicos essenciais, somados a uma formação humanística ampla e reflexiva somente podem ser obtidos por meio de cursos regulares de formação superior. Em resumo, acredito que o mercado sozinho pode até formar técnicos operacionais em determinadas atividades dentro do escopo da profissão, mas o profissional pleno, de pensamento estratégico amplo, precisa da formação superior.

IMPRENSA - Os conselhos regionais e o nacional defendem a reserva de mercado?

Elaine -
Não posso falar pelos demais conselhos, mas o Conrerp 2ª Região entende que "reserva de mercado" não seria o termo mais adequado, pois pode dar margem a interpretações equivocadas. O que defendemos sim é a devida qualificação dos profissionais que se diponham a exercer a profissão e o reconhecimento ou acreditação desses profissionais por meio de órgãos com a devida legitimidade para tal.

IMPRENSA - Vocês tem algum tipo de receio de que com a queda do diploma de Jornalismo e a não existência da necessidade do diploma para Publicidade e Propaganda possa acontecer o mesmo com as Relações Públicas?

Elaine -
Não acredito que isto possa ocorrer. Não vejo razões plausíveis para quaisquer questionamentos sobre a legitimidade da exigência de qualificação em nível superior para profissionais que irão trabalhar com o bem mais precioso das instituições: sua reputação frente à opinião pública.

Gordon Brown quer relações públicas


O primeiro-ministro britânico está apostado em melhorar a sua imagem, desgastada pela crise e sobretudo pelo escândalo de deputados. Para isso, segundo o jornal ‘Financial Times’, Gordon Brown vai contar com os serviços de Simon Lewis, o especialista em relações públicas contratado pela rainha após a morte da princesa Diana.



Isabel II não hesitou em pagar um salário de 230 mil libras (271 400 euros) a Lewis para que este reabilitasse a sua imagem, manchada pela forma como reagiu à morte da ex-nora. Agora, Brown está em negociações com o especialista para que ele faça o mesmo com ele. Ironicamente Simon Lewis é irmão de William Lewis, director do ‘Daily Telegraph’, que revelou o escândalo dos deputados.

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=ECCA1EA2-2BD4-463E-8912-958272521003&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091

Brown terá porta-voz que ajudou rainha a reparar imagem

LONDRES - O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, nomeou Simon Lewis o novo porta-voz oficial da região. Lewis, um veterano relações-públicas, é apontado como responsável por restaurar a reputação da rainha Elizabeth II após a morte da princesa Diana. O anúncio foi feito pelo porta-voz do primeiro-ministro Michael Ellam, que perderá o posto para Lewis. O novo funcionário ajudou a restaurar a imagem da família real britânica após o descontentamento popular que se seguiu à morte de Diana.



Lewis também trabalhou na operadora de telefonia móvel Vodafone. Seu irmão, Will Lewis, é editor do Daily Telegraph, jornal britânico que ampliou a pressão sobre Brown ao divulgar durante um mês excessos dos parlamentares pagos com dinheiro público. Ellam disse que assumirá um novo posto no Tesouro britânico a partir de julho.


http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,brown-tera-porta-voz-que-ajudou-rainha-a-reparar-imagem,388122,0.htm

Brasil tem dois finalistas na categoria de Relações Públicas em Cannes

Rodrigo Manzano, de Cannes

As ações "Mil Casmurros", da LiveAD para divulgar a minissérie homônima da TV Globo e "Guerra contra dengue", da SA Comunicação para a Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo são as duas representantes brasileiras na shortlist do PR Lions. Lançada neste ano, a categoria de relações públicas teve 431 inscritos e concorrem agora, segundo lista divulgada na tarde de hoje (21), 37 trabalhos. Os países que mais se destacaram entre os finalistas foram Estados Unidos e Austrália (5), Japão (4), Reino Unido e Israel (3). Junto do Brasil, em número de finalistas, estão Portugal, Suécia, Líbano, Costa Rica. Com um trabalho na shortlist estão Suíça, Áustria, Holanda, Romênia e Rússia.



O júri do PR Lions é presidido por Tim Bell, do Reino Unido, lendário por levar ao poder o Partido Conservador nos anos de 1979 e 1983 e um dos responsáveis pela vitoria de Margareth Tatcher nas eleições gerais de 1987. Sob seu comando, a Saatchi & Saatchi chegou ao posto de maior agência global em 1981. Hoje, é presidente e maior acionista da Chime Communications. Participa do júri o brasileiro Andrew Greenless, sócio e vice-presidente da CDN, de São Paulo.



Segundo instruções de julgamento dos trabalhos, os critérios considerados para a escolha foram estratégia, execução, criatividade e originalidade e resultados. Os vencedores serão anunciados para a imprensa amanhã (22) pela manhã e a cerimônia de entrega acontece na noite desta segunda-feira.


O Portal IMPRENSA cobre, durante esta semana, as categorias de mídia e relações públicas do Festival Internacional de Publicidade de Cannes. A reportagem sobre o Media Lions será publicada no Caderno de Mídia, em julho, bem como a cobertura do Leão em Relações Públicas, na revista IMPRENSA. Acompanhe a cobertura em www.twitter.com/midiaemcannes.

Brown procura relações públicas que ajudou rainha a melhorar imagem

Londres, 16 jun (EFE).- O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, pode contratar o especialista em relações públicas que ajudou a rainha Elizabeth II a melhorar sua imagem pública após a morte da princesa Diana.

Trata-se de Simon Lewis, cujos serviços foram solicitados no passado pelo Palácio de Buckingham e até por empresas como a Centrica (energia) e a Vodafone (telecomunicações), e que agora Brown quer contratar como porta-voz oficial, segundo informa o jornal "Financial Times".

Lewis é um velho conhecido do ministro para a Empresa, Peter Mandelson, novo homem forte do gabinete trabalhista após a última remodelação do Governo.

As negociações com Lewis estão supostamente muito avançadas e sua nomeação poderia ser anunciada esta semana.

A experiência acumulada por Lewis em suas relações com o Palácio de Buckingham poderia ser muito útil ao líder trabalhista, segundo o "Financial Times".

Simon Lewis é irmão de William Lewis, diretor do jornal conservador "The Daily Telegraph", que publicou uma série revelando sobre as despesas indevidas dos deputados britânicos, que contribuíram para desestabilizar o Governo trabalhista.

Lewis, que foi chefe de imprensa do extinto Partido Social-Democrata britânico, ganhou fama quando a rainha decidiu contratar seus serviços em troca de um salário anual de 230 mil libras (271.400 euros no câmbio atual).

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1195713-5602,00-BROWN+PROCURA+RELACOES+PUBLICAS+QUE+AJUDOU+RAINHA+A+MELHORAR+IMAGEM.html

Relações públicas garante primeiro leão para o Brasil em Cannes

O Brasil começou bem na categoria relações públicas, que estreou este ano no Festival Internacional de Publicidade de Cannes. O País ficou com um Leão para a ação da Rede Globo que divulgou a série televisiva Mil Casmurros, baseada na obra de Machado de Assis.
Em relações públicas, não há divisão entre Leões de ouro, prata e bronze. O grande vencedor nessa categoria foi a ação intitulada "O melhor emprego do mundo" (ver abaixo), para estimular o turismo em Queensland, na Austrália.

Hoje, devem ser oficializados mais sete Leões para o Brasil na categoria de anúncios impressos. São três de ouro e quatro de Bronze. No ano passado, o País obteve 14 Leões, mas apenas um de ouro. Esses resultados não indicam uma tendência clara sobre o desempenho do País no maior festival de publicidade do mundo. Publicitários que circulam pela costa francesa não acreditam que o Brasil possa repetir o volume de prêmios obtidos em 2008 - foram 41 Leões, embora neste ano a probabilidade é que os prêmios sejam mais qualificados.

A maior resistência, até o momento, vem do rigoroso comportamento adotado pelo presidente dos júris de anúncios impressos e filmes comerciais, o americano David Lubars, presidente da rede BBDO nos EUA. Essas duas categorias são muito importantes no meio publicitário, por ainda serem consideradas o coração do negócio.

Lubars tem sido duro no corte de peças nas listas prévias. O Brasil, por exemplo, emplacou apenas 28 finalistas em anúncios impressos, dos quais vão sair os sete Leões. A categoria filmes comerciais terá sua lista prelimiar divulgada apenas na quinta-feira - os jurados ainda seguem avaliando as 3.453 peças inscritas este ano.

Lubars não está sozinho nessa missão. Nos corredores do Palácio dos Festivais, onde se concentram as atividades do festival, diz-se que há uma preocupação dos organizadores do evento, o grupo inglês Emap, de valorizar as disputas.

Por isso mesmo, não surpreendeu a informação de que o júri de rádio também ter sido bastante severo na seleção. Das 1.153 peças inscritas, o júri deve anunciar hoje a premiação de apenas 1,3% delas - ou seja, apenas 15 Leões. Em 2008, foram premiadas 47 peças. O Brasil ganhou então quatro Leões.

Em impressos, dos sete troféus que serão anunciados hoje, três são para as campanhas da agência DM9DDB para os clientes: portal Terra, serviços de logística Fedex e a publicação Latin Stocks. Outros dois são da AlmapBBDO, para a Panamericana Escola de Arte e Design e para a ONG Greenpeace. Outro Leão é da agência Talent, para empresa de eletrônicos Sony-Ericsson. E o sétimo foi para a Publicis, pela campanha para a Oral B.


http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/06/23/relacoes+publicas+garante+primeiro+leao+para+o+brasil+em+cannes+6903935.html

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Comunicação: ferramenta fundamental para o líder


Reinaldo Passadori

Uma empresa é formada por pessoas.

Uma empresa líder é formada por pessoas que a tornaram líder e, consequentemente, exercem grande influência sobre as demais pessoas, não só na visão dos negócios, mas principalmente na canalização de esforços e direcionamentos das atitudes para que objetivos sejam alcançados.

Entre as características principais que tornam uma pessoa líder, ou seja, a capacidade de influenciar o comportamento humano destaca-se:

- consciência da missão;
- capacidade de pensar grande e ser um visionário;
- capacidade de tomar decisões;
- capacidade de administrar mudanças;
- sensibilidade;
- flexibilidade.


Vivemos em uma época com novas regras, novos padrões que clamam por líderes, que possam viver nesse ambiente de mudanças, ambigüidades e promover criatividade, entusiasmo e inovação.

Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto, respeitado e admirado.

Ora, estamos falando da capacidade do líder em se comunicar com os seus liderados (lembre-se que para haver um líder é fundamental que haja liderados), ou seja, outros seres humanos com seus objetivos pessoais, seus medos e suas carências.

A habilidade de se comunicar é reflexo do seu poder pessoal de influenciar os seus liderados.

A questão fundamental dessa reflexão é: Um líder é líder porque se comunica, ou, o desenvolvimento da capacidade de comunicação que torna alguém líder?

Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar.

Um das principais realizações que um líder pode ter, é ajudar as pessoas no seu processo de mudanças e através da mudanças, vê-las prosperar e crescer.

Para exercer tal influência de até modificar a vida das pessoas, o líder deve ter grande sensibilidade para perceber cada ser humano como verdadeiramente é, inspirar confiança de forma a ter seguidores.

A pergunta mais importante: Podemos nos tornar líderes?

Algumas pessoas, através do seu estilo marcante e presença pessoal, não precisam fazer absolutamente nenhum esforço. São notadas, carismáticas, quando falam são ouvidas e respeitadas naturalmente, espontaneamente. Outras precisam fazer um maior esforço, cuidar mais da aparência, exercitar a empatia, reforçar a sua coragem e segurança, aprender a apresentar de forma organizada e objetiva os seus pensamentos, em alguns casos mais específicos, trabalhar a voz e a expressão corporal; melhorar a gramática e o vocabulário, aprender a sorrir, ouvir, perceber detalhes das outras pessoas e, constantemente aguçar sua sensibilidade e humildade para aprender.

Para isso, uma boa sugestão é observar como pensam e agem as pessoas que em determinado contexto, exerceram papéis de liderança. Certamente nos surpreenderemos com elas, pois não são pessoas extraordinárias, mas sim seres humanos que tem sensibilidade, sentem medo, raiva, alegria e podem até se sentir frustrados de vez em quando.

Proponho ainda uma reflexão através de algumas perguntas:

- Você se julga um líder?
- As pessoas (em determinado contexto) o/a reconhecem como líder?
- O que é necessário para ser um bom líder?

Sugiro que você reflita a respeito e desenvolva a sua comunicação, pois pode haver um grande líder adormecido aí mesmo, dentro de você.



Para contatar o autor: atendimento@consultores.com.br

Fonte: http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=232

Marketing de Fidelização



Rosane Severo

Essa é uma questão que preocupa muitas empresas. Para responde-la é preciso analisar alguns aspectos importantes, que são: Com que freqüência seu negócio está apto a manter contato com seus clientes para anunciar um novo produto ou serviço? Você desenvolve e mantém uma relação permanente com seus clientes desde a primeira compra? Sua empresa está preparada para recompensar consistentemente os clientes que compram com freqüência? Você conhece seus clientes?

Já é consenso que o caminho para desenvolver uma boa estratégia de marketing, está em identificar os clientes mais fiéis e estabelecer uma relação sólida com eles. Trata-se de um modo bastante efetivo de solidificar a marca de seu produto ou serviço.

É fato já comprovado que desenvolver relações sólidas com seus clientes aumenta vendas e reduz despesas, porque conquistar novos clientes custa muito mais caro do que manter os já existentes. Muitas empresas ainda não dimensionam corretamente o poder de um banco de dados, com informações completas e atualizadas sobre seus clientes.

Estratégias de marketing baseadas na fidelização de clientes já existem com sucesso há algum tempo. Um bom exemplo são os programas de milhagem das companhias aéreas. A maioria das companhias vem oferecendo milhagem gratuita para quem viaja sempre em seus aviões. Trata-se de um método bastante eficaz, encontrado por essas empresas aéreas, para manter a lealdade de seus clientes.

Será que todas as empresas deveriam implementar programas de fidelidade em seus esforços de marketing? O marketing de fidelização é uma estratégia com resultados em longo prazo e que requer compromisso da empresa com ela. Diferente de promoções que podem durar apenas algumas semanas, o marketing de fidelização pode perdurar e trazer resultados para um negócio durante vários anos. Se sua empresa não puder assumir um compromisso de longo prazo, então será difícil desenvolver uma bem sucedida estratégia de marketing de fidelização.

É importante lembrar, que as recompensas oferecidas por uma empresa a seus clientes como retribuição pela fidelidade, necessitam ter um enorme valor agregado. Não precisa necessariamente oferecer uma recompensa tangível.

Estudos indicam que bonificações tipo tratamento diferenciado ou o reconhecimento da fidelidade podem causar grandes impactos e aceitação entre os clientes. Seja criativo nas suas recompensas. Quantas vezes você recebeu um "cartão de plástico, de sócio preferencial" com um número de toll-free na parte de trás e que não agregou nenhum valor? E mais, não prometa o mundo. Se você não pode entregar o que prometeu, você poderá danificar seriamente a reputação e a credibilidade de sua empresa.

Marketing de Fidelização

Quando se comunicar com seus clientes, faça isso de forma genuína e não genérica. Enviar uma correspondência que começa com “Prezado Cliente", não surtirá o mesmo efeito que "Prezado João". Lembre-se de que você está tentando iniciar uma sólida e freqüente relação e que a premissa de comunicação para estratégias de marketing de fidelidade bem sucedidas é o 1to1, a personalização.

O aspecto mais importante de uma bem sucedida estratégia de fidelização é oferecer valor agregado ao cliente. É necessário examinar cuidadosamente seu produto ou serviço e questionar se ele vai interessar a alguém mais de uma vez. Se você não oferece um produto ou serviço de excelente qualidade, sua estratégia de marketing de fidelização está fadada ao fracasso.

Marketing de fidelização não é uma estratégia aplicável a todos os negócios. Ela normalmente se aplica a negócios que oferecem produtos e serviços com altos índices de repetição de demanda.

O negócio precisa atuar numa área onde é difíceis distinguir entre ele e seus competidores, para usar uma estratégia de marketing de fidelização de forma efetiva. Se você tem um monopólio em seu negócio, não faz sentido implementar essa estratégia.

O lado ruim de aplicar uma estratégia de marketing de fidelização é que, uma vez que seus competidores percebam que você está sendo bem sucedido, eles saltarão no mesmo barco imediatamente. Podendo tornar a sua estratégia sem sentido, se todo o mundo estiver fazendo igual. Por isso é que uma estratégia de marketing de fidelidade necessita ser bem planejada e constantemente reaplicada ou atualizada em conformidade com as expectativas de seus clientes.

O marketing de fidelização está dando os seus primeiros passos na Nova Economia. Muitos programas de fidelização evoluem neste momento e outras tantas empresas planejam aplicar essa estratégia de longo prazo em seus esforços de marketing.

Será que seu negócio deve ser o próximo?

Marketing de Percepção


Tom Coelho

“Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência.”
(Chuck Lieppe)


Primeiro foi a Enron, gigante do setor energético e 7ª maior empresa dos EUA em faturamento, arrastando consigo a Arthur Andersen, uma das “Big Five” em consultoria e auditoria no mundo. Depois veio a WorldCom, 2ª maior operadora de telefonia a distância no país de Tio Sam, acionista com 25% de participação na verde-amarela Embratel. Agora somos surpreendidos, nós e mais 36.000 funcionários em 30 países, pela insolvência de uma multinacional reconhecida pela qualidade de seu leite, sucos, biscoitos, molhos e derivados. O elefante, não é mais, fã de Parmalat.

Maquiar balanços contábeis não virou moda. Sempre foi. Empresas fraudam, executivos mentem, auditores omitem, analistas recomendam. Como diz o velho adágio popular, papel aceita tudo.


O mundo de Narciso

Vivemos num mundo governado pela ditadura da imagem. O triunfo da estética sobre a moral. Não são apenas as empresas encasteladas em suntuosas sedes, dotadas de marcas, logos e slogans cativantes, com suas campanhas publicitárias milionárias, seus demonstrativos financeiros reluzentemente azuis, suas estratégias comerciais expansionistas e suas políticas de incentivo que convertem, por decreto, “recursos humanos” em “talentos humanos” – até que a cortina de fumaça seja desanuviada –, que logram a sociedade.

O mundo de Narciso afeta, as pessoas como as corporações. Você é tão belo quanto seus trajes e seu último corte de cabelo possam sinalizar. Tão bom quanto a procedência dos diplomas e a fluência em inúmeros idiomas possam indicar. Tão valorizado quanto a competência demonstrada e os resultados apresentados possam parecer.

Em tempos passados, ocasião que meus olhos não se atrevem a enxergar, a “embalagem” era menos representativa. As empresas eram aquilo que produziam. As pessoas eram o que demonstravam. A palavra valia tanto que bastava limitar-se ao “fio do bigode”. Éramos mais essência. E mais essenciais.

Os tempos modernos trouxeram a velocidade da comunicação, o excesso de informação, a imprescindibilidade dos contratos. Estradas mais largas, carros mais rápidos pelo preço de imóveis, em trânsitos mais congestionados e caóticos. Condutores perfumados com fragrâncias que custam o equivalente a três salários mínimos, vestindo ternos de valor similar a um ano de serviço árduo de um trabalhador braçal.

Houve uma época na qual os preços eram formados para remunerar custos e proporcionar uma margem de lucro. Havia mais oferta do que demanda. A equação inverteu-se e o preço passou a ser ministrado por esta entidade denominada consumidor. Hoje, preços são dados por pedaços minúsculos de tecido chamados etiqueta, marcas grafadas nas hastes de óculos, grifes estampadas no visor e na pulseira de relógios.



O mundo de Quimera

Por extensão, nossos relacionamentos pessoais espelham este mundo midiático que nos cerca. Como nos ensina um provérbio russo, “Não amamos as pessoas porque elas são bonitas, mas porque nos parecem bonitas porque as amamos”. O segredo da conquista é, singelamente, contemplar a fantasia.

O poeta francês André Breton dizia: “O que a gente esconde é mais ou menos o que os outros descobrem”. Bem adequado para quem escreveu o Manifesto Surrealista...

Balanços fraudados, currículos forjados, amores burlados. Vidas vividas na ilusão, imaginadas como devaneios à luz de uma quimera.

A Quimera era um monstro mitológico com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. Imagem nada agradável. Imagem que, mais cedo ou mais tarde, materializa-se, ao cair do véu da percepção que não carrega consigo conteúdo, sinceridade e paixão.



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Estratégia para treinamento de resultados.


Jansen de Queiroz Ferreira

Sempre me questionei porque organizações públicas ou privadas que disponibilizavam: Tecnologia, Conhecimentos, Técnicas e Equipamentos, nem sempre têm sucesso financeiro e de relacionamento com seus diversos públicos.



Isso é não são nem eficiente e nem eficazes ou quando muito são eficientes sem serem eficazes ou vice e versa. Outro questionamento é por que treinamento com notáveis consultores não produzem o resultado que a organização e o grupo esperavam obter? Normalmente, no período de treinamento, ocorre uma embriagues de conhecimento seguido de uma ressaca de frustração. Destes questionamentos emergiram algumas hipóteses que indicam os porquês do descolamento entre o treinamento e os resultados esperados.

1 – A carência de conceitos sobre, por exemplo: qual conceito de homem, de poder, de gerencia, de bom senso, de controle, de feedback e motivação está sendo utilizado ou presente de forma subjacente; de como é percebido o erro, etc. Conceitos que contribuem para condicionar a atuação de todos os agentes organizacionais, do nível mais alto ao nível mais baixo da estrutura hierárquica,

2 – A grande maioria dos consultores assume, equivocadamente, que todos os agentes organizacionais possuem uma equilibrada relação eu x eu, ou dito de outra maneira, que mantenham consigo um saudável diálogo interior.

Estratégia para treinamento de resultados.

Os fracassos ou os resultados pífios da maioria dos treinamentos dos quais participei como treinando e dos depoimentos de colegas das associações profissionais das quais fui diretor reforçam as hipóteses aqui levantadas. Se as carências emocionais e conceituais não forem pelo menos colocadas para reflexão dos membros do grupo como a origem do sucesso ou do fracasso pessoal, do grupo e da organização, todos os recursos disponibilizados serão, quando muito, subaproveitados, com manifesto prejuízo para o indivíduo, para o grupo, para a organização e para a sociedade como um todo.

A organização privada tem como função social mais relevante gerar lucro para a sua sobrevivência, para seu crescimento, para a manutenção e geração de novos empregos, para pagar os tributos e remunerar, atrativamente, àqueles que nela investiram. A administração pública deve ter lisura no uso eficiente e eficaz dos recursos dos contribuintes, serem eficaz nas suas funções de atividades-fins clássicas e, no Brasil, deve esforçar-se para contribuir de forma efetiva na transformação do contribuinte em contribuinte-cidadão.



Não devem prevalecer-se da sua posição de autoridade ou de poder para impor sacrifícios espúrios aos contribuintes, decorrentes de uma má gestão, de uma estrutura organizacional desequilibrada ou de inadequado treinamento do servidor público. Estudiosos da teoria das organizações indicam como restrição mais severa não a escassez de capital, mas a de talentos profissionais competentes, treinados, motivados para o trabalho, para assumir riscos necessários e com ousadia para inovar. Certamente, encontrar todas essas características num só profissional não é tarefa fácil. A criação e a manutenção de equipes produtivas pode ser uma alternativa válida para suprir a organização das qualidades que compõem a idealização de “super profissional”.

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Estratégia para influenciar pessoas - e também pela qual somos influenciados.


Reinaldo Passadori

Influenciar pessoas é um dos grandes desafios do profissional que deseja ver reconhecidos os seus talentos e seu potencial. Em qualquer contexto ou cenário, seja, em reuniões, vendas, negociações, entrevistas, relacionamentos social formal ou informal, a grande meta é causar impacto positivo, fazer-se entender, vender, conseguir um bom resultado em uma negociação ou o voto em uma eleição. Entretanto, como as pessoas recebem ou percebem as nossas mensagens?

Cabeça
Quando nos referimos à cabeça, significa que a mensagem transmitida possui lógica, coerência, é moldada sob a égide do cartesianismo e da racionalidade. As informações são irrefutáveis, há uma evidente coerência entre os argumentos, métodos, comparações e evidências matemáticas e físicas. É a linguagem das evidências, da fala objetiva, da decisão baseada em provas, das ciências exatas, do sistema binário dos computadores, dos softwares, da tecnologia, da informação precisa e das estatísticas.

Estômago
É um símbolo para representar a satisfação das necessidades primordiais das pessoas. Uma boa ilustração é a escala das necessidades de Maslow, ou seja, os fatores motivacionais que impulsionam as pessoas a realizarem ações para a satisfação de suas necessidades. Trata-se de necessidades relacionadas com a subsistência, sobrevivência e segurança. Em uma escala ascendente, após suprirem-se as necessidades básicas, busca-se saciar outras de cunho social, tais como reconhecimento, aceitação e auto-realização.

Outra forma de tornar apresentações interessantes no tocante a dar utilidade e despertar motivação é demonstrar os benefícios que as pessoas obterão advindos de sua exposição. Não importa o tipo, tamanho, a forma ou a estratégia, mas o benefício que proporciona satisfação, ínfima que seja, de necessidades de uma pessoa.

Coração

Apesar de cada pessoa ser diferente da outra, muito distinta em suas percepções e formas de processar e interpretar os estímulos recebidos, cada um a seu modo aprecia a beleza em suas diversas manifestações através da arte. É a linguagem das emoções, da sensibilidade, do estímulo que nos comove e inspira.

As palavras têm força e poder não apenas no tocante à mensagem, mas à maneira como são expressas. A própria história é recheada de exemplos de grandes oradores que inspiraram, persuadiram, influenciaram e mobilizaram povos inteiros a realizarem grandes feitos através de sua capacidade retórica para instigá-los.

Provocar, estimular emoções não apenas as positivas ou que resultem em pena, compaixão ou amor, mas também as que suscitem ódio, raiva ou terror, se bem administradas, tornam simples apresentações em magníficas e empolgantes peças de oratória, além de gerarem mudanças de atitudes e comportamentos.

Imagine se, ao invés de utilizar apenas um desses campos, você conseguir os três, isto é, comunicar-se com a cabeça, o estômago e o coração das pessoas simultaneamente. Esse é o momento em que se descobre o poder e a força dos grandes comunicadores que o mundo conheceu, conhece e conhecerá.



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